quinta-feira, 28 de abril de 2016

Open Call: procuramos colaboradores, cientistas e criativos

Este é o primeiro open call ou convite público para apresentação de candidaturas para colaboração com o projeto online Stop Cancer Portugal – adotar um estilo de vida saudável.

Se gosta de ciência e é criativo, este convite é para si. Procuramos novas ideias com respostas científicas, novas formas de divulgar informação para a promoção da saúde, para que qualquer pessoa possa beneficiar da utilidade dos diferentes campos da ciência na sua rotina diária. Para mudar atitudes, hábitos e comportamentos diários são precisas respostas fáceis de aplicar.

O Stop Cancer Portugal convida-o a apresentar a sua candidatura, oferecendo a oportunidade de colaborar no desenvolvimento do seu projeto educativo com um grupo interdisciplinar de colaboradores.

Criado em 2010, o Stop Cancer Portugal – adotar um estilo de vida saudável, partilha conhecimento e disponibiliza informação suportada pela ciência, sobre diversas áreas ligadas à prevenção do cancro, tais como a promoção da saúde, a nutrição e alimentação, a psicologia e o desenvolvimento pessoal, a atividade física, para servir a comunidade de leitores que procura informação em português.

A diversidade do capital intelectual é essencial para encontrar novas perspetivas, reunir mais informação e conhecimento científico que contribuam para motivar a população portuguesa a concentrar-se na promoção da saúde, na adoção de hábitos saudáveis e para que seja possível a prevenção do cancro e das doenças associadas ao estilo de vida, requisitos essenciais na melhoria da qualidade de vida.

Venha colaborar com uma equipa que procura conhecimento científico, criatividade e inovação, num projeto que valoriza a diversidade para apoiar a sua missão e reforçar o compromisso de criar uma sociedade informada, responsável e saudável.

Também pretendemos estabelecer parcerias com projetos realistas e eficazes com o objetivo primário da prevenção do cancro.

Os novos colaboradores devem ser detentores de pelo menos uma graduação universitária. As áreas prioritárias, neste momento, para apoiar a evolução da equipa do Stop Cancer Portugal são nas seguintes áreas científicas: ciências do desporto, ciências do exercício físico, exercício clínico, atividade física e saúde, enfermagem, medicina e outras ciências da vida.

Por favor envie um resumo curricular conjuntamente com uma proposta de trabalho que pretenda desenvolver como colaborador até 30 de junho de 2016 (sexta-feira).

Depois da avaliação de todas as propostas recepcionadas, responderemos a todas as candidaturas mas, apenas três, das melhores propostas de cada área de conhecimento serão sujeitas a uma entrevista.

Envie a sua candidatura para geral@stopcancerportugal.com.

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sábado, 23 de abril de 2016

O yoga no cancro da mama

O yoga oferece suporte físico, psicológico e espiritual a pacientes com cancro da mama, durante o tratamento oncológico, no pós tratamento, e também para os cuidadores.

Fatores como o stress, ansiedade, medo e angústia, associados ao cancro, motivam muitas vezes a procura de técnicas de apoio a nível físico, mental, emocional, e até mesmo espiritual. Também é comum colocar-se em questão vários aspetos da vida e procurar ferramentas de autoconhecimento. O yoga pode responder a estes desafios e ser um recurso importante à medida que se conhecem e experienciam os benefícios dinâmicos da sua prática.

Durante o tratamento há cuidados a ter e para isso deve colocar diversas questões para encontrar uma aula de yoga adequada às suas necessidades. A melhor opção, a mais cautelosa, para uma maior proteção física é recorrer a aulas particulares, sem ficar exposto a ambientes mais susceptíveis a contactos com alguns vírus, por exemplo o vírus da gripe. Por outro lado permite que o professor apenas se dedique especificamente à paciente e ao seu processo.

Aulas de yoga restaurativo para pacientes com cancro da mama

Deve procurar os estilos de yoga que são mais suaves ou são frequentemente adaptados para este tipo de situações. A primeira pergunta a fazer numa escola de yoga é: existe aulas de yoga restaurativo?

Nestas aulas utiliza-se material de apoio, como cadeira, marquesa, para além das tradicionais mantas, blocos, almofadas e cintos.

Mais importante do que o estilo de yoga, no entanto, é o professor. Há muitos instrutores de yoga com formação complementar em yogaterapia ou com formação em “yoga e cancro”.

