sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Pão branco ou o pão “maravilha” que mudou o mundo

Na conferência TED com o tema “Precisamos de alimentar o mundo inteiro” Louise Fresco apresentou a sua ideia para o problema global da alimentação. Ela entende que: é hora de pensar na alimentação como um assunto de grande importância social e económica tal como é a questão do petróleo, em que a agricultura e um consumo alimentar responsáveis ​​são cruciais para a estabilidade mundial.

Durante a palestra, Louise Fresco mostra-nos uma outra perspetiva sobre o pão branco, o alimento básico da alimentação mundial, produzido industrialmente para venda diária nas grandes superfícies comerciais. Ela defende que uma produção que seja ambientalmente sustentável, irá alimentar o mundo, deixando outro papel para as pequenas padarias com métodos tradicionais.

Louise Fresco é especialista e consultora mundial em agricultura e sustentabilidade, tendo o ocupado o lugar de diretora das Nações Unidas.
A fome, a pobreza e os problemas ambientais estão interligados. Para os resolver à escala global torna-se necessário modernizar a agricultura que “fornece meios de subsistência para todas as civilizações”. A ajuda alimentar não é uma solução para a fome no mundo. São as soluções locais inteligentes que viabilizem uma produção de alimentos sustentável é que poderão aliviar a pressão sobre a produção massiva de alimentos. Por isso, utiliza o exemplo do pão branco para explicar o que pensa ser uma solução global sustentável para alimentar o mundo.

Assista ao video disponibilizado pelocanal TED. Conheça alguns factos básicos da alimentação moderna e pense mais sobre o que come.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Fumar é risco para vários tipos de cancro: procure ajuda

Por esta altura já não é novidade que fumar aumenta o risco de cancro. Um facto importante e por vezes esquecido, é que este aumento do risco não se limita ao cancro do pulmão. Os dados publicados regularmente pelo World Cancer Research Fund mostram-nos que fumar aumenta o risco para os seguintes tipos de cancro:

Rim: aumenta o risco em 52% para atuais fumadores e 25% para ex-fumadores, quando comparados com quem nunca fumou.
Bexiga: risco aumentado em 2 a 6 vezes para fumadores, quando comparados com não-fumadores.
Colorretal: fumar 40 cigarros/dia, aumenta em 40% o risco e quase duplica o risco de morte.
Pulmão: estima-se que de todos os casos de cancro do pulmão, cerca de 90% dos casos nos homens e 80% nas mulheres, é atribuível ao uso de tabaco.
Pâncreas: cerca de 25% dos casos são atribuíveis ao uso de tabaco.
Estômago: estima-se que cerca de 11% dos casos no mundo são atribuíveis ao uso de tabaco.
Boca, laringe e faringe: o risco está aumentado tanto para quem fuma tabaco como para quem o consome de outras formas, como por exemplo mastigado. Estima-se que 90% dos casos de cancro oral estão associados ao consumo de tabaco, álcool ou a uma combinação de ambos.
Nasofaringe: cerca de 23% dos casos são atribuíveis ao uso de tabaco.
Ovário: cerca de 17% dos casos de cancro do ovário mucinoso são atribuíveis ao uso de tabaco.

Fumar está ainda associado ao aumento de risco de cancro do esófago e fígado.

O último relatório da Organização Mundial de Saúde, revela que a prevalência média do consumo de tabaco no mundo atingia 19,2% em 2017.

São inúmeros os benefícios da cessação tabágica:

  • Redução da pressão arterial
  • Melhoria da circulação e função pulmonar
  • Redução da tosse e da sensação de falta de ar
  • Após um ano sem fumar, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares é 50% menor ao risco de um fumador
  • Entre 1 a 4 anos sem fumar, o risco de morte é 50% menor ao risco de um fumador
  • Entre 5 a 15 anos sem fumar, o risco de morte por doença isquémica cardíaca é 50% menor ao risco de um fumador e o risco de acidente vascular cerebral é equivalente ao de um não-fumador
  • Cerca de 10 anos após deixar de fumar, o risco de desenvolver cancro do pulmão é metade do risco de um fumador, reduzindo também o risco para o cancro oral, esófago, bexiga, cervix e pâncreas
  • 15 anos após deixar de fumar, o risco de desenvolver doença cardíaca é igual ao de não-fumadores

O video que se segue mostra o impacto que o tabaco tem no organismo e quais os benefícios de deixar de fumar:

Dê hoje o primeiro passo para deixar de fumar. O impacto na sua saúde será incrível.

