terça-feira, 29 de dezembro de 2020

10 artigos mais lidos em 2020 no Stop Cancer Portugal

Aproxima-se o final do ano de 2020 e todos nós estamos desejosos que o ano acabe para dar lugar a um novo ano, capaz de nos devolver a proximidade social perdida. Por tradição, no final de cada ano, divulgarmos a lista dos 10 artigos mais lidos durante o ano de 2020 no Stop Cancer Portugal, através do motor de busca Google. É certo que ao longo deste ano, o que mais se leu relaciona-se com a pandemia Covid-19, no entanto, há outras áreas da saúde e da prevenção que importam, que são lidas e continuam a interessar os portugueses.

Consulte agora os conteúdos mais lidos em 2020 e o número de vezes que cada um dos 10 artigos, foi acedido durante todo este ano, temas sobre a prevenção do cancro, a promoção da saúde e do bem-estar.

  1. Audição: novas diretrizes no rastreio auditivo neonatal
    A audição é fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança. Os primeiros 2 anos de vida são críticos para a aprendizagem da linguagem. Este artigo foi consultado 9647 vezes.
  2. Louro mas pouco!
    O louro é um ingrediente muito usado para temperar, mas alguns estudos dizem-nos que podem acelerar a morte celular. Por isso, use louro, mas pouco! Acedido 8956 vezes nos últimos 12 meses.
  3. Posturas invertidas do yoga: benefícios e contraindicações
    As posturas invertidas são consideradas posturas difíceis de praticar, no entanto são as que trazem mais vantagens ao praticante, depois de aprender a realizá-las. Consultado 7104 vezes.
  4. Nabo e Nabiça: uma origem, destinos diferentes, mais proteção
    Embora apresentem aspectos muito diferentes, o nabo e nabiça são legumes com a mesma origem. São verdadeiras brassicas, da família das couves. Este artigo foi consultado 6969 vezes.
  5. Sushi: os seus melhores companheiros
    Servidos ao lado das pequenas peças de sushi, os acompanhamentos enriquecem nutricionalmente o prato japonês e levam à descoberta de outros paladares. Acedido 3737 vezes.
  6. Erva-príncipe: benefícios reais que se bebem e se comem!
    Quando ouvimos o nome erva-príncipe, reconhecemos de imediato a planta pelo delicioso chá príncipe. A erva-príncipe tem o nome de Cymbopogon citratos. Acedido 3192 vezes.
  7. Não é uma laranja, é uma toranja!
    A toranja é para os aventureiros, é para os inovadores, para quem não receia novos sabores. Faça uma experiência e prepare uma pequena surpresa ao pequeno-almoço. Consultado 3052 vezes.
  8. Há diferenças entre a prática de Yoga e Pilates?
    Qual a diferença entre Yoga e Pilates e a prática destes dois métodos? Embora a prática de Pilates tal como o Yoga, respeitem a ligação entre movimento e respiração, são formas diferentes. Lido 2004 vezes este ano.
  9. Ileostomias e colostomias: que alimentação?
    Apesar de a ostomia poder ter várias localizações, focamo-nos na que se destina a drenar produtos do aparelho digestivo. Ou seja, a ileostomia e colostomia. Consultado 1403 vezes.
  10. Cancro da Bexiga: reduza o risco 
    As recomendações para redução do risco de desenvolver cancro da bexiga estão relacionadas com a adoção de um estilo de vida saudável. São medidas simples! Consultado 1386 vezes.

Se pretender ler mais sobre as diferentes áreas na promoção da saúde, aceda a todos artigos publicados pelos nossos colaboradores. Pode pesquisar por temaspor palavras ou navegar por categorias.

Partilhe os 10 artigos mais lidos em 2020, informação útil para adotar uma vida ativa e saudável.

Créditos da imagem: Kelly Sikkemaon Unsplash

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Boas Festas e Saúde para o Ano Novo 2021

A equipa Stop Cancer Portugal deseja a todos os seus leitores e seguidores Boas Festas.
F
eliz Natal e saúde para o Ano Novo 2021.

Agradecemos as suas partilhas, gostos e comentários, as sugestões e opiniões que recebemos através das redes sociais.

Partilhar informação útil e credível é também um modo de ajudar os nossos familiares e amigos, proporcionando um contacto com conteúdos relacionados com a promoção da saúde.

