quinta-feira, 30 de junho de 2016

Seja curioso, ação da quimioterapia nas células tumorais

A quimioterapia tem como objetivo o tratamento de doenças neoplásicas. A sua administração pode ser isolada ou em combinação, de forma a atuar a nível celular e interferir no seu processo de crescimento e divisão. A maioria dos citotóxicos usados na quimioterapia não destrói de uma forma seletiva e exclusiva as células tumorais. São substâncias que em geral são tóxicas para os tecidos de rápido crescimento, caracterizados por uma alta atividade mitótica e ciclos celulares curtos.

A divisão e o crescimento das células apresentam uma determinada sequência de eventos a que se dá o nome de ciclo celular e cujo resultado final é a formação de duas células.

Para que isso aconteça as células passam por cinco fases. A fase G0 ou fase de descanso é uma fase não proliferativa dos tecidos, pois estes não se dividem, razão pela qual não são vulneráveis à ação dos citotóxicos promovendo as recidivas e metástases.

A fase G1, representa o inicio do processo de divisão celular onde ocorre a síntese do RNA e das proteínas necessárias à formação do DNA. Tem uma duração que pode variar de horas a anos.

Na fase S que é a que se segue, ocorre a síntese do DNA havendo a duplicação do material genético. A sua duração varia entre 10 a 30 horas.

Seguidamente a célula entra na fase G2 ou pré-mitótica, onde ocorre a síntese de RNA e de proteínas importantes para a o processo de divisão, tendo esta fase a duração de uma a doze horas.

A última fase é a fase M onde ocorre a separação dos cromossomas e consequentemente a duplicação das células ou seja a formação das células-filhas idênticas.

Todas as células normais ou neoplásicas passam pelas mesmas fases para se dividirem. A diferença básica consiste no facto de nas células normais a sua produção ocorrer de forma a preencher as necessidades, havendo um balanço entre as que nascem e as que morrem enquanto que as neoplásicas continuam a sua multiplicação, não obedecendo ao comando de cessação da multiplicação.

O conhecimento da cinética do ciclo celular e tumoral é importante para o conhecimento acerca do tratamento com citotóxicos. Sabe-se que estes medicamentos atuam nas células que estão em processo de divisão ativa, sendo mais eficazes quando usadas precocemente, ou seja quando o tumor é ainda pequeno. Também apresentam uma atuação mais eficaz nos tumores de rápido desenvolvimento pois estes são mais suscetíveis à ação dos citotóxicos.

Daí a necessidade de cada individuo se tornar curioso. Quanto mais cedo for descoberto um tumor, mais probabilidades existem de cura tanto com citotóxicos como com outras formas de tratamento.

 Fontes de Informação: Bonassa, Edva. (2000) Enfermagem em quimioterapia. Atheneu. Phipps; Long; Woods & Cassmeyer. (2009). Enfermagem Médico-cirurgica. Conceitos e prática clínica. Lusodidacta. Costa, C.; Magalhães, H.; Félix, R.; Costa, A. & Cordeira, S. (2005). O Cancro e a Qualidade de Vida. Novartis. Créditos da imagem:Richard Wheeler (Zephyris) 2006. Schematic representation of the cell cycle. Cytokinesis forms rapidly in the process of the cell cycle.

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Benefícios da prática do yoga nas crianças

Parece haver alguns benefícios da prática do yoga nas crianças. O yoga, quanto praticado desde tenra idade, promove a autoestima, a consciência corporal, a performance física, sem nunca propor a competição. O yoga incrementa na criança sentimentos de partilha, cooperação e compaixão.

As crianças vivem hoje em dia, um mundo demasiado intenso, não só pela vida ocupada dos pais, mas também pela noção de competitividade, que começa nos primeiros anos de formação escolar, e na necessidade de manter várias atividades extra escolares, para melhorarem e incrementarem as suas capacidades intelectuais e cognitivas. Muitas vezes demasiado absorvidos por jogos de computador e pela necessidade de terem roupas e materiais escolares de marca. Também um enorme causador de stress nas crianças é a prática de desportos competitivos e a valorização que se faz, pela ocupação dos lugares de topo, na realização de provas. Não há a consciência como tudo isto produz stress à criança, a deprime e cria frustração e desilusão. O yoga consegue ajudar a controlar estas pressões e os estados de ansiedade e desanimo para enfrentar estas situações.