Referências:World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research.Continuous Update Project Expert Report 2018. WHO Report on the Global Tobacco Epidemic, 2019. Geneva: World Health Organization; 2019. Crédito das imagens: tookapic por Pixabay

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O tabaco mata: mantenha as crianças afastadas do seu consumo

Toda a gente sabe que o tabaco mata, mas quando vemos o seu impacto direto, ficamos com uma noção mais profunda do que pode acontecer.

A prevenção dos hábitos tabágicos ao longo da infância é uma medida fundamental para preservar a saúde das crianças, travando as graves consequências físicas e mentais provocadas pelo uso das substâncias tóxicas que compoem o tabaco.

Para uma infância saudável, as crianças precisam de conhecer os perigos do tabaco, incluindo os cigarros eletrónicos. Os pais devem estar atentos e ajudar os filhos a manterem-se afastados do consumo e do fumo do tabaco. 

Na maioria dos casos, o consumo do tabaco começa nos anos da pré-adolescência e adolescência, por influência dos círculos sociais, amigos e outros jovens da mesma idade que consomem tabaco. O risco é maior quando os pais também fumam. A genética, a saúde mental, a baixa auto-estima e as atitudes pessoais também podem desempenhar um papel importante na probabilidade de um jovem começar a fumar.

Os pais devem opor-se a qualquer comportamento tabágico e devem conversar com os filhos sobre o uso destas substâncias tóxicas, causadoras de morte prematura.

Há alguns estudos a indicar que os pais que costumam conversar com os filhos sobre os perigos do tabaco, diminuem a probabilidade de os filhos começarem a fumar, comparativamente com adolescentes que não conversam com os pais.

A agência americana Centers for Disease Control and Prevention deixa alguns conselhos para os pais ajudarem os filhos a manterem-se afastados de fumar:

 – Comece a falar sobre o tabaco e o seu impacto na saúde quando as crianças tiverem 5 ou 6 anos de idade e continue sempre até serem maiores de idade. Geralmente, a idade crítica é os 11 anos. E muitos adolescentes ficam viciados aos 14 anos.

– Se familiares seus morreram ou sofreram de doenças relacionadas com o tabaco, informe os seus filhos.

– Informe as crianças que o tabaco submete o coração a um grande esforço, danifica os pulmões e pode causar muitos problemas de saúde, incluindo pelo menos 12 tipos de cancro. O fumo do cigarro e os vapores do cigarro eletrónico também são prejudiciais para as pessoas não fumadoras, mas que estão expostas ao fumo.

– Converse sobre os efeitos nocivos da nicotina. A nicotina está na composição dos cigarros, charutos, cachimbos de água e na maioria dos cigarros eletrónicos. A nicotina é aditiva. Há evidências de que prejudica o desenvolvimento cerebral dos adolescentes. Também pode causar partos prematuros e bebés com baixo peso ao nascer, quando o tabaco é consumido durante a gravidez.

– Converse sobre o que o tabaco pode fazer com a aparência e o cheiro de uma pessoa: fumar e inalar o vapor (o vaping) fazem o cabelo e a roupa cheirar mal, causam mau hálito e podem manchar os dentes e as unhas.

– Converse sobre o dinheiro que realmente se gasta com o tabaco e quanto se economiza para fazer outras coisas, sem colocar a vida em risco.

– Fique atento se os amigos dos seus filhos fumam. E converse sobre maneiras de dizer “não” aos hábitos tabágicos.

– Converse com seus filhos sobre a promoção do tabaco em anúncios, filmes, redes sociais e revistas e as falsas imagens construidas à volta do seu consumo.

 Comece com estes pequenos passos básicos!

