sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os Organismos Geneticamente Modificados, vistos de uma outra perspetiva

Os Organismos Geneticamente Modificados, os OGM, têm sido alvo de uma enorme oposição da opinião pública ao longo das últimas duas décadas. Muitas pessoas acreditam que os OGM são prejudiciais para a sua saúde e que prejudicam o meio ambiente.

A evidência científica existente sobre os OGM tem provas de que são seguros na alimentação e trazem benefícios ambientais, tornando a agricultura mais sustentável.

Então porque há uma discrepância entre o que a ciência diz sobre os Organismos Geneticamente Modificados e o que as pessoas pensam?

Recentemente o filósofo Stefaan Blancke, juntamente com um grupo de belgas especialistas em biotecnologia e filósofos da Universidade de Ghent, publicaram um artigo sobre as representações negativas dos OGM argumentando que são convincentes e generalizadas

De acordo com os autores são várias as crenças e emoções que afetam a perceção das pessoas em relação aos OGM: essencialismo psicológico; propósitos e intenções do uso dos OGM; nojo e repulsa. Todos estes fatores têm um enorme impacto na visão das pessoas sobre estes produtos.

Quando entramos no domínio da intuição e das emoções, que nem sempre são conscientes, mas que fazem parte do funcionamento normal de qualquer mente humana, torna-se mais fácil pensar sobre tais representações.

Estas representações negativas sobre os OGM que normalmente são captadas pela nossa atenção, são facilmente processadas e recordadas, aumentando a probabilidade de serem transmitidas e tornadas populares, mesmo que por vezes não sejam totalmente verdadeiras. Assim, muitas pessoas opõem-se aos OGM, simplesmente, porque em parte, faz sentido que representem uma ameaça.

Claro que um OGM em particular pode ter efeitos indesejados, o que também pode acontecer com um produto de agricultura biológica ou convencional. Os riscos e benefícios devem ser avaliados caso a caso, independentemente do processo.

Atualmente as evidências científicas têm mostrado que o uso de OGM é seguro. Por outro lado, a base emocional e intuitiva de sentimentos anti-OGM impedem as pessoas de fazerem essas distinções, sendo que na maioria dos casos tomam especial atenção aos efeitos indesejados quando estes são provenientes de produtos geneticamente modificados.

O impacto das crenças e emoções no entendimento das pessoas e, atitudes, em relação aos OGM tem importantes implicações para a comunicação e educação científica. Pois a mente está propensa a distorcer ou rejeitar informações científicas em favor das crenças mais intuitivas, simplesmente transmitir os factos não irá necessariamente convencer as pessoas da segurança, ou benefícios dos OGM, especialmente se as pessoas foram submetidas a situações emotivas, como a propaganda anti-OGM.

A longo prazo, a educação a partir de uma idade jovem e, especificamente destinada a lidar com equívocos comuns pode imunizar a população contra mensagens anti-OGM infundadas. Outras preocupações podem ser abordadas e discutidas no contexto mais amplo de práticas agrícolas e sobre o lugar da ciência e da tecnologia na sociedade.

Como sempre é de extrema importância que as nossas decisões sejam baseadas em informação científica credível e não suportadas por crenças e emoções ou mesmo por informações que não são comprovadas cientificamente.

Fonte de informação: Texto adaptado de Scientific Magazine, agosto de 2015, disponível em: http://ift.tt/1EzL0ea    Créditos da imagem: http://ift.tt/1RDj8Aw

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Todos unidos pela saúde!

A chegada de um novo ano é, invariavelmente, uma oportunidade para nos renovarmos e projectarmos no futuro os nossos maiores anseios. Neste novo ano de 2016 desejemos que a promoção da saúde seja uma missão de todos nós em conjunto e que não seja vista como uma questão individual e da responsabilidade só daqueles que já foram directamente afectados pela doença. Desejemos também que a promoção da saúde seja vista de uma forma mais vasta pois são muitos os factores que contribuem para o aumento daquelas que são actualmente as principais causas de morte prematura no nosso país e todos esses factores devem ser considerados conjuntamente.

Nesta perspectiva e relativamente ao cancro, em particular, uma equipa de investigadores Brasileiros levou a cabo uma pesquisa visando estudar o impacto das campanhas de prevenção do cancro na mobilização, ou imobilização das pessoas para a adopção de hábitos de vida saudáveis e preventivos.

As conclusões do referido estudo sugerem que muitas campanhas ainda conduzem a que se faça uma associação mental do cancro à ideia de morte, bem como à responsabilização de cada pessoa, como se de um problema individual se tratasse. Tais aspectos parecem conduzir a um certo sentimento de impotência e imobilização. Os autores sugerem, pois que as referidas campanhas passem a apresentar o cancro como um problema colectivo e enfatizando as possibilidades de cura, ou seja, desmistificando a ideia de que o cancro é inevitavelmente uma fatalidade.