Registe alguns conselhos gerais para iniciar a prática de yoga:

  • procure um professor que o motive a aceitar o momento presente e saber viver esse momento em toda a sua plenitude e aceitação; que o estimule e ensine a ouvir o seu corpo, a conhecer os limites da sua capacidade física e emocional para que a prática de yoga seja plena. Procure alguém que o faça sentir-se confortável, com a aula e consigo mesmo. Cada aula deve assemelhar-se a uma conquista e não a um conjunto de posturas e técnicas de respiração e meditação, que não encaixam naquilo que procura.
  • nem todos os estilos de yoga são apropriados para esta fase da vida. Evite as práticas intensas pois essas provocam o aumento da produção de cortisol, a hormona do stress, exatamente o que não precisa nesta fase da sua vida.
  • é aconselhável consultar o seu médico antes de se envolver na prática do yoga, ou em qualquer outra atividade física. O ideal é conseguir com que o médico e o professor de yoga conversem um com o outro e possam definir para si o melhor plano para a sua recuperação.

Dê o maior número de informações possíveis, sobre a sua doença, para que o professor possa apoiar da forma mais eficaz.

Referências: Yoga for Breast Cancer patients and survivors (2010), by Yoga Seeker; Thriving After Breast Cancer: Essential Healing Exercises for Body and Mind by Sherry Lebed Davis, Publicado em Setembro de 2002, Ed. Broadway; Yoga for Cancer: A Guide to Managing Side Effects, Boosting Immunity, and Improving Recovery for Cancer Survivors, by Tari Prinster, Publicado por Healing Arts Press; Foto by Julia Caesar:http://ift.tt/1FYPECc 

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

A verdade chocante sobre a sua saúde

lissa-rankinNo vídeo “A verdade chocante sobre a sua saúde”, Lissa Rankin, médica e autora do livro “A Cura pela Mente” (disponível na fnac online) defende a ideia de que a nossa saúde depende de múltiplos fatores que vão muito para além das habituais recomendações referentes aos cuidados alimentares, exercício físico e vigilância médica.

Lissa Rankin deixa claro que não desvaloriza, de todo, a importância destes cuidados mas tenta ir mais longe, dando ênfase a outro tipo de cuidados, nomeadamente aqueles que visam cuidar de outras dimensões que não apenas do corpo físico.

Lissa Rankin baseia-se numa extensa revisão da literatura científica para nos demonstrar que é igualmente importante procurarmos relacionamentos saudáveis, uma atividade profissional gratificante, de conectarmo-nos espiritualmente, de estimularmos a nossa criatividade, entre outros aspetos igualmente importantes e que nos conduzem, cada vez mais, a olharmos para a saúde de um modo mais holístico.

Créditos das imagens:http://lissarankin.com/

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“A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos” - Jean-Jacques Rousseau #natureza #citações #rousseau


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sábado, 16 de abril de 2016

Fármacos para o tratamento oncológico: um longo caminho para a terapia eficaz

O desenvolvimento de fármacos para o tratamento oncológico, tal como para outras patologias, é um processo complexo e moroso que envolve princípios da investigação básica e clínica.

A investigação tem vindo a contribuir largamente para o conhecimento das causas e dos tratamentos para o cancro. Tem também, indubitavelmente, contribuído para a definição do cancro não como uma doença, mas como um conjunto de doenças caracterizadas pela divisão celular descontrolada e possuidoras de um perfil individual. Na verdade, é este perfil que determina em parte o facto de existirem terapias eficazes para alguns tipos de cancro e não para outros.

As células tumorais de diferentes tipos de cancro comportam-se de forma diferente e são possuidoras de mecanismos reguladores próprios. E são estes mecanismos próprios, que quando inibidos ou estimulados, podem resultar numa terapêutica eficaz alcançada através de fármacos desenvolvidos propositadamente para o tratamento oncológico.

Após a descoberta de um mecanismo celular num determinado tipo de cancro, inicia-se a fase de descoberta do fármaco, também conhecida por fase pré-clínica. Nesta fase, os investigadores procuram identificar ou sintetizar moléculas capazes de interagir com o mecanismo celular descoberto, ou alvo biológico, procurando assim inibi-lo ou estimulá-lo, de forma a garantir a inibição do crescimento e proliferação das células cancerígenas.