Referências: Hiemstra, M., de Leeuw, R. N., Engels, R. C., & Otten, R. (2017). What parents can do to keep their children from smoking: A systematic review on smoking-specific parenting strategies and smoking onset. Addictive behaviors70, 107-128.; https://ift.tt/2tVTAtd ;Créditos da imagem: https://ift.tt/2OvEbHQ

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

O que Faço? Tenho Cancro da Mama, o livro de Emilia Vieira

O que Faço? Tenho Cancro da Mama,

O que Faço? Tenho Cancro da Mama é um livro de Emilia Vieira, cirurgiã oncológica especialista em cancro da mama. Nele, reuniu um conjunto alargado de perguntas, as mais frequentemente colocadas pelas mulheres, depois de receberem um diagnóstico de cancro da mama. O livro apresenta respostas úteis, práticas, numa linguagem clara e acessível, para esclarecer as inúmeras dúvidas das doentes, mas também das suas famílias e potenciais cuidadores.

Emilia Vieira é médica no Hospital Santa Maria, em Lisboa,  onde trabalha há mais de 30 anos e é fundadora e presidente da Associação Amigas do Peito, que apoia mulheres com cancro da mama.

Em Portugal, o cancro da mama afeta cerca de 6 mil mulheres, anualmente. Convém lembrar que os homens não estão livres de um diagnóstico de cancro da mama, mas com uma frequência muito inferior de, aproximadamente, 1% do número total de casos.

Emilia Vieira deixa uma mensagem clara: “não é possível escolher entre ter ou não ter a doença, mas é possível optar entre viver para a doença ou viver com a doença.” E defende: “é urgente prevenir este e outros tipos de cancro através de rastreios, informação e apoio a doentes e familiares”.

Créditos da imagem: https://ift.tt/3768Iog

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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Obesidade infantil: Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis

O Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis assinala-se a 8 de Novembro e tem como objetivo combater a obesidade infantil, sensibilizando as crianças para a importância de uma dieta saudável e equilibrada e para os impacto positivo que bons hábitos alimentares têm na saúde.

A iniciativa foi lançada em 2007, inserida na campanha de combate à obesidade da Comissão Europeia, já que a obesidade e em particular a obesidade infantil é um problema de saúde pública e que se estende para além da infância. Mais de 60% das crianças que apresentam excesso de peso antes da puberdade, tornam-se adultos com excesso de peso.

Em Portugal, dados de um estudo de dezembro de 2018 mostram que a prevalência de excesso de peso em crianças entre os 4 e os 7 anos, é de 22% e aos 10 anos é de 26%. Por outro lado, aos 4 anos, 10,6% da população estudada era obesa, aumentando a percentagem para 15,5% e 16,8% aos 7 e 10 anos respetivamente.

Apesar das percentagens elevadas, os dados preliminares da 5ª fase do Childhood Obesity Surveillance Initiative Portugal (COSI), revelam que nos últimos 11 anos, se verificou uma redução na prevalência do excesso de peso em 8,3% (37,9% para 29,6%) e de 3,3% da obesidade (15,3% para 12,0%) infantis. O  COSI/ World Health Organization Regional Office for Europe, constitui o sistema europeu de vigilância nutricional infantil, que tem como objetivo a recolha, análise, interpretação e divulgação de informação sobre o estado nutricional de crianças entre os 6 e os 8 anos.

Obesidade infantil: sugestões práticas

  • Promova a oferta variada de alimentos, incluindo diferentes alimentos de todos os grupos alimentares (cereais, derivados e tubérculos; hortícolas; fruta; lacticínios; carnes, pescado e ovos; leguminosas; gorduras e óleos).
  • Incentive a ingestão de novos alimentos, repetindo a oferta de cada novo alimento, de forma lúdica-educativa. Não substitua alimentos que não são do agrado da criança, por outros alimentos.
  • Reserve a ingestão de alimentos com elevado teor de açúcar para ocasiões especiais.
  • Inclua hortofrutícolas em todas as refeições.
  • Privilegie a ingestão de água em alternativa a sumos de fruta e refrigerantes.
  • Evite a ingestão excessiva de lácteos (leite, iogurte e queijo), não ultrapassando os 400-500 ml/dia.
  • Sempre que possível, faça as refeições em família, sem pressas, tornando-as momentos relaxados e agradáveis.
  • Incentive a participação das crianças na compra dos alimentos assim como na confecção das refeições (supervisionadas e com utensílios apropriados).
  • Incentive a prática de atividade física regular.
Referências: Jorge.Freitas AI et al. Time trends in prevalence and incidence rates of childhood overweight and obesity in Portugal: Generation XXI birth cohort. Int J Obes (Lond). 2019 Feb;43(2):424-427.Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.Alimentação Saudável dos 0 aos 6 anos – Linhas De Orientação Para Profissionais E Educadores. Direção-Geral da Saúde, 2019. Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge. COSI Portugal 2019: Excesso de peso e Obesidade infantil continuam em tendência decrescente. Informação aos orgãos de comunicação social, 10 Julho 2019. https://ift.tt/2NXT3Pc, acesso em [04/11/2019].Crédito das imagens: narayanahealth.org 