Créditos das imagens: Arun Kuchibhotla on Unsplash ; Sebastian Fröhlichon Unsplash

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Diagnóstico para adaptação de aparelhos auditivos

O principal objetivo do diagnóstico auditivo é avaliar o limiar de audição. Paralelamente, permite quantificar a perda auditiva, caso exista, e localizar a lesão causadora dessa perda.

Este diagnóstico, que deve ser feito por audiologistas, é obtido através de exames auditivos, divididos em subjetivos (exigem uma resposta do paciente) e objetivos (não dependem da participação do paciente para obtenção das respostas).

1) Relativamente aos exames subjetivos, o mais importante é o audiograma que engloba a audiometria tonal, a audiometria vocal e os limiares de desconforto. Com o audiograma tonal é possível determinar o limiar auditivo numa gama de frequências, normalmente entre 128 Hz e 8 kHz. O audiograma vocal avalia a capacidade de discriminação verbal, a perceção da palavra. Os limiares de desconforto permitem perceber a partir de que valores (em dB) o som se torna incomodativo.

Com esta avaliação, determina-se o tipo e o grau de surdez.

Quanto ao grau de surdez, existem várias classificações, como sejam, a de Lloyd e Kaplan (1978), da OMS (Organização Mundial de Saúde, 1997) ou do BIAP (Bureau Internacional d´Audio Phonologie, 1997). A que normalmente se aplica em Portugal é a do BIAP, que utiliza o cálculo da média de respostas nas frequências de 512,1k, 2k e 4k Hz. Esta classificação considera:

Audição normal – média menor ou igual a 20 dB.

Perda auditiva leve – média entre 21 e 40 dB.

Perda auditiva moderada – 1º grau: média entre 41 e 55 dB; 2º grau: média entre 56 e 70 dB.

Perda auditiva severa – 1º grau: média entre 71 e 80 dB; 2º grau: média entre 81 e 90 dB.

Perda auditiva profunda – 1º grau: média entre 91 e 100 dB; 2º grau: média entre 101 e 110 dB; 3º grau: média entre 111 e 120 dB.

Pode ainda ser necessário fazer uma avaliação do processamento auditivo central. Esta avaliação fornece-nos informação acerca de algumas competências auditivas, como sejam a localização sonora, a discriminação auditiva e a perceção de aspetos temporais.

2) A audiometria objetiva visa confirmar e complementar a audiometria subjetiva. Os diferentes exames são:

Impedanciometria – engloba o timpanograma (que mede a mobilidade da membrana timpânica) e os reflexos acústicos (que correspondem à contração do músculo estapédico, induzido na sequência de um som intenso);

OEA (otoemisões acústicas) que avaliam o funcionamento das células ciliadas externas da cóclea;

Potenciais evocados auditivos (avaliam a integridade das vias auditivas). São relevantes no diagnóstico pediátrico, bem como na localização das patologias auditivas. Devem ser realizados na suspeita de surdez retrococlear ou de lesões centrais. São, ainda, fundamentais no apoio ao diagnóstico de tumores do nervo auditivo (schwannoma do acústico).

É através da avaliação do tipo e grau de surdez que se determina a escolha dos aparelhos auditivos.

No entanto, é também importante avaliar com a tecnologia existente, qual a escolha mais adequada, se os aparelhos auditivos ou os diferentes implantes (osteo-integrados, do ouvido médio, cocleares ou do tronco). É de referir, ainda, situações que poderão beneficiar mais com intervenção cirúrgica (por exemplo, otosclerose) pelo que é de considerar a opinião do médico otorrinolaringologista.

A seleção do aparelho auditivo requer a opção mais acertada, se retroauricular ou intracanalicular, assim como o tipo de molde. Deve, ainda, ser adaptada a tecnologia mais conveniente, selecionando os parâmetros acústicos necessários, bem como a decisão sobre a adaptação binaural ou monoaural. Não devem ser descuradas as características individuais dos pacientes, respeitando as suas expectativas e os níveis de ansiedade associados a esta decisão, bem como, aspetos estéticos e económicos.

Devido à tecnologia cada vez mais aprimorada dos aparelhos auditivos, estes conseguem contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas e para uma menor estigmatização relativamente ao seu uso.

Referência: Recomendação BIAP 02/1: Classificação Audiométrica de Deficiências Auditivos. 1996. Disponível em: http://www.biap.org/fr/recommandations/recommendations/tc-02-classification; Créditos de imagem: https://ift.tt/3nPKnL6

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Alterações do sono e aumento do apetite: melhore a qualidade do sono

Alterações do sono como a redução das horas de sono, o sono de má qualidade ou sono em atraso podem aumentar o apetite e a compulsão alimentar.

