sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Azia: quais são as causas? E como pode prevenir? 

Quando a azia se torna uma queixa regular e cada vez mais intensa, o melhor conselho é ir ao médico. O mais provável é esperar pelo diagnóstico de doença de refluxo gastroesofágico.

O problema começa no esfíncter do esófago inferior, localizado na junção gastroesofágica. São diversas as causas da azia e a sua incidência tem vindo a aumentar: o fumo, a obesidade, o consumo excessivo de álcool e certos medicamentos aumentam o risco, para além de alguns alimentos que podem irritar ou ter um efeito relaxante sobre o esfinter do esófago.

Há, hoje, vários medicamentos que controlam a azia, mas antes que chegue ao ponto de não retorno, de ter refluxo, pode adotar hábitos de vida protetores que desempenham o papel da prevenção – a melhor resposta.

O médico gastroenterologista Rusha Modi detalha as causas da azia e quais são os tratamentos disponiveis no video educativo. Assista agora ao video animado disponibilizado pela TED-Ed com legendas em português nas opções do canto inferior direito.

O conteúdo Azia: quais são as causas? E como pode prevenir?  aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/3ecbBrj
via IFTTT

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Proteção auditiva na prevenção da surdez

A surdez provocada por ruído é irreversível e normalmente está associada a distorções e má discriminação verbal. O risco de dano depende de alguns fatores, como a intensidade, o tempo de exposição aos sons, os períodos de descanso auditivo entre exposições e, ainda, a própria suscetibilidade individual.

O ouvido humano consegue ouvir sons de 0 dB a 130 dB. Como exemplos, temos um sussurro que pode corresponder a 30 dB; a conversação normal a 60 dB; tráfico rodoviário pode variar de 70 a 85 dB; uma mota, 90 dB; um avião a levantar voo, 120 dB. Ruídos superiores a 140 dB danificam permanentemente a audição. As células ciliadas da cóclea (ouvido interno) começam a ficar danificadas pelo ruído, acima dos 85 dB. Isto pode resultar numa perda auditiva temporária, ou permanente dependendo do tempo de exposição.

O termo usado para descrever a redução de ruído é atenuação, e pode variar entre 10 e 32 dB.  A melhor forma para minimizar os riscos associados à exposição sonora é a utilização de protetores de ruído.  Os mais funcionais são os protetores com filtros, feitos por medida, por se ajustarem melhor ao canal auditivo externo. Estes protetores fornecem uma atenuação para diferentes frequências, normalmente nas mais altas, que são potencialmente as mais prejudiciais (4-8kHz). Existem protetores com diferentes filtros acústicos adequados a diversas atividades (músicos, técnicos de som, pilotos, trabalhadores da construção civil ou fábricas). Estes equipamentos protegem dos efeitos nocivos dos sons altos, preservando a qualidade sonora.

Na sequência destes dados, referimos, ainda, 5 medidas preventivas para a perda auditiva:

1) Evitar ruídos altos: a exposição a ruídos altos é uma das principais causas de surdez permanente e de zumbido. Esta perda pode ser evitada se forem utilizados protetores adequados. Para proteger a audição em eventos barulhentos (como bares ou discotecas) as pessoas devem ficar afastadas das fontes de ruídos altos (como altifalantes), fazendo pausas do barulho e usando protetores.

2) Uso adequado dos auriculares: ouvir música alta através de auriculares é um dos maiores perigos para a audição. O volume total pode atingir 100 a 110 dB. Para minimizar o dano, devem ser usados auriculares com cancelamento de ruído e não mais do que 60% do volume máximo. Devem ser feitas pausas de pelo menos 5 minutos a cada hora.

3) Proteção no trabalho: normalmente, passam-se longos períodos de tempo em trabalhos de exposição a ruído. Nestas situações, o uso de protetores de ruído é obrigatório. Qualquer som acima de 85 dB pode ser prejudicial, especialmente se a exposição for por um longo período de tempo (até oito horas por dia). Para cada aumento de 3 dB ao nível de ruído, o tempo de exposição permitido é reduzido para metade. Se o nível de exposição aumentar para 88 dB, a exposição recomendada é de quatro horas; 91 dB, 2 horas; para 100 dB apenas 15 minutos. Para sons de 110-120dB, mesmo um tempo de exposição muito curto pode causar danos auditivos.

4) Uso de protetores de água: no sentido de prevenir eventuais infeções do ouvido, resultantes do contacto frequente com a água, as crianças, em particular, devem usar estes protetores.

