terça-feira, 31 de maio de 2016

Dia Mundial sem Tabaco 2016: prepare-se para a embalagem genérica

Prepare-se para uma embalagem genérica” é a medida que a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou para que todos os países a adotem, de modo a que se reúnam esforços, por todo o mundo, para reduzir o hábito de fumar.

Esta iniciativa é baseada numa campanha australiana que introduziu uma embalagem de cigarros sem marca em 2011 e que contribuiu para aumentar as tentativas de cessação tabágica.

Uma embalagem genérica permite que, todas as embalagens de cigarros correspondam a um padrão igual na forma, tamanho, cor e restringe ou proíbe o uso de logótipos, cores, marcas ou informações promocionais. Esta embalagem reduz a atratividade do tabaco, fica livre de publicidade, não promove o seu consumo mas aumenta as advertências em saúde.

Esta medida é muito útil, por ser um alerta sobre os riscos do consumo do tabaco na saúde, mas também defende uma política global e de consenso para redução do seu consumo.

Video disponibilizado pela OMS

Fontes da informação: http://ift.tt/24co8R2http://ift.tt/25xtARJ /;http://ift.tt/1WW1IBu; Fonte da imagem:http://ift.tt/25xtARJ /

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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Qual é o seu fototipo de pele? Faça o teste de Fitzpactrick

Qual é o seu fototipo de pele? Faça o teste e saiba como proteger a sua pele da exposição solar.

Os fototipos cutâneos de Fitzpatrick é uma escala para classificar a pele, desenvolvida em 1975 pelo dermatologista Thomas Fitzpatrick da Escola de Medicina de Harvard.

Para determinar o seu tipo de pele de acordo com a escala de Fitzpatrick, este teste mede dois componentes:a predisposição genética e de reação à exposição solar. Os fototipos vão desde “muito clara” (o tipo I) até “muito escura” (o tipo VI).

Pegue num papel, afie o lápis e faça o teste para descobrir o seu tipo de pele. De seguida, some a sua pontuação e veja qual é o seu fototipo bem como algumas recomendações de proteção solar adaptadas à sua pele.

Parte I: Predisposição genética

A cor dos seus olhos é:

Azul claro, cinza claro ou verde claro = 0

Azul, cinza ou verde = 1

Castanhos esverdeados (avelã) ou castanho claro = 2

Castanho escuro = 3

Preto acastanhado = 4

A cor natural do seu cabelo é:

Vermelho ou loiro claro = 0

Loiro = 1

Loiro escuro ou castanho claro = 2

Castanho escuro = 3

Preto = 4

A cor natural da sua pele (antes da exposição solar) é:

Branco marfim = 0

Pele clara ou pálida = 1

Pele com tom de ouro = 2

Castanho claro = 3

Castanho escuro ou preto = 4

Qual é a quantidade de sardas que tem na pele em áreas que não estão expostas?

Muitas = 0

Várias = 1

Algumas = 2

Muito poucas = 3

Nenhuma = 4

Pontuação total para predisposição genética: ____

Parte II: Reação à exposição solar prolongada

Como é que a sua pele reage ao sol?

Fica sempre queimada, há formação de bolhas e descama = 0

Fica muitas vezes, queimada, há formação de bolhas e descama = 1

Queima moderadamente = 2

Queima raramente= 3

Nunca queima = 4

A sua pele fica bronzeada?

Nunca = 0

Raramente = 1

Às vezes = 2

Frequentemente = 3

Sempre = 4

Com que intensidade a sua pele fica bronzeada?

Pouco ou muito pouco = 0

Levemente = 1

Moderadamente = 2

Profundamente = 3

A minha pele é naturalmente escura = 4

Qual é o grau de sensibilidade do seu rosto ao sol?

Muito sensível = 0

Sensível = 1

Normal = 2

Resistente = 3

Muito resistente/Nunca tive um problema = 4

Pontuação total para a reação à exposição ao solar: ___

Some as duas pontuações (predisposição genética e exposição solar) e encontre o seu fototipo de pele:___

 

fototipos-pele

Este tipo de teste não substitui a consulta médica. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro profissional de saúde qualificado sempre que tenha alguma dúvida a respeito da sua condição médica.