A explicação científica até agora dada para esta associação – entre sono insuficiente e aumento do apetite, baseia-se na premissa de que dormir poucas horas pode afetar o nível de atividade e a função do conjunto de hormonas que regulam o apetite e o gasto energético: leptina, grelina, adiponectina, resistina e orexina. Destas, as hormonas leptina e grelina respondem diretamente no controlo fisiológico da saciedade e do apetite.

Depois de uma noite mal dormida, os níveis de leptina no sangue baixam e os níveis de grelina sobem. Isto é, o corpo responde à falta de descanso, acionando estas hormonas a comportarem-se tal como estivéssemos com fome.

O sono insuficiente é um agressor crónico para o corpo, perturbando as funções fisiológicas do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renais e a síntese e secreção de cortisol. Por isso, a privação do sono (dormir menos de 5 horas por dia), sono insuficiente ou sono de má qualidade são fatores de risco para as doenças metabólicas, incluindo hipertensão, diabetes, excesso de peso e obesidade.

Quando ocorrem desvios do padrão do sono, muitas pessoas ganham peso. Uma das justificativas é que o corpo compensa a redução das horas de sono e a consequente falta de energia com comportamentos alimentares compulsivos ou desejos por alimentos muito energéticos, como doces ou alimentos muito ricos em gorduras, tais como batatas fritas, bolachas, preferencialmente para consumo rápido.

Melhorar a qualidade do sono é um bom ponto de partida para ajudar a regular o apetite e controlar o peso. Consumirálcool ou cafeína à noite, ver televisão até tarde, trabalhar com aparelhos electrónicos antes de dormir podem afetar negativamente a qualidade do sono. Em primeiro lugar, procure aplicar as recomendações de higiene do sono, medidas estas de cariz não farmacológico e que podem ser adotadas individualmente:

  1. Evite as sestas diurnas
  2. Jante cedo
  3. Restrinja o uso de aparelhos electrónicos como smartphones antes da hora de dormir. Leia um livro.
  4. Limite o consumo de cafeína, sobretudo depois do meio dia. A cafeína tem propriedades neuroprotetoras e aumenta a capacidade de concentração. Mas como é estimulante pode interferir com o sono.
  5. Limite o consumo de álcool e não beba à noite. As bebidas com álcool interferem na qualidade do sono ou encurtando o período do sono ou sono é menos profundo.
  6. Deixe de fumar. A nicotina interfere com o sono.
  7. Reduza ruídos e luzes no quarto: use máscara para os olhos e protetores para os ouvidos se divide o quarto com alguém
  8. Faça exercício físico com regularidade, como por exemplo caminhar ou andar de bicicleta, pois estas atividades ajudam a melhorar a qualidade do sono.
  9. Mantenha horários regulares de dormir e de acordar para maximizar a sincronia do impulso fisiológico do sono, com os ritmos circadianos e o sono noturno. Procure uma prática de relaxamento como meditação, ioga, práticas de respiração ou outro ritual calmante.
Referências: Lin, J., Jiang, Y., Wang, G., Meng, M., Zhu, Q., Mei, H., … & Jiang, F. (2020). Associations of short sleep duration with appetite‐regulating hormones and adipokines: A systematic review and meta‐analysis. Obesity Reviews21(11), e13051.;Henst, R. H., Pienaar, P. R., Roden, L. C., & Rae, D. E. (2019). The effects of sleep extension on cardiometabolic risk factors: A systematic review. Journal of sleep research28(6), e12865.;Irish, L. A., Kline, C. E., Gunn, H. E., Buysse, D. J., & Hall, M. H. (2015). The role of sleep hygiene in promoting public health: A review of empirical evidence. Sleep medicine reviews22, 23-36; https://www.sleep.org/exercise-affects-sleep/; Créditos da imagem: Ömürden Cengizon Unsplash 

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Qual é a atitude certa para uma aula de yogaterapia?

Uma aula de yogaterapia procura sobretudo ajudar a desbravar o caminho interior de cada pessoa. A atitude do aluno de yoga deve ser sempre focada nas sensações do corpo e da respiração. Só através da escuta consciente do corpo se consegue chegar à essência de cada um.

Para escutar o corpo é fundamental perceber o silêncio. Aprender o silêncio, saber estar rodeado por ele, em tempos de constante ruído é uma tarefa difícil, diria até muito difícil. Qualquer que seja a direção para que a mente se dirija, o ruído é uma constante. Saber encontrar momentos de absoluto silêncio, locais com ausência ruído é quase uma missão impossível.

