sexta-feira, 30 de março de 2018

Vitamina C no tratamento do cancro: o que diz a ciência

A vitamina C (ácido ascórbico) é um nutriente essencial com funções redox em concentrações fisiológicas. É um cofator de várias enzimas e tem um papel importante na síntese de colagénio.

Estudos com altas doses de vitamina C

vitamina C por via intravenosaEm 1959, um estudo sugeriu que o cancro podia estar relacionado com alterações no tecido conjuntivo, o que poderia ser uma deficiência em vitamina C. Mais tarde, em 1974, um trabalho de revisão concluiu que a administração de altas doses desta vitamina podiam aumentar a resistência do doente oncológico, podendo ser benéfica na terapêutica contra o cancro. Desde a década de 70 do século passado que surgiram vários estudos de caso e observacionais, em que os doentes submetidos a altas doses de vitamina C, quer por via oral quer por intravenosa, apresentaram ter algum benefício clínico.
Contudo, dois estudos randomizados controlados por placebo, os quais usaram altas doses de vitamina C (10g/dia), não mostraram diferenças significativas entre os dois grupos de doentes, tanto a nível de sintomatologia, como no estado funcional e na sobrevivência.

Os estudos laboratoriais sugeriram que altas doses de vitamina C diminuíram a proliferação das linhas celulares do cancro da próstata, pâncreas, fígado, cólon, do mesotelioma e do neuroblastoma. Todavia, em modelos animais e quando combinada com outros fármacos, não houve consistência nos resultados. No que diz respeito a estudos em humanos, dois deles reportaram melhoria da qualidade de vida e redução dos efeitos secundários relacionados com o cancro, com a administração de elevadas doses de vitamina C.

Embora as conclusões de estudos pré-clínicos e clínicos com altas doses de vitamina C, com ou sem terapêutica oncológica associada, pareça ser promissora e bem tolerada, os estudos apresentam várias limitações, devido à falta de rigor na metodologia.

Segurança e vias de administração de vitamina C

Os trabalhos efetuados têm demonstrado que a administração de vitamina C pode ser segura em pessoas saudáveis ou em doentes oncológicos em doses até 1,5g/kg, à exceção de indivíduos com fatores de risco para a toxicidade (ex: deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase, doenças renais, cálculos renais ou hemocromatose). Relativamente às vias de administração, a via intravenosa contribui para concentrações sanguíneas mais elevadas, comparativamente à administração por via oral. Para além disso, tem sido bem tolerada, nos estudos clínicos já efetuados, sendo o seu efeito mantido por mais de 4 horas.

Vitamina C e interações com outros fármacos

Um dos aspetos importantes a ter em conta na administração de altas doses de vitamina C é que a mesma pode ter interações adversas com alguns fármacos usados no tratamento do cancro.
Vários estudos têm sido desenvolvidos para avaliar a capacidade da vitamina C em potenciar ou inibir o efeito de fármacos usados em quimioterapia, tendo as conclusões sido muito variáveis. Grande parte dos trabalhos in vitro e in vivo tem mostrado que, quando dada em doses elevadas, o ácido dehidroascórbico (uma forma de vitamina C) pode interferir com os efeitos citotóxicos de vários fármacos. Contudo, este está geralmente presente em baixas concentrações nos suplementos alimentares e nos alimentos.

Face à inconsistência dos resultados e de acordo com o Infarmed, não existe informação suficiente sobre os efeitos de altas doses de suplementação com vitamina C, pelo que ainda não está recomendado o seu uso no tratamento do cancro.