Posteriormente, os investigadores recorrem a inúmeras técnicas laboratoriais e modelos experimentais, que incluem os testes in vitro (células cancerígenas mantidas num ambiente controlado), para verificar se o fármaco em estudo tem potencial anti-cancerígeno.

Após a validação in vitro do fármaco, são realizados estudos in vivo, utilizando para tal modelos animais. Os modelos animais mais vulgarmente utilizados são os ratos e os ratinhos, mas o tipo de animal pode variar conforme o objetivo da experiência a realizar. Nesta fase, é importante estudar a farmacocinética (“percurso” do fármaco no organismo) e a farmacodinâmica, o efeito fisiológico do fármaco no organismo. Pretende-se assim, através dos estudos in vitro e in vivo, conhecer o efeito anti-cancerígeno do fármaco em desenvolvimento, bem como as suas as propriedades e efeitos adversos.

Os ensaios clínicos podem ser divididos em quatro fases

Por fim, após a obtenção de resultados na fase pré-clínica, são realizado ensaios clínicos em humanos, devidamente selecionados. Os ensaios clínicos podem por sua vez ser divididos em quatro fases. Durante a primeira fase, o fármaco é administrado a seres humanos com o objetivo de avaliar a segurança e a tolerância, bem como a posologia e forma de administração do fármaco. Na segunda fase, pretende-se estudar a eficiência terapêutica, intervalo de dose, cinética, metabolismo, segurança, efeitos secundários e potenciais riscos do fármaco. Na terceira fase, pretende-se registar os mesmos parâmetros mas em populações maiores. Por último, após o registo do medicamento e pedido de autorização para comercialização, inicia-se a quarta fase. Esta fase, também conhecida por fase de pós comercialização, pode envolver milhares de indivíduos e pode durar vários anos.

O processo de desenvolvimento de um medicamento é complexo, muito longo e tem elevado custo. Para além disto, vale a pena referir que uma grande percentagem de moléculas identificadas ou sintetizadas não chegam sequer à fase clínica. É, no entanto, a curiosidade e a vontade de procurar terapêuticas eficazes que estimulam os investigadores a procurar novos alvos biológicos e novas moléculas modeladoras do complexo comportamento tumoral.

Referências: Begley CG, Ellis LM. Drug development: raise standards for preclinical cancer research. Nature. 2012;483(7391):531–3.; DiMasi JA, Hansen RW, Grabowski HG. The price of innovation: new estimates of drug development costs. J Health Econ. 2003;22(2):151–85.

 

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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Fisioterapia respiratória no cancro do pulmão

A fisioterapia respiratória em pacientes ou ex-pacientes com cancro do pulmão tem como objetivo melhorar ou manter a sua condição física.

É um tratamento que deve iniciar-se na fase de internamento hospitalar e prolonga-se até o doente se encontrar em regime de ambulatório.

Os exercícios respiratórios ajudam a melhorar a ventilação e a expansão pulmonar e desta forma a promover o alívio da dispneia, a falta de ar.

Fazem parte desta terapia exercícios com os membros superiores e inferiores, em virtude de estes pacientes apresentarem encurtamento da musculatura dos braços. Realizam-se exercícios com as pernas para promover o aumento da tolerância ao exercício e a melhoria da capacidade respiratória.

A fisioterapia pode ser fundamental no tratamento de pacientes diagnosticados com cancro do pulmão, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.

ReferênciasCesario A, Ferri L, Galetta D, Pasqua F, Bonassi S, Clini E, et al. Post-operative respiratory rehabilitation after lung resection for non-small cell lung cancer. LungCancer. 2007;57(2):175-80.; Ganz PA, Lee JJ, Siau J. Quality of life assessment: an independent prognostic variable for survival in lung cancer. Cancer. 1991;67(12):3131-5.
Créditos da imagem:http://ift.tt/1Sf5ZPw

 

 

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sábado, 9 de abril de 2016

Qual é a relação entre leite de vaca, glúten e autismo?

O autismo é uma das alterações de desenvolvimento mais graves na infância e tem etiologia desconhecida.

Segundo a classificação das doenças mentais e de comportamento pela Organização Mundial de Saúde, autismo é uma alteração do desenvolvimento da criança, que permanece ao longo da sua vida, definido de acordo com as características comportamentais, que resulta da deficiência na comunicação social, interacção social reciproca, comportamentos repetitivos e restritivos e pensamento imaginário.