Quando a criança aprende técnicas de auto promoção do seu bem-estar, de realização interior, de autoconhecimento e de relaxamento, então ela consegue encarar a vida com mais facilidade e abertura de espírito.

Os benefícios físicos do yoga nas crianças, são iguais ao dos adultos. Promove a flexibilidade, a força, a coordenação, a consciência corporal e a capacidade de autocontrolo. Também podemos assistir a um aumento da capacidade de concentração, calma e relaxamento. A prática de yoga, inclui exercício físico, na forma de execução das asanas, mas também inclui atividades lúdicas, ajudando a que a criança se conecte mais intimamente com ela própria e com os outros.

Dependendo da faixa etária as aulas de yoga para crianças, integram música, o contar de histórias, jogos, e outras brincadeiras, de modo não só, a captar a atenção da criança, mas também para criar interação entre ela, as outras crianças e o professor. A ideia é criar um todo, que motive à participação física, emocional e intelectual.

O maior desafio que se coloca ao professor de yoga, é conseguir manter a criança atenta o tempo suficiente para que ela se aperceba dos benefícios do yoga. Como as posturas de yoga têm nome de animais, ou estão ligadas a elementos da natureza, é relativamente fácil que a criança queira imitar e participar em atividades que o façam identificar-se com estes elementos, quer através do som (imitando a “fala” dos animais), quer através da imitação, de animais e formas da natureza.

Quando a criança alonga como um cão, se equilibra como um flamingo, respira como um coelho e se mantém forte como uma árvore, está a fazer uma ligação entre o macrocosmo e o microcosmo, que é o seu corpo. A criança percebe a ligação entre o que o rodeia e aquilo que ele mesmo é, aprendendo desta forma a interdependência entre todos os elementos da natureza, sendo ele mesmo um desses elementos.

Referências: Manual do Curso de Professor de Yoga para Crianças, Ed. Vidya-Academia de yoga do Porto, 2016.; http://ift.tt/1FrjvaH: Créditos da imagem:http://ift.tt/28XlfNh

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

O fim do consumo de açúcar

Atualmente existe uma enorme controvérsia sobre o consumo de açúcar e há uma questão que se impõe: está a chegar o fim do consumo de açúcar? Ou é o fim do consumo excessivo que se impõe?

A conceituada revista Nature publicou um artigo com um título bastante polémico, “A verdade tóxica sobre o açúcar”, onde defende que o consumo de açúcar poderá estar associado ao aumento das doenças crónicas mais frequentes. Esta afirmação proveniente de três investigadores americanos da Universidade da Califórnia, é fundamentada pelo pressuposto de que o consumo excessivo de açúcar contribui para o aparecimento de doenças como a obesidade, alguns tipos de cancro, problemas no coração e no fígado, o que é motivo suficiente para haver um maior controlo sobre o consumo do açúcar e uma legislação mais rígida neste sentido.

Este artigo foi alvo de uma enorme controvérsia e despoletou muitos outros artigos e revisões científicas sobre o assunto que contradizem a afirmação exposta.

Mas o consumo de açúcar é mesmo tóxico para a nossa saúde?

Os investigadores do estudo polémico afirmaram que o consumo de açúcar está associado a um aumento de doenças crónicas não transmissíveis e que “a frutose exerce efeitos tóxicos no fígado semelhantes aos do álcool”. Eles defendem que o aumento das doenças cardíacas, da diabetes mellitus tipo 2 e do cancro, relacionam-se com a dieta ocidental, caracterizada por alimentos de baixo custo e altamente transformados.

