sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Os 10 mais lidos em 2016 no Stop Cancer Portugal

A lista dos 10 artigos mais lidos em 2016 no Stop Cancer Portugal pode ser facilmente acedida aqui.

Leia todos ou leia, entre os 10 artigos mais lidos, os que lhe parecem ser mais úteis por agora:

  1. Kefir: as propriedades anticancerígenas
  2. Fazer dieta não funciona. A explicação de uma neurocientista
  3. Erva-príncipe: benefícios reais que se bebem e se comem!
  4. Posturas invertidas do yoga: benefícios e contraindicações
  5. Antioxidantes no tratamento oncológico: sim ou não?
  6. O açúcar alimenta o cancro?
  7. Qual é o seu fototipo de pele? Faça o teste de Fitzpatrick
  8. Máquinas de café: excelente meio para o desenvolvimento de bactérias
  9. O tamoxifeno no cancro da mama hormono-dependente
  10. Fritar ou saltear legumes em azeite virgem extra, não é tão mau como pensamos!

A saúde, o bem-estar, a promoção da saúde e a prevenção de doenças são campos científicos. Por isso mais uma vez, recomendamos: não tome decisões baseadas em informações, onde não está clara uma justificação científica. A pior informação que pode obter é a baseada em “achismos” ou opiniões formatadas que nos conduzem a ilusões.

Todos os conteúdos informativos relacionados com a saúde e o bem-estar têm um objetivo orientador, devendo fornecer a base científica com o qual cada conteúdo é criado. Verifique sempre, se no final de cada artigo ou ao longo do texto estão apresentadas as referências científicas que suportam toda a argumentação do artigo. Se houver expressões que aludem a “diversos estudos” ou mesmo “estudos confirmam” sem os identificar, isso nada diz. Desta forma, consegue avaliar se o que lê é, atualmente, um facto científico ou se, pelo contrário não é um facto.

Agradecemos as suas leituras e voltamos em 2017 para continuar a nossa missão: motivá-lo a adoptar hábitos de vida saudáveis. O Stop Cancer Portugal é um projeto português sem qualquer financiamento, por isso precisamos da sua ajuda. Precisamos que partilhe informação útil. Precisamos que divulgue o Stop Cancer Portugal e assim possa contribuir para criar uma sociedade informada, responsável e saudável.

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Sumos de fruta e vegetais: são benéficos no cancro?

Muitos são os doentes oncológicos que consomem elevadas quantidades de sumos de fruta e misturas de vegetais. Todavia, serão benéficos no cancro?

Estas bebidas podem ser uma boa forma de variar nos frutos e vegetais consumidos, adicionando fitoquímicos à dieta. Todavia, o American Institute for Cancer Research desaconselha uma alimentação baseada em sumos durante e após os tratamentos oncológicos, pois está associada a défices nutricionais e a uma redução significativa da ingestão de fibra.

sumos-de-frutaAlém disso, de acordo com a preparação de um alimento, o organismo absorve diferentes nutrientes e quantidades diferentes do mesmo nutriente. Por exemplo, o que organismo absorve de uma cenoura cozinhada é diferente do que absorve de uma consumida crua e diferente de uma reduzida a sumo. Deste modo, uma alimentação baseada em sumos de fruta e vegetais não permite obter a variedade de uma alimentação saudável.

Os doentes oncológicos devem optar por uma dieta que contenha proteínas e calorias suficientes para garantir um adequado estado nutricional, à qual podem ser adicionados sumos de fruta e vegetais mas que não devem ser tidos em conta como substitutos de refeição ou elemento principal da mesma. Neste sentido, o Oncology Nutrition Dietetic Practice Group da Academy of Nutrition and Dietetics dos Estados Unidos da América recomenda que as primeiras 5 porções de fruta e vegetais ingeridas diariamente devem ser consumidas na forma inteira do alimento, podendo as restantes ser sob a forma de sumos. No entanto, se o doente não atinge, pelo menos, as 5 porções, então deverá atingir esse valor e só depois optar por sumos. O alimento primeiro!