Algumas das intervenções psico educacionais foram consideradas produtivas, no entanto não têm um fundamento científico.

Hipótese para explicar os sintomas do autista

Uma das hipóteses, colocada pelas neurociências primeiro por Panksepp J. e mais tarde por Reichelt e Knivsberg, para explicar os sintomas do autista, é a teoria do excesso de peptídeos opióides. Esta hipótese defende que quantidades excessivas de opióides endógenos, provocadas pelas proteínas da dieta contribuem para a fisiopatologia do autismo. Em tentativas frustradas dos pais no sentido de encontrar um tratamento, muitos adotaram dietas para os seus filhos isentas de caseína e de glúten.

De acordo com a hipótese de Reichelt e os seus colaboradores, os péptidos derivados da caseína e do glúten têm um papel etiológico no desenvolvimento da doença. Amostras de urina de 24 horas de crianças autistas revelaram um aumento de péptidos de excreção de baixo peso molecular e um aumento dos níveis de opióides no fluido cérebroespinal.

A equipa de Reichelt concluíu que a caseína tem uma estrutura química semelhante á do glúten e por isso, a possibilidade de hipersensibilidade a um deles aumenta a probabilidade de hipersensibilidade a ambos.

As proteínas do leite (caseína) e do trigo (glúten) foram apontadas como de digestão incompleta por deficiência enzimática que posteriormente deu origem á identificação na urina de pequenos péptidos neuroactivos como a β-casomorfina (Tyr-Pro-Fen-Pro-Gli-Pro-Ile) derivada da caseína e a gliadinomorfina (Tyr-Pro-Gln-Pro-Gln-Pro-Phe) derivada do glúten.

No entanto, numa revisão mais recente de literatura feita pela Cochrane Collaboration publicada na The Cochrane Library (uma revista de alto nível em evidência científica), com objectivo de determinar a eficácia de dietas isentas de glúten e/ou caseína na melhoria do relacionamento cognitivo e social de indivíduos com autismo, vem concluir que a evidência da eficácia deste tipo de dietas era muito baixa e pouco clara, sendo necessário mais estudos, com uma amostra de casos aleatória, homogénea e em maior número.

Referências: 1. The ICD-10 Classification of Mental and Behavioral Disorders – Diagnostic Criteria for Research. World Health Organization. [Online] 1993. 2. J., Panksepp. Trends Neuroscience. 1979, pp. 2: 174-177.3. Reichelt, WH, et al., et al. Urinary peptide levels and patterns in autistic children, from seven countries, and the effect of dietary intervention after four years. Developmental Brain Dysfunction. 1997, pp. 10: 44-55.4. Millward, C., Ferriter, M. e Calver, S. Gluten – and casein-free diets for autistic spetrum disdorder. Cochrane Database Syst Ver. 2004.5. Kurek, M., et al., et al. A naturally occurring opioid peptide from cow’s milk, beta-casomorphine-7, is a direct histamine releaser in man. Int Arch Allergy Immunol. 1992, pp. 115-120.6. Cass, H., Gringras, P. e March, J. Absence of urinary opioid peptides in children with autism. [ed.] 93(9). Arch Dis Child. Sep de 2008, pp. 745-50. 7. Millward C. , Ferriter M. , Calver S. J. , Connell-Jone G. Gluten- and casein-free diets for autistic spectrum disorder (Review). The Cochrane Collaboration, The Cochrane Library 2009, Issue 1.; Créditos da imagem:Daniella Birtley for metro em http://ift.tt/1N38i0e

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dia Mundial da Saúde 2016: seja super para vencer a diabetes!

No Dia Mundial da Saúde de 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta-nos para o impacto da diabetes na saúde pública e coloca-nos o desafio: ajudar a travar o aumento da diabetes. Como?
Com um comportamento super para vencer a diabetes!

Em 2008, 347 milhões de pessoas em todo o mundo eram diabéticos, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Em 2012, foi a causa de morte de 1,5 milhões de mortes e prevê-se que no ano de 2030 será a 7ª causa de morte do mundo, se nada fizermos para contrariar a progressão desta doença. Em Portugal, no ano de 2013, 3,1 milhões de indivíduos tinham diabetes ou hiperglicemia intermédia.

A diabetes é uma doença crónica, metabólica, que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo já não a consegue usar de forma eficaz a insulina que produz. A insulina é uma hormona que tem como principal função regular os níveis de açúcar, a glucose no sangue.