O yoga ensina a manter a mente focada. É como um método de abstração a tudo o que pode ser qualificado como ruído: barulhos quotidianos e pensamentos recorrentes, sem carater assertivo, por exemplo. Quando a mente se encontra focada parece possível perceber o silêncio, ou seja, a não identificação com o que nos rodeia pode ser considerado como uma forma de silêncio.

A primeira meta da aula de yogaterapia é permitir que o aluno perceba este silêncio, a ausência da identificação com o que o rodeia, na busca da consciencialização do corpo, da respiração e da mente. Só quando se escuta o corpo é que se percebe o que é importante para ele. Durante este processo, é possível avaliar se uma postura pode ir mais além daquilo que se consciencializa. Conscientemente a prática de uma asana (postura) é realizada da maneira que achamos que conseguimos fazer mas, quando se escuta o corpo, quando se percebe como é ele e como funciona, essa mesma postura pode ser alterada e construída de uma maneira mais profunda. Uma postura de yoga por muito simples que seja, está sempre em construção por parte do aluno, há sempre novas formas de a ver e de a explorar. A consciência do corpo é a melhor ferramenta que o aluno deve aprender a dominar.

Quando se coloca plena atenção na prática da respiração e da capacidade respiratória e como esta contribui para uma cada vez melhor construção da postura (asana), então surge a consciência do domínio da mente sobre o corpo e sobre toda a sua atividade.

Muitos de nós já tivemos a experiência das múltiplas respostas que vêm do silêncio. O silêncio é uma das mais poderosas formas de expressão. A verdadeira comunhão entre duas pessoas, assenta mais na forma expressiva do corpo, do olhar, do toque, do que da verbalização em si. Esta comunhão silenciosa entre a mente e o corpo, este saber escutar a linguagem corporal é a base para que a aula de yogaterapia seja realmente uma experiência benéfica e gratificante para o praticante. Ao escutar o silêncio interior saberemos mais de nós mesmos, das nossas capacidades e potencialidades.

Pratique yoga e perceba tudo o que é para além do que julga ser. Encontre-se consigo mesmo. Abrace o bem-estar e a harmonia interior.

Fonte Imagem: https://ift.tt/384Zaev

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Sabe a quantidade de açúcar que come todos os dias?

Sabe que quantidade de açúcar come por dia?

açúcares escondidos em quase todos os produtos embalados que compramos e comemos diariamente. Passam completamente despercebidos pelos consumidores, a maioria de nós.  Esses açúcares são ingredientes com lugar permanente em produtos alimentares que, por sua vez, são percepcionados como “saudáveis”.

O açúcar ou os açúcares escondidos consumidos no contexto de uma alimentação diária, promovem efeitos muito negativos na saúde. Diabetes, doenças do foro cardiovascular, obesidade associada a pelo menos 12 tipos de cancro são algumas das doenças já referidas pela literatura científica.

O documentário australiano “That Sugar Film alerta-nos para o problema real do açúcar que se esconde nas prateleiras dos supermercados. Ajuda-nos a visualizar o ambiente alimentar em que vivemos e a ilusão da qualidade das escolhas alimentares que fazemos, além do impacto negativo que o açúcar pode ter no corpo em apenas dois meses.

O filme é uma experiência vivida, ao longo de 60 dias, pelo ator Damon Gameau. Ele resolve iniciar uma dieta à base de produtos alimentares tidos e vendidos como “saudáveis”, onde se escondem cerca de 40 colheres de chá de açúcar, contabilizando 160 gramas de açúcares.  Essa quantidade, de 40 colheres, baseou-se nos indicadores de consumo médio de açúcar da dieta ocidental. Entre os produtos selecionados por Damon, estão cereais de pequeno almoço e granolas, sumos de fruta, barras de cereais, pães integrais e iogurtes magros. Durante a experiência, Damon Gameau manteve uma atividade física regular.

Assista agora ao filme com legendas em português. Analise as suas escolhas alimentares diárias e procure avaliar qual é a quantidade de açúcar escondido que está a comer por dia.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Que fatores influenciam microbiota intestinal do adulto?

microbiota intestinal do adulto

microbiota intestinal do adulto

A microbiota intestinal do adulto, apesar de estável, é influenciada por diversos factores. Neste artigo convidamo-lo a conhecer estes fatores.