Texto adaptado de: http://ift.tt/1smbX5A  

 

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Importância do selénio no tratamento do cancro

selenio-no-cancroO selénio é um oligoelemento que faz parte de uma série de proteínas designadas por selenioproteínas. Estas podem ter funções antinflamatórias, antioxidantes e de participação na produção de hormonas da tiróide na forma ativa e na produção e reparação do ADN. Além disso, vários têm sido os estudos acerca da importância do selénio no tratamento do cancro.

Este oligoelemento existe na maioria dos alimentos, embora existam em maior quantidade nos frutos secos, no peixe, marisco, vísceras e carnes. Os vegetais, de uma forma geral, também contêm selénio mas a sua quantidade varia em função do tipo de solo a partir do qual se desenvolvem.

O Scientific Committee on Food recomenda que não se ultrapasse o consumo de selénio além dos 300 µg/dia nos adultos e 60 µg/dia nas crianças de 1 aos 3 anos de idade, para que não haja riscos para a saúde.

Exceder estes valores pode levar a queda de cabelo e unhas, bem como a lesões da pele. Doses acima dos 900 µg/dia, a longo prazo, podem causar alterações neurológicas (entorpecimento, convulsões ou paralisia). No entanto, é importante referir que o consumo excessivo de selénio oriundo da alimentação é muito raro, sendo os casos de ingestão de doses excessivas referentes à toma acidental ou não de uma grande quantidade de suplementos deste oligoelemento. Por outro lado, o consumo abaixo dos níveis aconselhados pode prejudicar a reparação do ADN, diminuir as respostas imunitárias e anti-inflamatórias e diminuir a proteção contra doenças crónicas, como o cancro e as doenças cardiovasculares.

E quando a doença oncológica já está instalada?

Foram realizados alguns estudos com o objetivo de perceber se o selénio pode reduzir a toxicidade, ou seja, o aparecimento de efeitos secundários da quimioterapia e da radioterapia sem prejudicar o objetivo do tratamento oncológico.

Através desses trabalhos, verificou-se que o selénio reduziu significantemente a hematotoxicidade e a nefrotoxicidade do fármaco de quimioterapia cisplatina usado em diversos tumores sólidos. Além disso, em mulheres com cancro do ovário tratadas com cisplatina e ciclofosfamida, o selénio diminuiu a hematoxicidade, bem como a alopécia. Este oligoelemento também foi estudado em doente com linfomas não-Hodgkin tratados com ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona, com resultados positivos. Verificou-se uma redução da toxicidade sanguínea, uma diminuição da taxa de reaparecimento da doença e um aumento da sobrevivência. Num estudo publicado recentemente, os autores concluíram que, a um nível celular, o selénio e a cisplatina interagem na mesma via de atuação e que, combinados, podem resultar num efeito anticarcinogénico significativo.

No que diz respeito à radioterapia, houve redução significativa da dificuldade em engolir (a disfagia) em doentes com tumores da cabeça e pescoço que tomaram selénio durante o tratamento. Por outro lado, a toma deste oligoelemento concomitantemente com a radioterapia por mulheres com cancro cervical e do útero resultou numa redução marcada da diarreia, tendo também aumentado a sobrevivência a 10 anos. Neste trabalho, o selénio foi administrado sob a forma de selenito de sódio e os autores concluíram que a sua utilização é segura e não reduz os efeitos desejáveis da radioterapia.

A segurança e a eficácia da administração intravenosa de selenito de sódio em doentes oncológicos também foi testada em quimioterapia, sendo os resultados também favoráveis. Parece que este sal atua de diferentes formas contra o cancro: tem, por si só, um efeito anti-tumor, diminui a resistência à quimioterapia e aumenta o efeito da mesma.

As recomendações relativas ao selénio no que à prática clínica diz respeito, assentam na importância de que as deficiências em selénio devem ser corrigidas, dado que este oligoelemento parece diminuir a toxicidade da quimio e da radioterapia sem prejudicar os efeitos anticancerígenos do(s) tratamento(s).