A importância das campanhas na promoção da saúde e prevenção do cancro

Outro aspecto interessante, mencionado neste estudo, é a sugestão de um maior enfoque das campanhas na importância de cuidarmos de nós mesmos, no sentido de uma maior auto-estima e consequentemente da promoção da saúde e não na perspectiva do evitamento da doença. Se no imediato a diferença parece ténue, na realidade é uma grande diferença na medida em que no primeiro caso a nossa mente está focada na promoção da saúde e no segundo caso está focada na doença, com todas as reacções defensivas que isso pode provocar, nomeadamente, a reacção de negação e evitamento de toda a informação que se relacione com o cancro, pelo facto de a mesma gerar emoções como o medo ou o abatimento provocado pelo sentimento de impotência.

Os investigadores concluem, por fim, que apesar da necessidade de realizar mais estudos similares, na elaboração de campanhas de prevenção do cancro devem ser tidos em conta factores tais como: a representação social do cancro, os níveis de auto-estima dos indivíduos, a relação entre a concepção do problema como sendo individual ou colectivo, as diferenças de género e o carácter ideológico dos slogans. É sem dúvida, uma temática que merece ser mais estudada e reflectida pois não há dúvida de que se trata de um problema que nos afecta todos, directa ou indirectamente e sendo a prevenção tão importante e decisiva é fundamental que seja eficaz.

Assim, pensemos não apenas na prevenção do cancro, em particular, mas sim na promoção da saúde em geral e relativamente a esta última é sempre útil relembrar que a promoção da saúde passa por nos cuidarmos a todos os níveis. Ao nível físico, mental, emocional, espiritual ou existencial e já, agora, cuidarmos de nós a nível social e colectivo, sendo mais interventivos enquanto membros da nossa vasta comunidade. A história humana mostra-nos que sempre que conseguimos sobreviver e prosperar foi porque usámos esta magnifica arma que é a cooperação. Então, que 2016 seja o ano em que nos unimos para reclamarmos o nosso direito à saúde e a uma vida não só mais longa mas sobretudo mais plena de sentido e dignidade.

Referências: Ramos, C., Carvalho, J. E. C. D., & Mangiacavalli, M. A. S. C. (2007). Impacto e (i) mobilização: um estudo sobre campanhas de prevenção ao câncer. Ciênc Saúde Coletiva, 12(5), 1387-96.

 

 

 

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Introdução do iogurte e leite na alimentação do bebé

Actualmente existem variadíssimos documentos orientativos e fundamentados acerca da introdução alimentar no primeiro ano de vida. No entanto, verificamos divergência nas opiniões entre pediatras, enfermeiros e nutricionistas, acerca do “timing” da introdução de alguns alimentos, nomeadamente da introdução do iogurte.

Por definição, o iogurte é o produto coagulado obtido por fermentação láctica devido à acção exclusiva do Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus e do Streptococcus thermophilus sobre o leite e produtos lácteos (…) devendo a flora específica estar viva e abundante no produto final.

O iogurte é alimento completo, com proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais de entre os quais o cálcio e, as suas particularidades condicionam uma melhor absorção deste mineral, bem como uma ausência dos efeitos adversos característicos do leite em crianças com intolerância à lactose.

A importância do cálcio na alimentação do bebé

O cálcio é necessário à formação óssea, à manutenção no desgaste ósseo, à contracção muscular e aos impulsos nervosos. O suprimento em cálcio é suficiente no primeiro ano de vida dado que a base da alimentação é láctea. Se houver modificação nas recomendações na ingestão de cálcio será no sentido da diminuição ligeira do aporte como já foi proposto. O leite ou o iogurte não devem acompanhar as refeições ricas em ferro, do almoço e do jantar.

Geralmente, o conteúdo de proteínas do iogurte é maior do que o do leite, devido à adição de leite desidratado durante o processamento, por isso é mais facilmente digerida devido à acção proteolítica das culturas lácteas e do tratamento térmico, que promove a coagulação das proteínas do leite. Possui um papel pré e probiótico, protege de infeções intestinais e regulariza a flora bacteriana.

O leite de vaca na sua natureza não deve ser introduzido antes dos 12 meses. Introduz-se entre os 24 e 36 meses, preferencialmente. Por ser rico em gorduras saturadas e pobre em ácidos gordos insaturados, é de difícil digestão e alergénio. No entanto, devido às características do iogurte é possível a sua introdução aos 9 meses num lanche, em alternativa ao leite ou papa. Deve ser natural, sem aromas nem quaisquer aditivos de açúcar (os adocicados) ou de natas (os cremosos).