Referências: Naidu KA. Vitamin C in human health and disease is still a mystery? An overview. Nutr J. 2003; 2: 7; McCormick WJ. Cancer: a collagen disease, secondary to a nutritional deficiency. Arch Pediatr. 1959; 76 (4): 166-71; Cameron E, Pauling L. The orthomolecular treatment of cancer. I. The role of ascorbic acid in host resistance. Chem Biol Interact. 1974; 9 (4): 273-83. Padayatty SJ et al. Vitamin C pharmacokinetics: implications for oral and intravenous use. Ann Intern Med. 2004; 140 (7): 533-7; Hoffer LJ et al. Phase I clinical trial of i.v. ascorbic acid in advanced malignancy. Ann Oncol. 2008; 19 (11): 1969-74; Bannerman B et al. Preclinical evaluation of the antitumor activity of bortezomib in combination with vitamin C or with epigallocatechin gallate, a component of green tea. Cancer Chemother Pharmacol. 2011; 68 (5): 1145-54; Heaney ML et al. Vitamin C antagonizes the cytotoxic effects of antineoplastic drugs. Cancer Res. 2008; 68 (19): 8031-8; National Cancer Institute. High-Dose Vitamin C (PDQ®): Health Professional Version. 2017. Fontes de imagens: https://ift.tt/2igMFp2; https://ift.tt/2GoZmpV

 

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terça-feira, 27 de março de 2018

Escutar

Falar é uma necessidade, escutar é uma arte.
Johann Goethe

Está claro que escutar seja um factor comum a todas as terapias. Nós os psicólogos escutamos. Sem escuta não há terapia. Apesar da evidente afirmação, o que resulta curioso é que na nossa formação não existe nenhuma disciplina que seja dirigida a ensinar a escutar. Dá-se como adquirido que já o sabemos fazer. O que se ensina são teorias e protocolos, que em termos de actuação, até podem dificultar a escuta.

Para escutar é necessário silêncio. Num ambiente ruidoso ouvir o outro resulta numa tarefa impossível. Mas o ruído que nos impede de chegar às palavras do outro nem sempre é externo, é mais entorpecedor o interno. Quando o outro expõe o seu problema, nós buscamos nas nossas teorias onde encaixar as suas palavras, e pensamos qual é o seguinte passo do protocolo, o paciente segue falando e todas essas palavras se perdem entre os dois.

A meditação (elemento chave na maioria das terapias da terceira geração) busca o silêncio interior. A mente fala e deve-se simplesmente observar e deixar passar os pensamentos. Deve-se sentar e estar presente no aqui e no agora. Desta perspectiva, escutar seria como uma meditação, onde o foco de atenção, em vez do lugar da respiração, seriam as palavras do paciente e onde os pensamentos distratores sobre teorias ou técnicas deixaríamos passar em vez de ficarmos presos a elas. Só estar presente. Como dizia em 1948 Theodor Reik, discípulo de Freud: para escutar, primeiro é necessário ter aprendido a escutarmos a nós mesmos e depois, poder prestar atenção.

Escutar o paciente sem privilegiar nenhum elemento do seu discurso e deixando actuar no nosso próprio processo inconsciente. Ao escutarmos através das nossas teorias já estamos a atender selectivamente os elementos do discurso. Para escutar é necessário ser paciente e não querer entender tudo demasiado rápido. O que significa ter de largar mão das nossas crenças psicológicas, que tanto nos protegem, e simplesmente escutarmos com a nossa presença.

Referência: Reik, T. (1948). Listening with the Third Ear: The inner experience of a psychoanalyst. New York: Grove Press. / Fotografia: Mirandus Lucerna

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Qual é o papel das escolas na saúde futura e no bem-estar das crianças?

Qual é o papel das escolas na saúde futura e no bem-estar das crianças?
Quando proporcionamos às crianças uma alimentação adequada, baseada nas suas necessidades nutricionais, estamos a dar-lhes uma oportunidade de serem bem sucedidas na escola, garantindo o seu futuro.

Sam Kass é ex-chefe de gabinete da Casa Branca e decisor de política alimentar. Ele é defensor de que as escolas podem desempenhar um importante papel na nutrição dos alunos e no desenvolvimento das suas mentes.

As pesquisas demonstram que as crianças que não têm uma nutrição consistente, em especial o pequeno-almoço, têm, de uma maneira geral, uma função cognitiva pobre.