Afirmaram também que a “a obesidade não é a causa (das doenças mencionadas), mas sim um sinal de disfunção metabólica” e que o consumo excessivo de açúcar “origina todos os fatores de risco associados à síndrome metabólica”, incluindo a hipertensão arterial, os triglicerídeos elevados, a resistência à insulina, diabetes e no envelhecimento. Os investigadores concluem assim, que o açúcar é um veneno e que a sua venda deveria ser controlada tal como o tabaco e o álcool, defendendo que a restrição poderia ser mais efetiva do que educar as crianças para hábitos de vida saudáveis.

Por outro lado, os críticos do artigo, publicado na revista Nature, sublinham que este não pode ser considerado um ensaio científico, tratando-se de uma nota de opinião corroborada pelos três investigadores da Universidade da Califórnia. Apesar de ao longo do artigo ser efetuada referência a alguns ensaios científicos para corroborar as afirmações, estas dependem sobretudo de ensaios realizados por um dos investigadores e não refletem uma revisão científica do estado atual dos factos.

De acordo com a evidência científica mais recente não existem provas suficientes para apoiar uma ligação entre a ingestão de açúcar total e a obesidade, os níveis de colesterol no sangue, a síndrome metabólica, as doenças cardíacas ou o cancro. Existem, contudo, algumas provas que sugerem que as bebidas açucaradas como os refrigerantes podem aumentar o risco de obesidade.

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) concluiu, numa revisão aprofundada, que as provas que relacionam a ingestão elevada de açúcares, em comparação com a ingestão elevada de amido, com o aumento de peso, mostram que a ingestão elevada de açúcares, sob a forma de bebidas açucaradas poderá contribuir para o aumento de peso.

A EFSA adiantou ainda que há dados limitados, principalmente de curto prazo, sobre os efeitos da ingestão elevada de açúcares na reação da glicose à insulina.

O açúcar mais referido nesse estudo é a frutose, um açúcar naturalmente existente na fruta. Embora existam provas de que a ingestão elevada de frutose pode afetar negativamente o metabolismo humano é difícil chegar a uma conclusão sobre o efeito da frutose contida na sacarose e outros adoçantes na saúde.

As provas científicas atuais não corroboram as afirmações dramáticas sobre a associação entre o açúcar e a saúde.

O açúcar é uma fonte de energia presente na nossa dieta e não é “tóxico” desde que consumido nas quantidades recomendadas. A ingestão excessiva de qualquer nutriente como as gorduras, as proteínas e os hidratos de carbono, ao longo do tempo conduzirá, eventualmente, ao ganho de peso, o que pode ter um impacto negativo na saúde, como é observável no caso da obesidade e a sua ligação com as doenças crónicas mais frequentes.

O açúcar está naturalmente presente em muitos alimentos naturais, como na fruta e nos cereais. Os guias alimentares, como a Roda dos Alimentos, sugerem que os alimentos e as bebidas com um elevado teor de açúcar e/ou gordura devem ser consumidos com moderação, mas não é necessário excluí-los por completo de uma dieta saudável e equilibrada.

Mais importante que proibições e penalizações, é um investimento na educação para uma alimentação saudável. A fórmula para um estilo de vida saudável assenta numa dieta adequada, combinada com a prática regular de exercício físico.

Referências: European Food Information Council. (2012). O açúcar é assim tão prejudicial para a sua saúde? European Food Information Council; Lustig, R. H., Schmidt, L. A., & Brindis, C. D. (2012). The toxic truth about sugar. Nature, 482(7383), 27–29. http://ift.tt/28ICDX7; Créditos da imagem: http://ift.tt/28IvhEK 

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

A digestão das fórmulas infantis poderá ser tóxica para as células intestinais

A digestão das fórmulas infantis poderá ser tóxica para as células intestinais. Estudos in vitro sugerem que os ácidos gordos obtidos a partir da digestão das fórmulas infantis, poderão causar a morte das células intestnais, que por sua vez poderá contribuir para enterocolite necrotizante (ECN), uma doença inflamatória intestinal que ocorre mais frequentemente em bebés prematuros. O mesmo não acontece com a digestão do leite materno.