Os objetivos propostos para este ano passam por sensibilizar a população em geral, para o aumento do número de casos de diabetes e as suas consequências, promovendo um conjunto de ações específicas, eficazes e acessíveis a todos para combater a diabetes. Outro dos objetivos é o lançamento do primeiro relatório global sobre a diabetes, que irá descrever as consequências e defender sistemas de saúde mais fortes para assegurar uma melhor vigilância, prevenção e uma gestão mais eficaz da diabetes.

As principais mensagens da campanha transmitida pela OMS são:

  1. A diabetes está a aumentar muito rapidamente, sendo verificado um maior aumento em países menos desenvolvidos
  2. Uma grande maioria dos casos pode ser evitável, com a adoção de um estilo de vida mais saudável
  3. A diabetes é tratável. E deve ser controlada para evitar complicações;
  4. Tudo o que se possa fazer para prevenir e tratar o diabetes é importante para atingir o objetivo global de desenvolvimento sustentável – reduzir a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis para um terço até 2030.

Para atingir esta meta, a sociedade tem um papel a importante, incluíndo o governo, os empregadores, os educadores, a indústria, a comunicação social, mas também cada pessoa individualmente.

Como podemos adotar um comportamento super para vencer a diabetes?

As medidas a adotar para prevenir a diabetes são:

  1. Manutenção do peso corporal normal;
  2. Prática de exercício físico regular, adaptado a sua condição física
  3. Comer de forma saudável
  4. Reduzir a ingestão de gorduras e sal na alimentação
  5. Aumentar a ingestão de fibras
  6. Beber líquidos ao longo do dia
Fontes de informação: Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal: http://ift.tt/1MgPsYV; Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal: http://ift.tt/1RZlgR1;Organização Mundial de Saúde: http://ift.tt/1TdSMTp; Organização Mundial de Saúde: http://ift.tt/1MgPsYX

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domingo, 3 de abril de 2016

A vitamina D no tratamento do cancro

A deficiência em vitamina D é comum em doentes oncológicos e relaciona-se com a progressão da doença.

Em estudos observacionais, o défice nesta vitamina está associado a um aumento da incidência de cancro da mama, do cólon e do pulmão. No entanto, esta carência não se reflete apenas no aumento do risco, uma vez que também está relacionada a um pior prognóstico, com maior mortalidade, em casos de linfoma não-Hodgkin e de cancro da mama e colo-retal, sendo mesmo um preditor independente da sobrevivência nos dois últimos.

Num estudo que acompanhou 512 mulheres com cancro da mama durante 12 anos, a deficiência em vitamina D foi associada à ocorrência de formas mais agressivas da doença. Além disso, o risco de metástases e a probabilidade de morte prematura devido à doença em mulheres com défice da vitamina estavam aumentados em 94% e 73%, respetivamente, em comparação com as doentes com níveis normais de vitamina D.

A suplementação com vitaminas e/ou minerais está presente em 30-90% dos doentes oncológicos, com ou sem indicação médica. Vários estudos têm mostrado evidência crescente de uma redução dos efeitos secundários dos tratamentos, uma menor taxa de abandono dos mesmos, um melhor prognóstico e uma maior qualidade de vida, quando alguns micronutrientes são prescritos. A administração de vitamina D no tratamento do cancro, quando adaptada à terapêutica oncológica em curso, tem vindo a ser bastante estudada, revelando ser um aspeto importante.

Vitamina D e os tratamentos oncológicos

vitamina d

Alguns fármacos usados em quimioterapia como os taxanos, as antraciclinas e a ciclofosfamida contribuem para uma deficiência em vitamina D e, eventualmente, para osteopenia ou osteomalácia. A deficiência na vitamina também pode contribuir para o aparecimento de mucosite e alterações do paladar, pelo que os fármacos referidos são ainda conhecidos por poderem desencadear esses sintomas, os quais podem ser ultrapassadas com a suplementação com vitamina D. Adicionalmente, a fadiga e as artralgias durante o tratamento com inibidores da aromatase (ex: letrozole) são menores com a suplementação com vitamina D, como concluiu um estudo realizado em doentes com cancro da mama. Por outro lado, em idosos com linfoma difuso de grandes células B tratados com rituximab, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisolona, a deficiência em vitamina D é um fator de risco, já que se associa a piores prognósticos.