Preparação de sumos de fruta e vegetais

Para a preparação de sumos mais saudáveis, deverão ser incluídos mais vegetais que frutos. Uma fruta basta para adoçar a bebida, sendo os outros ingredientes vegetais hortícolas, o que tornará a bebida menos calórica. Para tirar o maior benefício possível da ingestão, deverá primar-se pela variedade de ingredientes e misturas, podendo até ser usadas partes do alimento que, normalmente, seriam rejeitadas (talos, por exemplo).

Um sumo pode conter muitas calorias, considerando que um fruto/vegetal inteiro tem um volume maior do que quando reduzido à forma líquida. Ou seja, para ser atingindo um determinado volume de líquido são necessárias, por vezes, mais porções que aquelas que seriam ingeridas se o alimento estivesse inteiro. Assim, uma boa maneira de evitar a ingestão excessiva  de calorias, o que pode contribuir para o aumento de peso, é pensar na quantidade do fruto/vegetal na forma natural que seria ingerida.

Incluir crucíferas na alimentação tem vindo a ser associado a uma diminuição do risco de diversos tipos de cancro e a uma diminuição da progressão da doença, sem que haja efeitos adversos. Assim, os bróculos, a couve-galega, lombardo, repolho, rábano, couves de Bruxelas, couve-flor, agrião de água, nabos, rabanete, entre outros, poderão ser boas opções, apesar dos estudos ainda serem insuficientes para que seja reconhecida evidência científica.

Acrescentar proteína e um pouco de gordura à bebida também pode ser um bom contributo para atingir as necessidades nutricionais. Assim, por exemplo, poderá ser acrescentado iogurte e algumas sementes ou frutos secos como topping (como uma cobertura) ou tomá-lo com ovos mexidos ou cozidos.

Situações específicas

No caso de doentes com dificuldade em mastigar e/ou deglutir, bem como noutras situações específicas, a redução de fruta e/ou vegetais à forma líquida pode ser uma boa opção para obter vitaminas, minerais e fitoquímicos, consumindo-os sob a forma de smoothies. Todavia, é importante o acompanhamento por um nutricionista que oriente o doente e o cuidador, para assegurar a ingestão das necessidades energéticas e proteicas e modular os sintomas que pode apresentar e que têm impacto no estado nutricional.

Referências:  American Institute for Cancer Research, LIVESTRONG Foundation & Savor Health. HEAL Well: A Cancer Nutrition Guide. Disponível em http://ift.tt/1PtlGOF. Acedido a 12/11/2016; http://ift.tt/2icP2by. Acedido a 12/11/2016. Fontes de imagens: http://ift.tt/2imzWh1; http://ift.tt/2icQuuC.
 

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Boas Festas: celebrar a vida e preparar o ano novo 2017

A nossa tarefa diária é divulgar informação atualizada e baseada na evidência sobre prevenção do cancro, para a adopção de hábitos de vida saudável.

Celebrar a vida e fazer a festa é parte integrante da filosofia da promoção da saúde. Por isso, nunca é demais repetir: uma festa como deve ser, deve ter variedade, moderação e prazer.

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Bom Ano de 2017. São os votos da equipa Stop Cancer Portugal. Agradecemos os seus gostos e partilhas, os comentários, as sugestões e opiniões dadas nas redes sociais.

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Para manter uma bexiga saudável, não a pressione!

Uma bexiga saudável dá um contributo fundamental para a saúde geral. Promover o bom funcionamento da bexiga é uma tarefa que só a si lhe pertence, adotando alguns comportamentos simples. Depois transforme-os em hábitos diários.