5) Realização de testes auditivos regulares: As pessoas expostas a ruído excessivo devem fazer avaliações auditivas periódicas, dado que correm um maior risco de surdez. Esta avaliação permite uma intervenção mais precoce de reabilitação auditiva.

Referências:“Understanding Noise Exposure Limits: Occupational vs. General Environmental Noise”. NIOSH Science Blog. Centers for Disease Control and Prevention; Créditos de imagem: https://ift.tt/3kBFdB8

O conteúdo Proteção auditiva na prevenção da surdez aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/31OvjEH
via IFTTT

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Como desenvolver os nossos músculos corretamente?

O nosso corpo é formado por mais de 600 músculos, correspondendo a cerca de metade do nosso peso corporal. E são responsáveis sobretudo pelas funções de suporte e de locomoção. É por isso que os músculos precisam de uma atenção contínua, pelo que a forma como os tratarmos diariamente determina se há um desenvolvimento correto ou não. Isto é, se eles atrofiam ou crescem e se mantem tonificados.

Jeffrey Siegel é educador e no seu vídeo, disponibilizado pelo canal TED-Ed, ajuda-nos a compreender a importância de um desenvolvimento correto dos músculos e da sua manutenção ao longo da vida.  E logo de seguida, Jeffrey Siegel ainda nos dá alguns conselhos para combinar o sono, a nutrição e a atividade física para atingir o seguinte objetivo: desenvolvimento de todos músculos para que sejam fortes e tonificados.

Veja agora o vídeo e aprenda a cuidar dos seus músculos e do seu corpo. Estão disponíveis legendas em português. Procure as opções no canto inferior direito do video.

O conteúdo Como desenvolver os nossos músculos corretamente? aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/35FTYg3
via IFTTT

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Yogaterapia: o que é?

Ao longo do século XX o ocidente começou a tentar perceber a eficácia do yoga em algumas patologias. Os estudos até agora realizados são bastante promissores e encorajadores para que a prática de yoga seja encarada como uma ferramenta que pode contribuir para o bem-estar do ser humano, ao nível físico, emocional e psicológico. Para quem dá aulas de yoga a sensação que se tem é que a investigação nesta área e a sua divulgação em estudos ficam muito aquém daquilo que é experienciado pelo praticante, que sem hesitar encara o yoga como uma terapia de reabilitação.

A rigidez dos músculos e das articulações desgastam o aparelho músculo esquelético, inibem o movimento, provocando dor, levando ao desanimo e à frustração. A postura ereta começa a encontrar desequilíbrios e o envelhecimento físico e mental acontece. A idade não é responsável pela falência do corpo, mas sim a ausência de atividade física, sobretudo do estiramento. A prática de yoga permite aprender a saber alongar o corpo, o músculo reencontra a sua capacidade de alongar, permitindo por exemplo, ao nível da coluna um maior espaçamento entre as vértebras.

Para manter um corpo são, é preciso manter uma coluna flexível, assim como toda a estrutura da cintura pélvica. Para isso não é necessário praticar posturas de difícil execução, que podem levar ao desinteresse na prática de yoga. Quando a prática de yoga inclui estiramentos, rotações, flexões e equilíbrio, deve sobretudo respeitar o corpo tal como ele é, sabendo que com a respiração correta e o foco mental, é sempre possível conquistá-lo, milímetro a milímetro. O verdadeiramente importante é a consciência dessa conquista e não a realização de posturas complexas.

A prática de hatha yoga é a base para a yogaterapia, que para os hindus se define como o caminho para a realização espiritual por meio de uma disciplina física rigorosa. São múltiplos os estudos que se podem encontrar em vários artigos na internet, sobre o yoga e a asma, ou escolioses, ou a depressão, só para dar alguns exemplos.

A ligação entre a respiração e as posturas é fundamental para que o yoga como terapia tenha resultados facilmente perceptíveis. As posturas devem ser adaptadas a cada aluno, com vários tipos de apoio (mantas, almofadas, cintos, blocos de yoga, etc). A observação do corpo do aluno por parte do professor é fundamental para perceber como ajudar o aluno a ultrapassar as suas dificuldades ou limitações.

A prática de yogaterapia é fundamental para a correção postural (escolioses, cifoses, lordoses), para a melhoria da capacidade respiratória (asma, bronquite, enfisema pulmonar), e para a melhoria da qualidade de vida em doenças tais como, problemas cardíacos, cancro, esclerose múltipla, fibromialgia, entre outras patologias. Um centro de yoga e um professor devidamente certificado ajudam a um início de uma prática da forma mais correta.

[/fonte] Créditos da imagem: https://ift.tt/31ne1OX [/fonte]

O conteúdo Yogaterapia: o que é? aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/2HoIbKA
via IFTTT

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Dia Mundial da Alimentação 2020: cultivar, alimentar e preservar. Juntos!