Além da quimioterapia, a vitamina D pode ser um adjuvante no tratamento de radioterapia, dado que parece minimizar os danos nos tecidos saudáveis irradiados.

A vitamina D está, ainda, envolvida na redução da caquexia, a qual pode atingir até 50% dos doentes oncológicos, sendo a causa de morte de até 30%. O nutriente pode afetar muitos dos fatores envolvidos nos mecanismos associados à caquexia, especialmente os associados à inflamação, suprimindo a ação dos mesmos.

Além do referido, a vitamina D regula o eixo hepcidina/ferroportina, o qual melhora a disponibilidade do ferro. Assim, também pode ter importância no tratamento da anemia provocada pelo cancro.

Num artigo de revisão publicado na Nutrients, os autores recomendam que os níveis de vitamina D devem ser avaliados em todos os doentes oncológicos e, em situações de défice, o mesmo deve ser corrigido através de suplementação. Esta situação aplica-se especialmente a doentes desnutridos, em tratamento com inibidores da aromatase, bifosfonatos e quimioterapia que inclua antraciclinas, taxanos e anticorpos monoclonais, bem como em casos de perturbações musculares ou das mucosas, fadiga, anemia e caquexia.

Referências: Abbas S, Linseisen J, Slanger T, Kropp S, Mutschelknauss EJ, Flesch-Janys D, Chang-Claude J. Serum 25-hydroxyvitamin D and risk of postmenopausal breast cancer — Results of a large casecontrol study. Carcinogenesis. 2008; 29: 93–99. Block KI, Koch AC, Mead MN, Tothy PK, Newman RA, Gyllenhaal C. Impact of antioxidant supplementation on chemotherapeutic toxicity: A systematic review of the evidence from randomized controlled trials. Int. J. Cancer. 2008; 123: 1227–1239. Churilla TM, Brereton HD, Klem M, Peters CA. Vitamin D deficiency is widespread in cancer patients and correlates with advanced stage disease: A community oncology experience. Nutr. Cancer. 2012; 64: 521–525. Drake MT, Maurer MJ, Link BK, Habermann TM, Ansell SM, Micallef IN, Kelly JL, Macon WR, Nowakowski GS et al. Vitamin D insufficiency and prognosis in non-Hodgkin’s lymphoma. J. Clin. Oncol. 2010; 28: 4191–4198. Gröber U, Holzhauer P, Kisters K, Holick MF, Adamietz IA. Micronutrients in oncological intervention. Nutrients. 2016; 8(3). pii: E163. doi: 10.3390/nu8030163. Gröber U, Kisters K, Adamietz IA. Vitamin D in oncology: Update 2015. Med. Monatsschr. Pharm. 2015, 38, 512–516. Maalmi  H, Ordóñez-Mena JM, Schöttker B, Brenner H. Serum 25-hydroxyvitamin D levels and survival in colorectal and breast cancer patients: Systematic review and meta-analysis of prospective cohort studies. Eur. J. Cancer. 2014; 50: 1510–1521. Mohr SB, Gorham ED, Kim J, Hofflich H, Garland CF. Meta-analysis of vitamin D sufficiency for improving survival of patients with breast cancer. Anticancer Res. 2014; 34: 1163–1166. Nechuta S, Lu W, Chen Z, Zheng Y, Gu K, Cai H, Zheng W, Shu XO. Vitamin supplement use during breast cancer treatment and survival: A prospective cohort study. Cancer Epidemiol. Biomark. Prev. 2011; 20: 262–271. Printz C. High vitamin D levels increase survival rates in patients with metastatic colorectal cancer. Cancer. 2015; 121: 2105. Ströhle A, Zänker K, Hahn A. Nutrition in oncology: The case of micronutrients (review). Oncol. Rep. 2010; 24: 815–828. Yin L, Grandi N, Raum E, Haug U. Meta-analysis: Longitudinal studies of serum vitamin D and colorectal cancer risk. Aliment. Pharmacol. Ther. 2009; 30: 113–125. Zirpoli GR, Brennan PM, Hong CC, McCann SE, Ciupak G, Davis W, Unger  JM, Budd GT, Hershman DL, Moore HC et al. Supplement use during an intergroup clinical trial for breast cancer (S0221). Breast. Cancer Res. Treat. 2013; 137: 903–913. Fontes de imagens: http://ift.tt/1UMTqLJ; http://ift.tt/1omJjyB

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