Referências: Portaria nº 742/92 de 24 de Julho; Valor nutricional do iogurte. Colecção E-books APN: N.º 28, Maio de 2013; Acta Pediátrica Portuguesa. Vol. 43, n.º 5 Setembro / Outubro 2012 Suplemento II.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A fisioterapia na oncologia: movimentar para sobreviver

A fisioterapia orientada para a oncologia é uma terapia que está a ser requisitada no sentido de melhorar a qualidade de vida: antes de uma intervenção cirúrgica, após e ao longo de todo o tratamento oncológico.

Há algumas décadas atrás, a grande preocupação médica em relação ao cancro era a sobrevivência dos pacientes, hoje essa preocupação estende-se à qualidade de vida do paciente durante todo o processo.

A fisioterapia pode ser recomendada para várias situações oncológicas: cancro da mama, tumores da cabeça e pescoço, tumores ginecológicos e patologias que advêm do sistema músculo-esquelético.

A fisioterapia é fundamental no tratamento e na recuperação dos pacientes oncológicos por oferecer um acompanhamento em distintas alterações que podem surgir. Entre elas destacam-se:
– diminuição da amplitude articular do braço do lado da mama afetada;
– diminuição da força muscular;
– alterações posturais;
– alterações da sensibilidade;
– desenvolvimento de linfaedema;
– aderências da parede torácica e cicatriz;
– dor.

No cancro da mama, a fisioterapia tem um papel importante na orientação do paciente antes da cirurgia, no pós-cirúrgico imediato com exercícios primordiais que o paciente pode realizar para recuperar as amplitudes dos membros superiores e diminuir a dor, assim como prevenir complicações como o linfedema.

Nos tumores ginecológicos, os pacientes podem ficar com alterações físicas, e nestes casos o papel da fisioterapia é importante para diminuir as alterações de sensibilidade, a dificuldade em caminhar, a incontinência urinária e no linfedema dos membros inferiores. Nestas situações o fisioterapeuta trabalha com exercícios respiratórios, posicionamento do paciente e procura prevenir complicações funcionais estimulando uma recuperação rápida.

Nos cancros da cabeça ou do pescoço, a fisioterapia deve de ser iniciada de imediato no pós-operatório para que se possa prevenir e tratar edemas localizados, alterações respiratórias e ajudar a diminuir a dor. Nesta patologia, o fisioterapeuta trabalha os movimentos da cervical para que se possa aumentar e preservar os movimentos da cabeça, mobiliza os membros superiores e trabalha a diminuição do linfedema.

Os procedimentos mais utilizados pela fisioterapia no tratamento de doenças oncológicas são: drenagem linfática manual, mobilização com exercícios ativos, passivos e ativo-passivos, alongamentos, exercícios respiratórios, treino de marcha e de equilíbrio, reeducação postural, entre outros.
Concluindo, no tratamento destas patologias é importante a mobilidade, para evitar que as alterações que surgem com a doença se agravem, mas acima de tudo para que haja uma boa qualidade de vida nos pacientes oncológicos.

Referências: BOX, R. Rehabilitation After Breast Câncer, in Sapsford, R Bulloch-Saxton,J Marcwell, S. Women´s Heslth- A textboock for Physiotherapist. WB Saunders Company, Ltd.1999.; BOX, R.C. REUL-HIRCHE, H.M. BULLOCK-SAXTON, J.E. FURNIVA, C.M. Shoulder movement after breast cancer surgery: results of a randomised controlled study of postoperative Physiotherapy, Brest Cancer Res Tret. Vol 75, pg. 35-50. Sep. 2002; Créditos da imagem: © Amir Kuckovic://www.flickr.com/photos/childofwar/4392119662

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Da fragilidade

Como qualquer outra pessoa que vive com a informação aos trambolhões, também eu sei fazer contas e concluir que, se as estatísticas dizem que um de nós, em cada três, há de ter cancro, muito provavelmente, ao longo da minha vida, viverei esta doença por dentro, seja na minha pele, seja nas de quem amo.

Não é a primeira vez que lhe sinto o cheiro, mas, por esta altura, chegou-me mais perto que nunca: entrou no peito de uma das mulheres da minha vida! Entrou, assim, de outro jeito, também no meu peito.

Esta é aquela hora das perguntas todas. Aquela em que nos pomos a olhar para todos os lados, à procura de culpados. Nesta busca frenética, há um instante em que mudamos a direção do olhar: voltamo-nos para cima. Fazemo-lo de modos muito diferentes, todos compreensíveis: há quem aponte o dedo, a barafustar e a pedir satisfações, num clamor desesperado de porquês, em fúria.