Referências: Scientific Committee on Food (2000) Opinion of the Scientific Committee on Food on the Tolerable Upper Intake Level of Selenium. Disponível em http://ift.tt/27V7xTL; Hu, Y.J. et al.. The protective role of selenium on the toxicity of cisplatinum-contained chemotherapy regimen in cancer patients. Biol. Trace Elem. Res. 1997; 56: 331–341.; Sieja, K. & Talerczyk, M. Selenium as an element in the treatment of ovarian cancer in women receiving chemotherapy. Gynecol. Oncol. 2004; 93: 320–327.; Asfour, I.A. et al.. Effect of high-dose sodium selenite therapy on polymorphonuclear leukocyte apoptosis in non-Hodgkin’s lymphoma patients. Biol. Trace Elem. Res. 2006; 110: 19–32.; Asfour, I.A. et al.. The impact of high-dose sodium selenite therapy on Bcl-2 expression in adult non-Hodgkin’s lymphoma patients: Correlation with response and survival. Biol. Trace Elem. Res. 2007; 120: 1–10.; Büntzel, J. et al.. Limited effects of selenium substitution in the prevention of radiation-associated toxicities. Results of a randomized study in head and neck cancer patients. Anticancer Res. 2010; 30: 1829–1832.; Muecke, R. et al.. Impact of treatment planning target volumen (PTV) size on radiation induced diarrhea following selenium supplementation in gynecologic radiation oncology—A subgroup analysis of a multicenter, phase III trial. Radiat. Oncol. 2013; 8: 72.; Brodin, O. et al.. Pharmacokinetics and toxicity of sodium selenite in the treatment of patients with carcinoma in a phase I clinical trial: The SECAR Study. Nutrients 2015; 7: 4978–4994.; Sakall Ç et al.. Selenium potentiates the anticancer effect of cisplatin against oxidative stress and calcium ion signaling-induced intracelular toxicity in MCF-7 breast cancer cells: involvement of the TRPV1 channel. J Recept Signal Transduct Res. 2016; 8: 1-10.; Rayman, M.P. Selenium and human health. Lancet 2012; 379: 1256–1268. Fontes de imagens: http://ift.tt/1ORdl52 ; http://ift.tt/27V70RB

 

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

18F-FDG: o segredo está na glicose!

O 18F-FDG é um radiofármaco vulgarmente utilizado na Medicina Nuclear para o diagnóstico e estadiamento de diversas patologias, entre as quais se encontra o cancro. A utilização do 18F-FDG permite obter imagens funcionais através da técnica de tomografia por emissão de positrões (PET, do inglês positron emission tomography).

18F-FDG é internalizado nas células através dos mecanismos celulares de aporte de glicose

O radiofármaco 18F-FDG é composto por uma molécula estruturalmente análoga à glicose e por um isótopo radioativo, o flúor-18 (18F). Devido à similaridade do 18F-FDG com a glicose, este radiofármaco é indiferenciadamente metabolizado pelas células. Desta forma, após a administração do 18F-FDG ao doente, este radiofármaco acumula-se nas células como se de glicose se tratasse. Uma vez que as células cancerígenas possuem um metabolismo celular aumentado em relação às células saudáveis, o 18F-FDG é rapidamente internalizado pelas células tumorais com o objetivo de suprimir as suas elevadas necessidades energéticas. Por este motivo, o 18F-FDG tem sido largamente utilizado em estudos na área da Oncologia, uma vez que os tumores malignos exibem, na maioria das vezes, um aumento de concentração de glicose e, consequentemente, de 18F-FDG.

A emissão de radiação permite conhecer a função e localização tumoral

O isótopo radioativo 18F é um núcleo instável que se transforma espontaneamente em outro mais estável, emitindo neste complexo processo radiação ionizante na forma de partículas (posições). A emissão de radiação ionizante e a consequente deteção da mesma através de detetores dedicados, permite localizar o 18F-FDG no interior do corpo humano e, consequentemente, das células cancerígenas. Desta forma, após o período de biodistribuição do radiofármaco no interior do corpo humano, que dura em média 1 a 2 horas, as equipas médicas são capazes de localizar as células cancerígenas com recurso à utilização de um complexo sistema de deteção e tratamento de imagem, vulgarmente denominado por PET.