Promover a saúde da bexiga é:

  1. Beber uma quantidade adequada de líquidos: 25-30 ml/kg por dia.
  2. Introduzir o hábito de esvaziar a bexiga a cada 3 a 4 horas: vá mais vezes à casa de banho, pelo menos 4 a 6 vezes por dia.
  3. Adotar uma posição relaxada durante a micção e dar tempo para que a bexiga se esvazie.
  4. Praticar técnicas de treino da musculatura do pavimento pélvico.
  5. Não fumar, fazer uma alimentação saudável rica em fruta e vegetais para prevenir a obstipação e o excesso de peso. Ser fumador, sofrer de obstipação e de obesidade põe em risco a saúde da bexiga.

Em circunstâncias normais, quando a bexiga avisa ser o momento conveniente para aliviar a carga urinária, a decisão de interromper o que está a fazer para se dirigir a uma casa de banho e ir urinar depende exclusivamente de cada um. No entanto, há fatores ambientais que condicionam negativamente as idas à casa de banho, em particular os ambientes de trabalho e as escolas. É preciso haver disponíveis instalações sanitárias adequadas, limpas e seguras. Além do mais, nas escolas, por vezes as instalações sanitárias não asseguram privacidade. É na infância que o hábito saudável de esvaziar a bexiga deve ser adquirido para não afetar a saúde da bexiga na idade adulta.

Prevenir as disfunções da bexiga mais frequentes (a bexiga hiperativa, a urgência miccional, a incontinência urinária) pode fazer-se também através da compreensão da anatomia e fisiologia do sistema urinário e do funcionamento da bexiga. A bexiga está preparada para aguentar alguma pressão mas não a pressione demais.

Fique com o vídeo educativo de Heba Shaheed. É uma pequena lição sobre a bexiga, o sistema urinário e porque não é saudável resistir quando a bexiga avisa.

Referências: Lukacz, E. S., Sampselle, C., Gray, M., Macdiarmid, S., Rosenberg, M., Ellsworth, P., & Palmer, M. H. (2011). A healthy bladder: a consensus statement. International journal of clinical practice65(10), 1026-1036.

 

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Um desconhecido denominado colangiocarcinoma

O colangiocarcinoma é o segundo tumor primário do fígado mais frequentemente diagnosticado em todo o mundo. Este tumor tem origem nas células epiteliais que revestem os canais biliares, os colangiócitos, e pode classificar-se em intra-hepático, extra-hepático ou hilar de acordo com a sua localização anatómica. Sabe-se que a colangite esclerosante primária (CEP) é o fator de risco mais comum. O colangiocarcinoma é um tumor que normalmente se desenvolve nos primeiros dois anos e meio após o diagnóstico de CEP.

De tumor raro a problema de saúde pública

Apesar de ser considerado um tumor raro, o colangiocarcinoma representa um importante problema de saúde pública no sudoeste asiático, onde a sua taxa de incidência é elevada.

Para o diagnóstico deste tipo de tumor podem ser efetuados diversos estudos, incluindo a utilização de alguns marcadores tumorais presentes no soro, tal como o antigénio carcinoembrionário (CEA, do inglês carcinoembryonic antigen) e o antigénio carbohidrato 19-9 (CA 19-9, do inglês cancer antigen 19-9). Também a utilização de estudos imagiológicos são essenciais para o diagnóstico e estadiamento desta neoplasia. Entre as técnicas de imagem mais utilizadas inclui-se a ecografia, a tomografia axial computorizada (TAC) ou a colangiopancreatografia por ressonância magnética nuclear

As opções terapêuticas para o colangiocarcinoma são limitadas

A cirurgia é atualmente a única solução verdadeiramente curativa para o colangiocarcinoma, um tumor descrito como quimiorresistente e radiorresistente. Na verdade, e uma vez que o diagnóstico deste tumor é normalmente efetuado numa fase avançada da doença, existe uma grande taxa de mortalidade associada a este tipo de tumor hepático, ocorrendo a morte essencialmente por insuficiência hepática e/ou complicações infeciosas que acompanham a obstrução biliar crónica.