O Dia Mundial da Alimentação comemora-se anualmente desde 1981, no dia em que em 1945 foi fundada Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura –16 de outubro. Esta organização dedica-se a implementar medidas que contribuam para a segurança alimentar mundial, o que significa acesso a alimentos de boa qualidade, com regularidade e em quantidade suficiente.

O tema do dia mundial da alimentação é Cultivar, alimentar e preservar. Juntos, relembrando-nos que as comunidades mais pobres e vulneráveis são as que mais sofrem com crises de saúde mundiais como a que atravessamos e que assegurar o acesso a alimentos seguros e nutritivos é uma parte essencial da resposta à pandemia de COVID-19.

No Dia Mundial da Alimentação de 2020, todos os países, o setor privado e a sociedade civil são chamados a refletir e agir no sentido de ajudar as populações mais vulneráveis a recuperar desta crise e a tornar os sistemas alimentares mais resilientes e robustos para que consigam resistir às alterações climáticas.

A Organização para a Alimentação e Agricultura relembra ainda que, numa altura em que cerca de 3 milhões de pessoas não têm acesso à internet, as tecnologias digitais têm o potencial para fechar o foço digital que separa países desenvolvidos de países em vias de desenvolvimento, entre cidades e meios rurais, entre homens e mulheres e entre novos e velhos.

Algumas das aplicações destas tecnologias ao contexto da segurança alimentar são: maiores oportunidades para pequenos produtores, aplicações com potencial para otimizar a cadeia de alimentos, aumentando o acesso a alimentos nutritivos, reduzir o desperdício alimentar, otimizar o uso de recursos hídricos, otimizar o combate a pestes e doenças, entre outros.

Como consumidores, é fundamental que todos façamos escolhas que vão de encontro a uma alimentação mais nutritiva, saudável e promotora da saúde, apoiando uma agricultura mais sustentável, que tenha em conta a preservação dos recursos naturais. Algumas das medidas que pode adotar, passam por:

  • Escolher alimentos saudáveis e nutritivos
  • Optar por consumir alimentos locais e da época
  • Junte-se a iniciativas locais que tenham como objetivo apoiar pessoas sem acesso a uma alimentação adequada
  • Use a sua influência nas redes sociais para promover escolhas alimentares saudáveis e equilibradas
  • Apoie iniciativas locais que visem promover hábitos alimentares saudáveis
  • Tenha uma horta na sua varanda

Seja um herói dos alimentos #FoodHeroes


Referências: https://ift.tt/357EbGg acesso em [13/10/2020]; http://www.fao.org/world-food-day/themes/en/  acesso em [13/10/2020]

O conteúdo Dia Mundial da Alimentação 2020: cultivar, alimentar e preservar. Juntos! aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/3k8EerK
via IFTTT

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Impacto dos omega-3 na microbiota intestinal

omega-3 e microbiota intestinal

omega-3 e microbiota intestinal

Os ácidos gordos omega-3 são importante constituintes das membranas celulares, assegurando a sua fluidez, intervindo na regulação da sinalização celular e expressão génica. Após ingestão, o ácido alfa-linolenico (ALA) é convertido nas formas bioativas, ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA). Esta conversão ocorre principalmente no fígado.

São considerados ácidos gordos essenciais por não serem sintetizados em humanos, motivo pelo qual as necessidades diárias têm de ser asseguradas através da dieta.

Os omega-3 têm sido associados a inúmeros benefícios para a saúde, estando envolvidos em diversas vias metabólicas de proliferação e diferenciação celulares. Os efeitos positivos de uma adequada ingestão destes lípidos são abrangentes, tendo sido observados na resistência à insulina, na diabetes em adultos, hipertensão, artrite, aterosclerose, depressão, trombose, cancro e declínio cognitivo, estando os processos inflamatórios associados a muitas destas patologias.

A composição em lípidos da dieta parece influenciar a composição da microbiota intestinal. Os omega-3 têm sido associados a uma maior diversidade da microbiota intestinal e dietas ricas nestes lípidos têm sido associadas a melhoria da disbiose induzida por antibióticos ou excesso de omega-6.

Estes ácidos gordos essenciais parecem induzir o aumento das bactérias produtoras de butirato, em particular Lactobacillus, Bifidobacteria, Lachnospira, Roseburia, assim como a diminuição da abundância de bactérias com ação pró-inflamatória produtoras de lipopolissacarídeos, sendo este um dos possíveis mecanismos associados aos seus benefícios no contexto da doença oncológica mas também de outras patologias.