Da descoberta da radioatividade às imagens funcionais, em aproximadamente um século os avanços registados têm sido exponenciais. Atualmente, a PET é uma técnica que encontra diversas aplicações clínicas, das quais se destacam a oncologia, a neurologia e a cardiologia. No entanto, a PET é uma técnica em franco desenvolvimento em várias frentes. A fusão de imagens PET com imagens obtidas a partir de outras técnicas imagiológicas, como a tomografia axial computarizada (TAC), é já uma realidade e oferece informação complementar no que diz respeito à função e localização anatómica. De referir também que a Medicina Nuclear está a ser aplicada em pequenos animais, especialmente hamsters e ratos, com o intuito de elucidar mecanismos de doenças, desenvolver e testar novos fármacos e demonstrar funções de genes específicos. Por outro lado, o aperfeiçoamento de equipamentos dedicados e o desenvolvimento e aplicação de novos radiofármacos tem vindo a revolucionar o diagnóstico, estadiamento e tratamento de inúmeras doenças. 

Referências:Moses, W. W. (2001). Trends in PET imaging. Elsevier – Nuclear instrumentation and methods in physics research 471, 209-214.;Rahmim, A. (2006). PET vs. SPECT: in the context of ongoing developments. Journal of Nuclear Medicine 14, 25.;Maher, K. (2004). Basic Physics of Nuclear Medicine, pp. 4-63. Wikibooks (acesso a 24 de Abril de 2008).; Patton, D. D. (2003). The Birth of Nuclear Medicine Instrumentation: Blumgart and Yens, 1925. Journal of Nuclear Medicine 44, 1362–1365;Brito, A.F. et al. (2014). Positron emission tomography diagnostic imaging in multidrug-resistant hepatocellular carcinoma: focus on 2-deoxy-2-(18F)Fluoro-D-Glucose. Molecular Diagnosis & Therapy 18 (5), 495-504. Fonte da imagem:http://www.medscape.com

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sábado, 21 de maio de 2016

Atlas do Câncer – Consulta obrigatória!

O Atlas do Câncer, lançado em português no passado mês de março em São Paulo – Brasil, reúne informações de 185 países, descritas através de textos e imagens de elevada qualidade e rigor científico. Uma obra de leitura e consulta obrigatória para todos os profissionais de saúde e investigadores na área da Oncologia.

O Atlas do Câncer resultou da parceria entre a Sociedade Americana de Cancro (ACS, do inglês American Cancer Society), a Agência Internacional de Pesquisa em Cancro (IARC, do inglês International Agency for Research on Cancer) e a União Internacional para Controlo do Cancro (UICC, do inglês Union for International Cancer Control), tendo a revisão em português sido efetuada por uma equipa de profissionais do Hospital de Câncer de Barretos.

A versão PDF do Atlas do Câncer é gratuita e pode ser encontrada e descarregada no website.

Fontes de Informação:http://ift.tt/1Tlu47D

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Transportador de zinco ZnT2 para a produção de leite materno

transportador de zinco ZnT2

Transportador de zinco ZnT2

O transportador de zinco ZnT2 é fundamental para garantir a qualidade e quantidade do leite materno, de acordo com uma pesquisa recente acerca da produção de leite pela glândula mamária.

O transportador de zinco ZnT2 transporta zinco para as células epiteliais secretoras da glândula mamária e é fundamental para a quantidade de zinco presente durante a lactação. Este transportador, leva o zinco para a mitocôndria, mas também tem atividade nas células não lactantes e não secretoras da glândula mamária, o que demonstra a importância deste transportador na biologia normal da glândula mamária.

O estudo inicial feito em ratos, mostrou que na ausência do transportador ZnT2 os ratos desenvolviam defeitos na arquitectura e na função das células epiteliais secretoras da glândula mamária, incluindo alvéolos desorganizados. A falta do transportador de zinco reduziu o volume de leite e a quantidade de zinco presente, bem como o conteúdo em proteína, gordura e lactose comparado com o grupo em que o transportador estava presente.