Os bebés prematuros alimentados com fórmulas infantis estão mais susceptíveis em desenvolver ECN comparativamente com bebés alimentados com leite materno, no entanto desconhecia-se o motivo pelo qual a amamentação teria efeito protector.

Um grupo de investigadores em bioengenharia de San Diego, da Universidade de Califórnia, colocou em hipótese que, a acção da lípase na digestão das gorduras presentes nas fórmulas infantis, mas não do leite materno, disponibilizavam ácidos gordos livres (AGL) que eram citotóxicos para as células intestinais.

O resultado da experiência testada em ratos revelou que, a digestão das fórmulas infantis pela acção da lípase causava morte significativa dos neutrófilos (47 a 99% nas fórmulas infantis comparativamente com 6% no leite materno) e nas células epiteliais e endoteliais do intestino.

A quantidade de ácidos gordos livres foi significativamente mais elevada nas formulas infantis do que no leite materno e a morte celular a partir das formulas infantis reduzia significativamente quando se usava um inibidor da lípase, concluindo que os AGL induziam a citotoxicidade, contribuindo para o desenvolvimento da ECN.

O intestino de adultos saudáveis ou de crianças mais velhas possuem uma barreira na mucosa intestinal que lhes previne os danos celulares que os AGL possam causar. No entanto, o intestino do recém nascido prematuro é muito imaturo, o que poderá explicar o facto de serem mais susceptíveis em desenvolver ECN.

Referências: Penn A., E. Altshuler A., W. Small J, F. Taylor S., R. Dobkins K, W. Schmid-Schönbein G. Digested formula but not digested fresh human milk causes death of intestinal cells in vitro: implications for necrotizing enterocolitis. Pediatric Research (2012) 72, 560–567.; Créditos da imagem: http://ift.tt/1Bev1oa

 

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

O tamoxifeno no cancro da mama hormono-dependente

O tamoxifeno é um modelador seletivo dos recetores de estrogénio que é clinicamente prescrito há mais de 40 anos para o tratamento do cancro da mama hormono-dependente em estadio inicial e avançado. O tamoxifeno pode ser utilizado para tratar o cancro da mama em mulheres em pré e pós-menopausa, motivo que justifica a sua ampla utilização, bem como o cancro da mama em indivíduos do sexo masculino. Este fármaco é também utilizado na prevenção do cancro da mama em casos de elevado risco de desenvolvimento da doença. É uma terapia oral que é normalmente utilizada durante um período de 5 anos.

As características sexuais femininas são asseguradas pelo estrogénio

O estrogénio é uma hormona que é produzida nos ovários e em outros tecidos do corpo humano, como a pele e o tecido adiposo, e cuja função é desenvolver e manter as características sexuais femininas. Sabe-se também que a desregulação hormonal pode promover o crescimento de alguns tipos de cancro, entre os quais o cancro da mama. As células hormonodependentes do cancro da mama possuem recetores específicos para o estrogénio. Após a ligação do estrogénio ao respetivo recetor expresso nas células cancerígenas, o crescimento celular pode ser estimulado.

O tamoxifeno bloqueia o efeito do estrogénio

A terapia hormonal com recurso ao tamoxifeno permite diminuir ou evitar o crescimento de tumores hormonodependentes através do bloqueio dos efeitos do estrogénio. Desta forma, o tamoxifeno é um pró-fármaco que é metabolizado no fígado, pelas enzimas CYP2D6 e CYP3A4, em metabolitos ativos como o afimoxifeno e o endoxifeno, que possuem uma elevada afinidade para o recetor de estrogénio. Por todo o corpo humano, estes metabolitos bloqueiam o efeito do estrogénio pois ligam-se aos recetores de estrogénio, mimetizando a verdadeira hormona e impedindo a ligação desta aos recetores. Como resultado, a expressão génica é modulada, a síntese de ácido desoxirribonucleico (ADN) diminui e os efeitos do estrogénio são inibidos.