Parte do seu trabalho na Casa Branca, consistiu em implementar um programa nas escolas, reunindo cerca de 40% das crianças com baixos rendimentos. Serviu o pequeno-almoço e o almoço gratuitamente na escola a todas as crianças. O programa alcançou um sucesso incrível. Ajudou a ultrapassar uma barreira muito difícil: o estigma entre crianças pobres e ricas, porque providenciou um pequeno-almoço nutritivo a todas as crianças.

Para Sam Kass, alimentar as crianças com uma nutrição básica e completa é o começo para enfrentar os problemas mais urgentes. É um objetivo simples, mas tem um grande impacto. Uma abordagem focada na alimentação equilibrada e no bem-estar das crianças pode tornar o mundo mais estável e seguro. Pode melhorar substancialmente a produtividade económica. A nutrição infantil pode transformar o sistema de saúde e garantir mais recursos às gerações futuras.
Assista à apresentação de Sam Kass na Ted Talk.

Créditos da imagem:https://www.isthmus.ca/

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terça-feira, 20 de março de 2018

HAPIfork: o garfo inteligente para comer devagar

HAPIfork é um garfo inteligente que mede a velocidade de ingestão durante as suas refeições. Ao mesmo tempo, orienta-o para um ritmo que favorece melhores digestões e auxilia-o durante um plano alimentar de perda de peso.

É tudo muito simples. O garfo comunica com o seu telemóvel e emite avisos para abrandar o ritmo a que come. Quando está a comer muito rápido, os indicadores luminosos e as vibrações suaves são alertas para comer mais devagar e ajudam a criar o hábito saudável de comer devagar.

O HAPIfork regista quanto tempo demorou a comer sua refeição, mas dá informações sobre a quantidade das porções do garfo, os intervalos entre garfadas e o que come. Todas estas informações são carregadas por Bluetooth ou USB, para que possa monitorar o progresso e as melhorias no comportamento alimentar. Há aplicações disponíveis na Apple ou na Google Store.
Este garfo pode ser um excelente companheiro na adoção de um novo comportamento: comer devagar.

HAPIfork: menos calorias, melhor digestão

Por que razão é importante comer devagar?comer devagar
Atualmente há evidência científica suficiente sobre os efeitos negativos de comer muito rápido:

  1. o aparelho digestivo tem mais trabalho, originando problemas digestivos como a má digestão. Os alimentos ingeridos rapidamente são mal mastigados. Quanto mais rápido come, maior é a probabilidade de refluxo gástrico.
  2. comer muito rápido leva a um consumo excessivo durante a refeição: quanto mais rápido come, mais come, o que contribui para o ganho de peso.
    Os consumidores rápidos ingerem mais energia que os consumidores lentos e têm risco elevado de ter excesso de peso. Durante uma refeição, o mecanismo ligado à saciedade ocorre apenas 15 a 20 minutos depois do seu início.

Veja uma breve apresentação no YouTube sobre o manuseamento do garfo inteligente. Pode encomendar online.


Referências: Tanihara, S., Imatoh, T., Miyazaki, M., Babazono, A., Momose, Y., Baba, M., … & Une, H. (2011). Retrospective longitudinal study on the relationship between 8-year weight change and current eating speed. Appetite57(1), 179-183.

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sexta-feira, 16 de março de 2018

Ansiedade, humor, os níveis de GABA no cérebro e o yoga

A atividade reduzida do sistema GABA (sigla inglesa para Gamma-AminoButyric Acid) ou do Ácido gama-aminobutírico tem-se verificado nos distúrbios do humor e nos transtornos da ansiedade.

O Ácido gama-aminobutírico (GABA) é responsável pela regulação da excitabilidade neuronal no sistema nervoso e na regulação do tônus muscular.

A prática de posturas de yoga foi associada ao aumento dos níveis de GABA no cérebro, num estudo publicado em 2007. Em 2010, outro estudo tentou perceber de que modo a prática de posturas de yoga está associada ao aumento dos níveis cerebrais de GABA, dos níveis de humor e na diminuição dos níveis de ansiedade.

Pretendeu-se ainda determinar, se estes efeitos seriam específicos para a prática do yoga ou se também se poderiam relacionar com a atividade física em geral.