Para além dos efeitos anteriormente referidos, alguns estudos têm demonstrado que os omega-3 são responsáveis pela redução na proporção Firmicutes/Bacteroidetes e redução dos níveis de Coprococcus e Facecalibacterium.

O EPA e o DHA são encontrados em peixes gordos como o salmão, o atum, a maruca, o arenque e a sardinha, assim como em algumas algas marinhas.

Em adultos com uma típica dieta ocidental, a ingestão diária de EPA e DHA é habitualmente inferior a 0.2 g/ dia. Os benefícios para a saúde destes ácidos gordos essenciais dependem de uma adequada ingestão de EPA e DHA mas também de uma proporção equilibrada entre a ingestão de omega-6 e de omega-3. A proporção ideal relatada na literatura varia entre 1/1 a 4/1, quando na dieta ocidental esta proporção se encontra muito desequilibrada, rondando valores entre 15/1 e 16.7/1.

É importante lembrar que, mais do que um fator isolado, será sempre o estilo de vida o fator com maior impacto na redução ou aumento de risco do surgimento de qualquer doença. Por isso, tenha em conta que os benefícios se encontram na adoção de estilos de vida saudáveis mantidos de forma consistente.

Referências: Watson H, Mitra S, Croden FC, et al. A randomised trial of the effect of omega-3 polyunsaturated fatty acid supplements on the human intestinal microbiota. Gut. 2018;67(11): 1974-1983. Parolini C. Effects of Fish n-3 PUFAs on Intestinal Microbiota and Immune System. Mar Drugs. 2019;17(6):374. Published 2019 Jun 22. Horigome A, Okubo R, Hamazaki K, et al. Association between blood omega-3 polyunsaturated fatty acids and the gut microbiota among breast cancer survivors. Benef Microbes. 2019;10(7):751-758. Menni C, Zierer J, Pallister T, et al. Omega-3 fatty acids correlate with gut microbiome diversity and production of N-carbamylglutamate in middle aged and elderly women. Sci Rep. 2017;7(1):11079. Ilag LL. Are Long-Chain Polyunsaturated Fatty Acids the Link between the Immune System and the Microbiome towards Modulating Cancer?. Medicines (Basel). 2018;5(3):102. Published 2018 Sep 10. Calder PC. Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from molecules to man. Biochem Soc Trans. 2017;45(5):1105-1115. Simopoulos AP. The importance of the ratio of omega-6/omega-3 essential fatty acids. Biomed Pharmacother. 2002;56(8):365-379. G Robertson RC, Seira Oriach C, Murphy K, et al. Deficiency of essential dietary n-3 PUFA disrupts the caecal microbiome and metabolome in mice. Br J Nutr. 2017;118(11):959-970. Song M, Chan AT. Environmental Factors, Gut Microbiota, and Colorectal Cancer Prevention. Clin Gastroenterol Hepatol. 2019;17(2):275-289. Crédito da imagem: DanaTentis por Pixabay

O conteúdo Impacto dos omega-3 na microbiota intestinal aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/2F5fPEh
via IFTTT

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

As gorduras não são todas iguais. Escolha as saudáveis!

As gorduras não são todas iguais e para preservar a sua saúde deve escolher as saudáveis.
Para compreender melhor esta afirmação é importante que conheça as gorduras  e quais são as diferentes moléculas que as compõem, para saber identificar corretamente os diferentes tipos de gordura.

Os tipos de gordura que ingerimos ao longo do dia tem mais impacto na saúde, que a quantidade total de gordura que consumimos. Posto isto,  o tipo de gordura que escolhemos às refeições pode afetar o peso, os níveis de colesterol e aumentar o risco das doenças cardíacas, o que já não acontece com a quantidade de gordura que comemos.

Tire alguns minutos e preste atenção ao vídeo do químico do MIT George Zaidan, disponibilizado pelo canal TED-Ed. George Zaidan examina as diferentes moléculas de gordura, esclarecendo o que torna uma gordura saudável ou pouco saudável e como é que os diferentes tipos de gorduras se comportam de modo completamente diferente dentro de nós.

Aprenda, também, a identificar as gorduras TRANS na lista de ingredientes dos produtos alimentares. Denominadas também de “parcialmente hidrogenadas”, as gorduras TRANS são terríveis para a saúde.

Veja agora e aprenda a escolher as boas gorduras. Estão disponíveis legendas em português.

O conteúdo As gorduras não são todas iguais. Escolha as saudáveis! aparece primeiro em Stop Cancer Portugal.



from Stop Cancer Portugal https://ift.tt/30qZ264
via IFTTT