Uma vez que a utilização das estratégias terapêuticas atualmente disponíveis tem apresentado resultados totalmente desanimadores, a descoberta de novas moléculas e alvos terapêuticos que permitam combater eficazmente o colangiocarcinoma é altamente desejável. Desta forma, alguns fármacos em estudo para este tipo de cancro incluem os inibidores dos EGFR (cetuximab, erlotinib e gefitinib), os inibidores da RAF-cinase (sorafenib), os inibidores dirigidos ao HER-2 (trastuzumab e lapatinib) e os inibidores dirigidos ao VEGF (sorafenib e bevacizumab). Também o efeito do celecoxib, um inibidor da COX-2, e os inibidores dos recetores das tirosinas cinases (sorafenib, erlotinib e bevacizumab), isoladamente ou em combinação com outros fármacos, têm sido alvo de estudo.

Breve nota bibliográfica sobre o 2.º autor: Ana Filipa Brito é Mestre em Engenharia Biomédica e Doutorada em Ciências Biomédicas pela Universidade de Coimbra. Atualmente é investigadora no Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e é responsável pelos assuntos regulamentares na empresa Reg4life.

Referências: Brito AF. GLUT-1: Um alvo terapêutico para os tumores primários do fígado? Tese de Doutoramento – Universidade de Coimbra, 2014.; Brito AF, Abrantes AM, Encarnacao JC, Tralhao JG, Botelho MF. Cholangiocarcinoma: from molecular biology to treatment. Med Oncol. 2015;32(11):245; Brito AF, Ribeiro M, Abrantes AM, et al. New Approach for Treatment of Primary Liver Tumors: The Role of Quercetin. Nutr Cancer. 2016;68(2):250-266.;Palmer WC, Harnois DM. Cholangiocarcinoma. In: Keaveny AP, Cárdenas A, eds. Complications of Cirrhosis: Evaluation and Management. Cham: Springer International Publishing; 2015:219-227. Photo credits: Sasin Tipchai

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Meditar: os princípios básicos

Existem muitas escolas de meditação e muitas formas de meditar e de ensinar práticas de meditação. Mas todas obedecem a determinados princípios que garantem a evolução na prática da mesma.

A meditação não se ensina. Ensinam-se formas e métodos de meditar e depois cada um, tem de descobrir através da experiência pessoal, qual a prática de meditação que melhor se ajusta às suas necessidades e formas de entender a meditação.

A meditação é uma experiência descritível, mas intransmissível.

Estes são alguns princípios básicos para meditar:

  1. É muito importante a regularidade da prática, num mesmo local e hora. Mas se não for possível eleger todos os dias o mesmo local para a prática da meditação, poderá procurar um local tranquilo e que lhe seja prazeroso. O local ajuda, mas o que importa mesmo é a vontade para meditar.
  2. Escolha um momento em que a mente esteja mais liberta das preocupações quotidianas. O amanhecer e o anoitecer, são considerados por muitas práticas meditativas, como as melhores horas para o fazer. Se não conseguir ter um momento certo no dia-a-dia, procure um momento ao longo do dia, em que tenha mais tranquilidade de espírito, em que possa estar só e sem ninguém que o interrompa. O importante é a regularidade com que se pratica meditação.
  3. Reserve um local especial para meditar. A atmosfera envolvente ajuda no processo de concentração. Um local silencioso, arejado, com uma luz difusa, ajuda a focar a mente. Praticar todos os dias no mesmo lugar e na mesma hora, condiciona a mente para que se acalme mais rapidamente. Se não for possível, procure “escutar” a sua disponibilidade para meditar e se considerar que é o momento certo, faça-o. Às vezes na procura da situação ideal, perde-se a oportunidade.
  4. Sente-se com a coluna, o pescoço e a cabeça em linha reta. Os olhos podem estar abertos ou fechados. Se abertos devem olhar o chão de modo a que a cervical permaneça em linha com o resto da coluna. Se sentar no chão de pernas cruzadas não for uma posição confortável, poderá optar por ficar sentado numa cadeira, ou utilizar uma almofada especialmente criada para as práticas de meditação.
  1. Comece por estabelecer um diálogo com a mente, pedindo-lhe para que ela se mantenha tranquila, durante toda a sessão de meditação.
  1. Ao mesmo tempo procure ter consciência da respiração. Deixe que a respiração flua com serenidade, acalmando a mente e o corpo. A regularização da respiração leva à regularização do prana, (energia vital). Se optar por utilizar um mantra (repetição de um som, sílaba ou conjunto de palavras), deve coordenar a forma de o entoar com a respiração.
  1. No princípio deixe que a mente vagueie. Ao procurar concentrar a mente, só vai agitá-la ainda mais. A mente salta de um pensamento para outro, mas acaba por se concentrar à medida que a respiração também se acalma. Se a mente persiste em ficar agitada, procurar manter uma atitude de observação da mente, como se estivesse no cinema. Gradualmente a mente vai ficando mais calma.
  1. Concentre-se num objeto ou símbolo mental que o inspire e procure visualizá-lo. Se optar por entoar um mantra, repita-o mentalmente e coordene a repetição com a respiração.
  1. A repetição cria o foco da mente em algo. Meditar é saber que os pensamentos continuam a acontecer, mas não existe identificação com eles. A mente apenas se identifica com o objeto sobre o qual se medita.
  1. Comece a prática de meditação com períodos curtos, de cinco minutos, durante algumas semanas e acrescente cinco minutos até perfazer uma hora, ou o tempo que achar necessário para meditar.
  1. Procure praticar em grupo e sob a vigilância de um professor devidamente credenciado para o efeito. A prática da meditação pode levar a certas reações físicas e mentais, muitas vezes incompreensíveis para o praticante, mas perfeitamente inteligíveis para quem guia a meditação. Relate essas sensações a quem confia e a quem sabe que verdadeiramente o pode ajudar. Se não ficar satisfeito com a explicação obtida, procure sempre encontrar alguém que o ajude a entender o que se passa consigo.
Referências: Manual Curso de Professores de Hatha Yoga Ed. Vidya-Academia de Yoga do Porto, 2010. “El libro del yoga”, Swami Visnhu Devananda, Alianza Editorial, S. A., 2001; “Yoga y Meditacion”, Swami Visnhu Devananda, Alianza Editorial, S. A., 2001. Photo credit: http://ift.tt/2hhJuf1

 

 

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Direitos Humanos: celebrar a 10 de dezembro, defendê-los todos os dias

Os direitos Humanos são celebrados a 10 de dezembro, desde 1948. A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esta declaração foi assinada por 58 estados com o objetivo de promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.

Os direitos humanos básicos

A Declaração Universal dos Direitos do Homem enumera os direitos humanos básicos que devem pertencer a todos os cidadãos, independentemente da raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Algumas das caraterísticas mais importantes dos direitos humanos são:

  • Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;
  • São universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas;
  • São inalienáveis, e ninguém pode ser privado dos seus direitos humanos, no entanto podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal;
  • São indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros;
  • Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.

“Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, a sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida numa liberdade mais ampla,….a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações…” Preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948

Este dia é um dos pontos altos na agenda das Nações Unidas, decorrendo várias iniciativas a nível mundial de promoção e defesa dos direitos do homem.

O português António Guterres será o próximo Secretário Geral das Nações Unidas e o seu mandato tem como principal objetivo incluir, apoiar, proteger os direitos das meninas e mulheres. Mostrando-se “consciente dos desafios que a ONU enfrenta e das limitações” do Secretário Geral, António Guterres frisou que “ninguém tem todas as respostas” nem deve querer “impor a sua vontade” aos Estados membros, pelo que pretende ser “um mediador, um construtor de pontes e um negociador honesto para encontrar soluções”.