Em termos de efeitos secundários, o tamoxifeno induz o aparecimento e o agravamento de sintomas da menopausa uma vez que que suprime a normal função hormonal. Alguns dos possíveis efeitos secundários do tamoxifeno incluem calores e suores noturnos, indigestão ou náuseas, menstruação irregular, perda da densidade óssea em mulheres em pré-menopausa, alterações de humor, depressão, secura vaginal ou irritação e perda da libido. Vale a pena referir, no entanto, que o tamoxifeno induz um efeito cardioprotetor e diminui o risco de angina de peito uma vez que exerce uma ação estrogénica sobre os lípidos plasmáticos.

Alguns fármacos podem interferir com a ação do tamoxifeno, entre os quais alguns antidepressivos comumente prescritos, como a paroxetina, a fluoxetina e a sertralina, uma vez que estes fármacos competem pela enzima CYP2D6, essencial para a metabolização do tamoxifeno. Sabe-se também que algumas variantes da CYP2D6 podem resultar num pior prognóstico. Neste caso, a genotipagem pode prever o sucesso da terapêutica e ditar uma abordagem clínica cada vez mais personalizada.

Referências: Coombes, RC, E Hall, LJ Gibson, R Paridaens, J Jassem, T Delozier, SE Jones, et al. “A Randomized Trial of Exemestane after Two to Three Years of Tamoxifen Therapy in Postmenopausal Women with Primary Breast Cancer.” The New England Journal of Medicine 350, no. 11 (2004): 1081–92.;Fisher, B, JP Costantino, DL Wickerham, CK Redmond, M Kavanah, WM Cronin, V Vogel, et al. “Tamoxifen for Prevention of Breast Cancer: Report of the National Surgical Adjuvant Breast and Bowel Project P-1 Study.” Journal of the National Cancer Institute 97, no. 22 (2005): 1652–62.;Fisher, B, J Dignam, N Wolmark, DL Wickerham, ER Fisher, E Mamounas, R Smith, et al. “Tamoxifen in Treatment of Intraductal Breast Cancer: National Surgical Adjuvant Breast and Bowel Project B-24 Randomized Controlled Trial.” Cancer Radiotherapy 3, no. 6 (1999): 524–25.;Howell, A, J Cuzick, M Baum, A Buzdar, M Dowsett, JF Forbes, G Hoctin-Boes, J Houghton, GY Locker, and JS Tobias. “Results of the ATAC (Arimidex, Tamoxifen, Alone or in Combination) Trial after Completion of 5 Years ’ Adjuvant Treatment for Breast Cancer.” Lancet 365, no. 943 (2005): 60–62.;Jin, Y, Z Desta, V Stearns, B Ward, H Ho, K-H Lee, T Skaar, et al. “CYP2D6 Genotype, Antidepressant Use, and Tamoxifen Metabolism during Adjuvant Breast Cancer Treatment.” Journal of the National Cancer Institute 97, no. 1 (2005): 30–39.;Powles, TJ, S Ashley, A Tidy, IE Smith, and M Dowsett. “Twenty-Year Follow-up of the Royal Marsden Randomized, Double-Blinded Tamoxifen Breast Cancer Prevention Trial.” Journal of the National Cancer Institute 99, no. 4 (2007): 283–90.;http://ift.tt/1Ywtumjhttp://ift.tt/1tmn5jK

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

A prática do yoga durante a doença oncológica: superar dificuldades

A prática de yoga durante uma doença oncológica, com as devidas precauções e com a orientação de um professor certificado, pode ajudar por exemplo a superar dificuldades, como testemunha Benedita, praticante de yoga.

O testemunho de Benedita

Praticar yoga durante uma doença oncológica vale a pena, porque vale a pena viver, vale a pena lutar, vale a pena tentar novas formas de superar as dificuldades e o yoga ajudou-me muito!

O meu nome é Benedita, tenho 60 anos e tive cancro de mama. Fiz uma mastectomia lateral em 2012 e reconstrução mamária em 2015. Pratico yoga desde novembro de 2013.

Ao analisar os benefícios que encontrei na prática do yoga depois do cancro, considero que foram imensos. A prática do yoga levou-me a descobrir novas sensações ao nível físico, a tomar consciência do meu corpo, a perceber as suas limitações e a forma como se adapta e ajusta às solicitações exigidas pela prática do yoga.