A seleção dos candidatos para esta pesquisa foi aleatória e dividiram-se os participantes em dois grupos. A atividade consistia na prática de yoga, ou em caminhadas, 3 vezes por semana, durante 60 minutos. Foram criadas as condições para metabolicamente, quer a prática de yoga quer as caminhadas, terem valores semelhantes. Os participantes foram monitorizados nas semanas 0, 4, 8 e 12.

No final das 12 semanas, o estudo concluiu que os praticantes de yoga apresentaram níveis mais elevados de humor e uma diminuição dos níveis de ansiedade, relativamente ao grupo que realizou caminhadas. O grupo de yoga também apresentou uma correlação positiva entre o aumento dos níveis GABA e a melhoria do humor e da ansiedade.

Como professora de yoga, a minha experiência pessoal, ao longo dos anos, tenho observado que o aluno que pratica de forma regular e consciente, tende a abandonar estados de tristeza e ansiedade, procurando muitas vezes libertar-se da medicação prescrita para o efeito. Quando se pratica yoga percebe-se com facilidade que os níveis de humor se mantêm constantes e os picos de angustia ou euforia deixam de existir.

O yoga, ajuda a incrementar os níveis de autoestima e de autoaceitação. Ajuda a relativizar os acontecimentos, levando o praticante a encontrar equilíbrio na forma de estar. De facto, os acontecimentos só têm a importância que cada um lhes atribui. E o que para uma pessoa pode ser um drama, para outra pode ser apenas mais um acontecimento de vida.

Embora o artigo refira que o estudo baseou-se no método Iyengar, considero que o método não é relevante. Isto porque, entendo que a aproximação a um método de yoga, por parte do praticante, depende da empatia com o professor e depende sobretudo da personalidade do aluno, em ter mais curiosidade por um método do que por outro. Além disso, independentemente do método, os objetivos da prática de yoga são: o autoconhecimento físico e psicológico. A aceitação daquilo que se é, saber viver com o que há, e aceitar o que surge com equanimidade. A prática das posturas, a respiração, a meditação, as práticas base de uma aula de yoga, abrem caminho à descoberta disto mesmo.

Pratique yoga e experiencie os amplos benefícios que pode alcançar.

Referências:Streeter, C. C., Whitfield, T. H., Owen, L., Rein, T., Karri, S. K., Yakhkind, A., … & Jensen, J. E. (2010). Effects of yoga versus walking on mood, anxiety, and brain GABA levels: a randomized controlled MRS study. The Journal of Alternative and Complementary Medicine16(11), 1145-1152. Créditos da imagem: Aaron Heifer 

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terça-feira, 13 de março de 2018

Seja curioso – Posição lateral de segurança

A perda de consciência é uma situação que ocorre com frequência na população, sendo resultante de inúmeras e variadas situações de doença aguda, muitas vezes silenciosa ou de situações agudas inesperadas.

Pode resultar da obstrução da via aérea por um objeto ou alimento, levando a que uma situação de pouca gravidade termine em paragem ventilatória, com implicações graves para a vítima.

Assim, perante uma vítima inconsciente é de primordial importância pedir ajuda, verificar se há movimentos respiratórios e se existem objetos ou alimentos na boca que impeçam que respire normalmente. Se existirem, devem ser retirados a fim de não obstruir a via aérea, permitindo que a vitima retome a respiração.

Perante uma vitima inconsciente e que respira, esta deve ser colocada em posição lateral de segurança (PLS).

Como proceder:

– Remover os óculos da vitima (se os tiver)

– Ajoelhar-se ao seu lado e assegurar-se que as suas pernas estão estendidas

– Colocar o braço da vítima que está mais perto (do seu lado) em ângulo reto com o corpo, e com o cotovelo dobrado e a palma da mão virada para cima

– Segurar o outro braço (mais afastado) cruzando o tórax e fixando o dorso dessa mão na face do seu lado

– Com a outra mão, levantar a perna do lado oposto ao seu acima do joelho e dobra-la deixando o pé pousado no chão

– Enquanto uma mão apoia a cabeça, a outra puxa a perna do lado oposto rodando a vítima para o seu lado

– Estabilizar a perna superior para que a anca e o joelho formem ângulos retos

– Fazer a inclinação da cabeça para trás assegurando-se a permeabilidade da via aérea

– Ajustar a mão que se encontra debaixo do queixo, se necessário

– Reavaliar regularmente a respiração

Este pequeno gesto permite salvar ou prolongar a vida de muitas pessoas, uma vez que pode evitar a morte por asfixia.