Desta vez, apetecia-me fazê-lo. Mas tenho algumas dificuldades: primeiro, sempre desconfiei desta coisa de sermos seres todo-poderosos (podemos as escolhas, é certo, mas a danada da vida continua a ser muito mais do que lógica!). Depois, vejo-me noutra inquietação: às vezes, fico assim a olhar, quietinha, a mulher cujo peito foi invadido pelo cancro e, em todas as ocasiões em que ela olha para cima, nunca a encontro zangada – vejo-lhe, na menina dos olhos, o reflexo daquele aconchego que só encontra quem procura alguém que já conhece, numa relação de peito aberto. (Suspeito que, de vez em quando, ela também olha para cima e reclama; mas fá-lo sempre, sempre em segredo – como acontece quando amamos muito alguém que fez asneira, mas que ainda assim queremos proteger de outros olhares).

A mim, resta-me aceitar a minha fragilidade e ficar bem perto, em silêncio.

Fotografia: Alexey Kljatov

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Náuseas e vómitos: como controlar durante o tratamento oncológico

controlar nauseas+vomitosAs náuseas e os vómitos podem ser efeitos secundários da quimioterapia, embora a ocorrência dependa do fármaco utilizado e do modo como ele afeta o organismo do doente. Na maioria das vezes, alterações na alimentação e a toma de alguns medicamentos, são suficientes para minimizar ou controlar a ocorrência destes sintomas.

Na presença de enjoos ao acordar, é conveniente que o doente tente comer alimentos secos, como tostas ou bolachas de água e sal. Contudo, se apresentar a boca seca e/ou lesões no mesmo local, não deverá fazê-lo.

É, também, aconselhável que, durante o dia, ingira frequentemente pequenas refeições, para que o estado nutricional não se degrade. A desnutrição reduz a tolerância aos tratamentos.

Após as refeições, se precisar descansar, o doente deve fazê-lo sentado pelo menos uma hora e não se deitar totalmente nas duas horas seguintes à refeição. Esta medida irá reduzir a probabilidade de inalação ou deglutição do vómito. Fazer respirações profundas durante o repouso poderá ajudar a ultrapassar as náuseas. Distrações, como música, um programa de televisão ou conversar com um amigo ou familiar, também podem ajudar a relaxar, minimizando a ocorrência de náuseas e de vómitos.

É comum a aversão ao sabor da carne vermelha e dos caldos da mesma. Para que a ingestão de proteínas satisfaça as necessidades, deverão ser substituídos por outras fontes proteicas, por exemplo aves, peixe e leguminosas.

Há formas de minimizar sabores e odores desagradáveis. O doente pode consumir rebuçados de limão ou de menta entre as refeições, consumir alimentos frios ou à temperatura ambiente. Deve evitar alimentos ricos em gordura, picantes ou muito doces e utilizar talheres de plástico.

Beber devagar líquidos frios, é uma estratégia que pode ser adotada, para evitar a desidratação. Outra opção pode ser o recurso a gelados de gelo ou gelatina, pelo seu alto conteúdo em água.

Após o vómito, a cada 10 minutos, é aconselhável a ingestão de uma colher de chá de líquidos frescos, passando para uma colher de sopa a cada meia hora. Se for tolerado, pode ir aumentando a quantidade. Para compensar as perdas de líquidos, o doente também poderá recorrer a cubos de gelo ou a cubos de sumo congelado.

Não só o doente como também o cuidador poderá ter um papel importante em situações de náuseas e vómitos. Assim, é importante que seja o último a preparar as refeições, tendo o cuidado de manter o local arejado e de remover ou cobrir alimentos com um cheiro forte, para evitar a acumulação de odores.

Se o doente apresentar vómitos recorrentes, o cuidador deverá pesar o doente todos os dias à mesma hora, pois uma perda de peso rápida pode ser um sinal de desidratação. Além disso, é importante que esteja atento à ocorrência de tonturas, fraqueza e confusão, também sintomas de desidratação, o que pode agravar as náuseas já existentes.

Por vezes, é necessária assistência médica num episódio de vómitos, de modo a evitar complicações maiores:

  • se o doente aspirar algum vómito;
  • tenha vomitado mais de três vezes por hora durante três ou mais horas;
  • tenha vómitos com sangue ou com algo que se assemelhe a borras de café;
  • não consiga ingerir líquidos, pelo menos mais de quatro copos de líquidos ou o equivalente em cubos de gelo por dia;
  • não coma há mais de dois dias;
  • não consiga tomar os medicamentos em consequência dos vómitos;
  • se apresente fraco, tonto ou confuso;
  • perca um ou mais quilogramas em um a dois dias;
  • apresente urina escura ou não urine tão frequentemente como habitual.
Fonte de informação:American Cancer Society – www.cancer.org (acedido em dezembro de 2015); Mayo Clinic – http://ift.tt/MscwQl (acedido em dezembro de 2015). Fontes de imagens: http://ift.tt/1mzD1uQ; http://ift.tt/1OGaksY

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