Fontes de Informação: UN; UNICEF, Diário de Noticias; Photo credit:http://ift.tt/2h5jTpp

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Suplementos alimentares à base de plantas: há garantia de segurança?

O uso de suplementos alimentares e medicamentos à base de plantas é uma prática habitual por parte de algumas pessoas, incluindo em atletas. Mas qual é a segurança com que podem ser utilizados estes suplementos?

Pelo menos 40% de certos suplementos à base de plantas são rotulados de forma incorreta ou podem conter adulterantes.

Existem algumas orientações relativamente à proibição de suplementos em desportos competitivos, mas há pouca informação credível garantindo a qualidade dos medicamentos e suplementos à base de plantas.

À primeira vista, muitos suplementos vendidos online parecem bem assinalados e os sites associados supostamente fornecem muitas informações sobre os respetivos ingredientes. O problema surge quando o consumidor, em especial um atleta, toma um produto destes confiando na informação disponibilizada e no final o que tomou não corresponde exatamente ao que está no rótulo. Isso pode resultar na desqualificação de um atleta de alta competição por tomar uma substância proibida, ainda que inconscientemente.

Estudos sobre os suplementos alimentares à base de plantas

Uma pesquisa realizada com a substância Ginkgo pela Escola de Farmácia da University College London presente nos produtos Milk Thistle e de Rhodiola rosea, foi descoberto que 20-40% dos produtos foram etiquetados de maneira errada ou continham adulterantes. Qualquer um destes produtos pode ser utilizado por atletas, mas o caso do Rhodiola rosea é particularmente preocupante. Este suplemento é usado amplamente e com o propósito de aumentar a resistência física e mental.

Na União Europeia, a diretiva tradicional Herbal Medicinal Products (THMPD) e o registo de ervas tradicionais (THR) dá aos consumidores acesso a uma ampla variedade de suplementos alimentares à base de plantas de qualidade garantida e com um perfil de segurança bem pesquisado. No entanto, existem ainda um grande número de suplementos não regulados e amplamente disponíveis. E cada vez mais, estes produtos podem ser obtidos por compra online.

Neste estudo sobre os produtos de Rhodiola rosea, o composto marcador característico, o rosavin, não foi detetado em 23% dos produtos. Rosavin é o principal composto de Rhodiola rosea que tem sido investigado e apresentado devido às suas propriedades medicinais, sendo, deste modo, a sua presença considerada de importância vital.

Não é claro se esta é uma adulteração deliberada ou acidental. Têm sido feitas muitas tentativas para esclarecer esta questão com as diversas empresas envolvidas, mas os esforços têm-se revelado infrutíferos. Intencionais ou não, estes resultados mostram que existe uma falha nos sistemas de controlo de qualidade utilizados.

A compra de medicamentos sem registo e de suplementos alimentares apresentam um risco evidente, pois estes produtos não foram submetidos ao controlo rigoroso como os produtos fabricados no âmbito de um processo estritamente regulamentado e monitorizado. Enquanto os medicamentos fitoterapêuticos registados como produtos THR oferecem garantias reais, aqueles que não são registados tornam-se problemáticos para o público em geral, incluindo atletas, pois podem ser de má qualidade e/ou adulterados.

Assim, é extremamente importante obtermos todas as informações sobre um produto antes de o adquirirmos, pois só assim poderemos garantir a sua qualidade.

Fonte da informação: texto adaptado de Elsevier SciTech Connect, setembro de 2016 em http://ift.tt/2gfJECI; Photo credits: http://ift.tt/2haYbgz

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O açúcar alimenta o cancro?

Nas consultas de nutrição oncológica, é frequente os doentes perguntarem: “o açúcar alimenta o cancro?”, em virtude da especulação e da falta de informação veiculada pelos meios de comunicação social e por alguns sítios da internet. No entanto, a resposta é bem mais complicada do que “Sim” ou “Não”.