Ao praticar as posturas de yoga também me pude aperceber que elas contribuíam substancialmente para melhorar o movimento e a mobilidade dos músculos envolventes na zona submetida à cirurgia. Senti que ajudou ao fortalecimento dos músculos em geral e a um aumento da massa muscular.O desenvolvimento da minha condição física criou-me uma sensação enorme de bem-estar.

Aprendi a respirar e a respiração tornou-se numa aliada muito importante durante a minha recuperação. A respiração ajudou-me a aprender a relaxar ao máximo. A prática das técnicas de respiração facilitou o controlo das mudanças de humor, a enfrentar a doença de uma forma mais serena, sentindo que também contribuiu para combater a depressão, a melhorar o cansaço e a autoestima. Desta maneira comecei a sentir-me mais capaz para executar as tarefas do dia-a-dia, encarando toda a situação com menor sofrimento e sobretudo com menor ansiedade.

Com a ajuda da professora de yoga, Alexandra Pereira, aprendi o modo correto de praticar as posturas e aprendi sobretudo a “lidar” com as asanas com benefícios ao nível físico e mental. Na minha opinião, com a prática do yoga consegui superar as dificuldades com que me fui deparando, aprendi a evoluir, tanto física como psicologicamente, percebendo que com uma “nova” boa disposição me era permitido ultrapassar novos desafios.

Uma parte muito importante, é também o relaxamento. Aprender a relaxar cada bocadinho de nós, desde a ponta do dedo grande do pé até à ponta do cabelo, permite aprender que é possível orientar a minha atenção para a mais ínfima parte do corpo, concentrar-me nela e “milagrosamente” senti-la a ficar cada vez mais relaxada.

Quero ainda realçar a vontade que senti de continuar sempre a praticar yoga, pois penso que o yoga me ensinou a ultrapassar dificuldades e medos que afinal não eram assim tão negros e ver a vida de forma mais tranquila, mais colorida e mais divertida.

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

“Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura pelo que é, e respeito, pelo que pode vir a ser.” -Louis Pasteur #crianças #citações #louispasteur


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Dia Mundial da Criança: ler e aprender, participar e partilhar

uma-nova-corridaLer e aprender, participar e partilhar, tudo isto é educação e têm um papel fundamental no processo continuo conhecido como desenvolvimento infantil.

Ler um livro é uma atividade frequentemente considerada individual mas todos os livros, sobretudo os contos, podem ganhar vida para além das suas páginas.

“Uma nova corrida marada, na conquista de uma alimentação saudável” é um dos contos da autoria de Ana Paula Figueiredo e Pedro Emanuel Figueiredo. Nesta história o objetivo é incentivar as crianças para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis assim como para a prevenção de doenças relacionadas com alimentação desequilibrada.

Ana Paula Figueiredo e Pedro Emanuel Figueiredo têm desenvolvido um trabalho único em escolas, bibliotecas e feiras do livro. Passaram por algumas cidades e freguesias do norte de Portugal, nomeadamente Paços de Ferreira, Negrelos, Matosinhos, Mindelo, Viana do Castelo, Esposende, Amares com a apresentação da história através de um teatro de fantoches e de uma pequena conversa com as crianças baseada nos dez mandamentos da alimentação saudável.

O teatro educacional é uma dinâmica muito útil para o desenvolvimento infantil. Fortalece a imaginação, promove a participação e a partilha entre as crianças permitindo um sentido de colaboração, ajuda a melhorar a autoestima e o espírito comunitário no ambiente escolar. Na educação para a saúde, estas iniciativas contribuem para que as crianças aprendam umas com as outras, talvez a melhor forma de aprender!

Ofereça o livro, também disponível para compra online ou partilhe uma história com as crianças organizando um teatro educacional. Os autores podem ser contactados através do e-mail anapaulafig.lo@gmail.com ou na sua página do facebook “Baú das Histórias Infantis”.

Créditos da imagem:http://ift.tt/1v0Rb9G

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