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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Pistácio: pequeno fruto oleaginoso oferece grande valor nutricional

O pistácio é o fruto comestível da árvore do pistácio e tal como a noz, a castanha do brasil, a amêndoa e o caju, pertence ao grupo dos frutos secos oleaginosos.

Os três maiores produtores de pistácio do mundo são os Estados Unidos (Califórnia, Arizona e Novo México), o Irão e a Turquia. As variedades diferem ligeiramente na sua composição nutricional, conforme o país de origem. Existe um estudo que indica que os pistácios americanos são os que contêm maior quantidade de luteína e zeaxantina. Já os do Irão destacam-se pela superioridade em ácido linoleico e os turcos em cálcio.

O pistácio tem um perfil nutricional muito rico. É uma boa fonte de proteínas vegetais apresentando 21,1 g por 100 g de alimento e um valor de 10,3 g de fibras dietéticas, na sua maioria fibras insolúveis. À exceção das amêndoas que apresentam valores semelhantes, é o fruto oleaginoso com valor mais elevado em fibras dietéticas. Ainda, de todos os frutos secos oleaginosos é o que tem menor teor de gordura total com 45,8 g por 100 g de alimento, destacando-se as gorduras monoinsaturadas (24,5 g /100 g) e as polinsaturadas (13, 3 g/100 g). Sabe-se que o consumo de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas é benéfico para o organismo, na medida em que atuam na diminuição do colesterol, na resposta às infeções e na modelação da resposta cardiovascular. Conjuntamente com o elevado teor de fibras dietéticas, pode ter um impacto positivo na perda de peso, nas pessoas com diabetes e nas doenças cardiovasculares.
Os minerais que encontramos em maior quantidade são: o potássio (1007 mg/100 g), o fósforo (469 mg /100g), o cálcio (107 mg/100 g), o ferro (4,0 mg /100 g) e o selénio (10 µg /100 g). A vitamina C (3 mg/100 g), a vitamina B3 ou niacina (1,4 mg /100 g) e a vitamina B6 (1,1 mg) são as vitaminas com maior expressão que poderá encontrar neste pequeno fruto.
De pele fina e polpa verde clara, protegido com uma casca externa semiaberta, apresenta ainda na sua composição fitoquímica o silosterol, em maior quantidade, a luteína, g-tocoferol, as antocianinas e flavonoides totais que conferem ao pistácio propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

O pistácio pode ser consumido sob diversas formas: como snack, utilizado como ingrediente na confeção de carne assada, em saladas ou incorporado em gelados caseiros, bolos ou tartes doces.

Já imaginou a cara de felicidade das crianças se pudessem confecionar um gelado caseiro sem açúcares, corantes e conservantes ou um bolo de aniversário com a cor verde igual ao Incrível Hulk? A polpa verde clara do pistácio é um excelente pigmento natural para incluir em muitas preparações culinárias e com grande valor nutricional.

Referências: Bulló, M. et al. (2015).Nutrition attributes and health effects of pistachio nuts. British Journal of Nutrition, 113, S79–S93; Baer, D. et al. (2010).Measured energy value of pistachios in the human diet. British Journal of Nutrition, 107, 120–125.; Dreher, M. (2012).Pistachio Nuts: composition and potencial health benefits. Nutrition Reviwes, Vol 70 (4):234-240.; Candeias, V. Divisão de Promoção e Educação para a saúde. Direção Geral de Saúde. [Internet] acedido a 25 de Outubro 2019: https://ift.tt/2PMrpae . United States Department of Agriculture , Agricultural Research Service. (2018).  National Nutrient Database for Standard Reference. Acedido em 25 de Outubro de 2019 no website do United States Department of Agriculture , Agricultural Research Service : https://fdc.nal.usda.gov/fdc-app.html#/food-details/339453/nutrients;Créditos da imagem: Catarina Santos

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