A microbiota intestinal humana é constituída por um conjunto de microrganismos que colonizam o intestino e vivem em simbiose com o seu hospedeiro. Apesar de haver diferenças entre a microbiota de cada individuo no que diz respeito aos géneros e proporção das bactérias, conseguem-se identificar características comuns de pessoa para pessoa.

A microbiota intestinal começa a definir-se antes do nascimento. Durante o parto, a transmissão da microbiota da mãe para o filho faz-se através da passagem pelo canal vaginal, promovendo-se neste momento o contacto com microorganismos da vagina e do intestino da mãe.

Posteriormente, os oligossacarídeos presentes no leite materno, promovem o desenvolvimento de uma microbiota intestinal saudável, servindo como substrato para microorganismos benéficos. Será entre os 2 e os 4 anos que ficará definida aquela que será a microbiota intestinal de um adulto.

Microbiota intestinal do adulto: fatores influenciadores

  • índice de massa corporal: sabe-se hoje que a constituição da microbiota intestinal é diferente entre pessoas com obesidade e pessoas normoponderais e que esta se altera após um processo de perda de peso.
  • localização geográfica: este fator associa a alimentação, os hábitos de vida de uma dada população, que são diferentes entre os diversos países, os fatores ambientais a que as populações de uma dada zona geográfica estão expostas, mas também fatores como a altitude e a temperatura.
  • alimentação: a constituição da dieta vai modular a microbiota intestinal. Tendencialmente dietas com maior ingestão de alimentos de origem vegetal, com elevada ingestão de fibra, baixa ingestão de gorduras saturadas e baixa ingestão de alimentos industrializados, promovem o desenvolvimento de uma microbiota intestinal com um perfil mais benéfico.
  • medicação: por um lado as bactérias do intestino metabolizam os fármacos, podendo influenciar a sua absorção, a sua ação e até a sua eficácia. Por outro a medicação pode influenciar a constituição da microbiota intestinal. Os antibióticos, apesar de necessários, por serem uma medicação que tem como objetivo o controlo de infeções em crianças do que em adultos, já que estes últimos apresentam uma microbiota mais resiliente.
  • doenças: à semelhança do que acontece com os medicamentos, também em relação às doenças, estamos perante uma via dupla, por um lado alterações na microbiota intestinal poderão ter um papel no surgimento de algumas patologias, por outro, algumas patologias e os seus tratamentos, influenciam a constituição da microbiota intestinal. Alguns exemplos são a diabetes, a doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, obesidade, entre outras.
  • uso de probióticos: probióticos são organismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios para a saúde do seu hospedeiro. Os mecanismos de ação associados aos probióticos estão relacionados com a sua competição por nutrientes com as bactérias patogénicas, fortalecimento da mucosa intestinal e estimulo de respostas imunes.
  • outros fatores ambientais e de estilos de vida: a prática de atividade física, o número de horas de sono e o stress são também fatores que podem alterar o equilíbrio da microbiota intestinal.

Porque é importante conhecer estes fatores que influenciam a microbiota intestinal do adulto?
Hoje sabe-se cada vez melhor que o equilíbrio da microbiota intestinal é fundamental para que se tenha saúde. Alguns dos fatores enumerados ao longo deste artigo, são controlados ou alterados com ajuda de profissionais qualificados. É por isso importante saber que ao melhorar a alimentação, o sono, ao praticar atividade física, para além de todos os outros benefícios para a sua saúde, está a contribuir para um perfil mais favorável da sua microbiota intestinal, e este é mais um fator relevante para se manter saudável.

Referências: da Silva ST, dos Santos CA, Bressan J. Intestinal microbiota; relevance to obesity and modulation by prebiotics and probiotics. Nutr Hosp. 2013 Jul-Aug;28(4):1039-48. Adak A, Khan MR. An insight into gut microbiota and its functionalities. Cell Mol Life Sci. 2019 Feb;76(3):473-493. doi: 10.1007/s00018-018-2943-4. Vemuri R, Gundamaraju R, Shastri MD, Shukla SD, Kalpurath K, Ball M, Tristram S, Shankar EM, Ahuja K, Eri R. Gut Microbial Changes, Interactions, and Their Implications on Human Lifecycle: An Ageing Perspective. Biomed Res Int. 2018 Feb 26;2018:4178607.Kerr CA, Grice DM, Tran CD, Bauer DC, Li D, Hendry P, Hannan GN. Early life events influence whole-of-life metabolic health via gut microflora and gut permeability. Crit Rev Microbiol. 2015;41(3):326-40. Crédito da imagem: Arek Socha por Pixabay

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