Fontes de informação: Manual do curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa. 1ª edição. CPR (2011).

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terça-feira, 6 de março de 2018

Missão especial: nanopartículas para tratar o cancro

Surgem todos os dias novas esperanças no tratamento do cancro. A investigação está a testar a nanotecnologia para transportar medicamentos recorrendo a nanopartículas para tratar o cancro.

A quimioterapia é uma das opções de tratamento disponíveis para atacar o cancro e impedir que as células cancerígenas se dispersem. No entanto, é considerada como um tratamento pouco específico. A quimioterapia tanto mata células cancerígenas como células normais, provocando um enorme destruição no corpo.

Depois de décadas de pesquisa, está a ser desenvolvida uma nova forma de administração de medicamentos no tratamento de cancro.

Foram criados tratamentos de nanopartículas lipídicas que se ligam às células imunitárias e viajam na corrente sanguínea, aproveitando a “boleia”. Este método entrega o medicamento com precisão às células cancerígenas e sem danificar as células saudáveis. Este método de administração pode conseguir impedir que as células cancerígenas se dispersem a partir do tumor primário evitando a sua disseminação. Atualmente, 90% das mortes por cancro são atribuídas à sua propagação.

Esta nova forma de administração com nanopartículas para tratar o cancro é uma investigação da americana Elizabeth Wayne, doutorada em engenharia biomédica. A Dra. Elizabeth Wayne aplica a nanotecnologia no tratamento do cancro usando macrófagos para transportar medicamentos que atacam as células cancerígenas.

Assista à explicação simples mas detalhada da Dra. Wayne na TED Talk em Vancouver.

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domingo, 4 de março de 2018

Oito anos de publicações: divulgar com ciência

São oito anos de publicações para divulgar com ciência, informação e conhecimento sobre diversas áreas da prevenção do cancro.

O dia 4 de março é por natureza um dia de celebração e de congratulação para o Stop Cancer Portugal. Ao mesmo tempo é uma boa ocasião para pensar nos próximos doze meses e nos desafios que vamos aceitar.

Não é fácil criar e publicar regularmente informação sobre prevenção do cancro e promoção da saúde, sempre suportada pelos dados científicos disponíveis e mais recentes. Mas, tentamos todos os dias ajudar alguém a ganhar motivação para tomar uma atitude e criar novos hábitos de vida.

O Stop Cancer Portugal foi o primeiro projeto na Web, em português, a motivar os internautas a adotarem hábitos de vida saudável, o primeiro passo para a prevenção do cancro. Para orientar os leitores, o site apresenta uma estrutura de seis temas-chave: alimentação, oncologia, livros, prevenção, atividade física e crónicas.

Completam-se oito anos de trabalho. A pesquisa e criação de conteúdos são desenvolvidos diariamente, para cumprir a missão do Stop Cancer Portugal: alertar as pessoas para o cancro, de modo a contribuir na redução do aparecimento de novos casos e melhorar a qualidade de vida dos que são afectados por esta doença.
No último ano atingimos as 291 000 visualizações de página. Fomos três vezes mais visitados comparativamente com anos anteriores.

A prevenção do cancro é possível. Para isso, devem ser introduzidas alterações nos comportamentos e nos estilos de vida, baseadas em decisões e escolhas que potenciam a saúde.

Não se esqueça: cada um de nós, quando devidamente informado e orientado, pode começar a prevenir o cancro. E está a  contribuir para criar uma sociedade informada, responsável e saudável.

Saudámos todos os leitores e seguidores pelos oito anos de preferência e de partilha nas redes sociais do Stop Cancer Portugal.

Photo credits: Nikhita Singhal on Unsplash

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