Todas células, cancerígenas ou não, utilizam a glicose como fonte de energia, ou seja, todas são “alimentadas” por este açúcar. A glicose é tão importante para o funcionamento do organismo que este tem uma série de estratégias para manter os níveis de açúcar no sangue (glicemia) normais.

acucar-cancroA glicose é obtida a partir de diversos alimentos, como os vegetais, a fruta, os cereais (integrais ou não) e seus derivados, os laticínios … A lista prosseguiria numa enumeração extensiva. Além da origem alimentar, este açúcar pode ser fornecido às células através da produção pelo próprio organismo, a partir da proteína, quando não se incluem hidratos de carbono na dieta.

Muitos doentes oncológicos evitam os hidratos de carbono, pois pensam que o açúcar pode promover o crescimento das células cancerígenas. Essa atitude é contraproducente, quando se pretende a manutenção de um adequado estado nutricional e quando se está perante os efeitos secundários do cancro e dos tratamentos. A própria eliminação dos hidratos de carbono da alimentação é geradora de stresse, o que proporciona a ativação de mecanismos que aumentam a produção de hormonas que podem elevar a glicemia e prejudicar a função imunitária.

Como é que o açúcar se relaciona com o cancro?

A relação entre açúcar e cancro surge por via indireta. O consumo de grandes quantidades de alimentos ricos em açúcar pode significar uma dieta excessiva em calorias, favorecendo o aparecimento de excesso de peso/obesidade e uma elevada quantidade de gordura no organismo. É esse excesso de gordura que se relaciona com o aumento considerável do risco de diversos tipos de cancro, bem como da agressividade dos mesmos.

A relação também é indireta, quando se fala do crescimento de um tumor já existente, o qual pode ser estimulado não pelo açúcar em si mas através da relação entre este e os níveis elevados de insulina e de fatores de crescimento relacionados. Muitos tipos de células cancerígenas apresentam uma grande quantidade de recetores para a insulina, o que significa que são mais sensíveis que as células saudáveis à capacidade da hormona promover o seu crescimento. Assim, mais uma vez, o que está em causa é uma dieta excessiva, o que não se relaciona apenas com o cancro mas também com outras doenças crónicas.

Apesar do referido, as dietas cetogénicas (dietas com menos de 20g de hidratos de carbono por dia) têm vindo a ser estudadas como possível forma de intervenção em casos de tumores cerebrais e de cancro avançado da próstata e da mama. Contudo, ainda não há conclusões suficientes suscetíveis de considerar este tipo de dietas como adequadas em oncologia, até porque também apresentam desvantagens (sabor, aceitabilidade, possível perda de peso).

Quais são as recomendações?

A alimentação do doente oncológico deve ser baseada nos princípios de uma alimentação saudável, ou seja, equilibrada, variada e completa, de acordo com a Nova Roda dos Alimentos. Além disso, a atividade física tem um importante papel na estabilização dos níveis de açúcar sanguíneos, devendo a sua prática e continuidade ser incentivada nos doentes oncológicos, não apenas por esta mas por outras razões.

Assim, uma alimentação saudável e a prática de atividade física regular são pontos fundamentais na prevenção do cancro mas também para o prognóstico e qualidade de vida dos doentes oncológicos.

Referências: Giovannucci E et al.. Diabetes and cancer: a consensus report. Ca Cancer J Clin. 2010;60:207-21. Vigneri P et al.. Diabetes and cancer. Endocr Relat Cancer. 2009;16:1103-23. Klement RJ & Kämmerer U. Is there a role for carbohydrate restriction in the treatment and prevention of cancer? Nutr Metab (Lond). 2011;8:75. Gallagher EJ & LeRoith D.  Insulin, insulin resistance, obesity and cancer. Curr Diab Rep. 2010;10:93-100. Webster Marketon JI, Glaser R. Stress hormones and immune function. Cell Immunol. 2008;252:16-26. Fontes de imagens: http://ift.tt/2gHbMN9; http://ift.tt/2fZB3Uu
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