Mais tarde, num estudo em humanos, Shannon L. Kelleher e os colegas comprovaram que o ZnT2 é fundamental para a secreção de zinco no leite materno e as mulheres que possuem mutação no gene que codifica para o ZnT2 têm substancialmente menor nível de zinco no leite provocando deficiência severa de zinco nos bebés exclusivamente amamentados. Crianças que não tenham níveis de zinco adequados têm risco imunológico aumentado e problemas no desenvolvimento.

Os autores assumem que serão necessários mais estudos para perceber como a variação genética do transportador afeta os níveis de zinco no leite e o funcionamento da glândula mamária. No entanto, estes achados foram importantes para identificar crianças em risco de deficiência em zinco muito antes de virem a tê-la, bem como na identificação das mulheres com maior dificuldade em amamentar.

Referências:Lee S., Hennigar S. R., Alam S., Nishida K., Kelleher S. L. Essential Role for Zinc Transporter 2 (ZnT2)-mediated Zinc Transport in Mammary Gland Development and Function during Lactation. The Journal of Biological Chemistry. May 22, 2015. 290, 13064-13078. Alam S., Hennigar S. R., Gallagher C., Soybel D., Kelleher Sh..Exome Sequencing of SLC30A2 Identifies Novel Loss- and Gain-of-Function Variants Associated with Breast Cell Dysfunction. Journal of Mammary Gland Biology and Neoplasia. December 2015, Volume 20, Issue 3, pp 159-172. http://ift.tt/1OKYKXH [online, acedido a 12/05/2016].; Créditos das imagens:http://ift.tt/1YEJ6DX Greg Robson

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Aceitação ou resignação?

Para aqueles de nós que olham para o mundo com uma perspectiva interventiva não é fácil falar de aceitação. A ideia de aceitar algo faz-nos sempre pensar em conformismo, frustração, submissão e consequentemente abatimento e desistência. E não é assim que nós concebemos o mundo nem a existência humana. Se a humanidade se tivesse resignado perante os obstáculos que tem vindo a enfrentar nunca teríamos sequer sobrevivido enquanto espécie.

Contudo, se pensarmos em aceitação enquanto etapa de um processo que compreende muitas outras etapas em direcção à mudança e ao crescimento pessoal, acabaremos por conseguir interpretar a aceitação como algo fundamental até para a própria sobrevivência.

Aliás, a aceitação é justamente considerada por Viktor Frankl como um dos cinco ingredientes que explicam a sobrevivência e sanidade mental de indivíduos que se confrontam com experiências profundamente dramáticas tal como mencionámos no artigo “O Optimismo Trágico de Viktor Frankl”.

Esta aceitação é apenas uma etapa, um pequeno troço de caminho que é preciso percorrer para chegar aquilo que é próprio do Homem, ou seja, a transformação do mundo e da sua realidade e não a simples resignação.

Pode parecer paradoxal mas para mudarmos algo temos que começar por identificar os aspectos da nossa experiência que não podemos mudar e aceitá-los. Contudo o caminho não termina aí pois é justamente dessa aceitação que é possível a seguir identificar o que é possível mudar e, então, dirigirmos a nossa jornada para metas muito mais realistas. Nesta perspectiva, a aceitação do que não podemos mudar permite-nos parar de consumir tempo e energia com o que é infrutífero e dirigir a jornada para o que é passível de sofrer mudança e intervenção. Aceitar, torna assim os nossos esforços mais eficazes.

A aceitação é uma oportunidade de aprendizagem

A aceitação dos factos incontornáveis da vida, dos acontecimentos que escapam ao nosso controlo, é sobretudo um exercício de humildade e uma oportunidade de aprendizagem de uma nova atitude perante a vida, nomeadamente, da atitude de rendição perante o que não controlamos.

Esta oportunidade é particularmente frutuosa para aqueles de nós que vivem permanentemente a tentar controlar tudo em seu redor na expectativa de que nada corra de modo diferente do planeado. Esta atitude é compreensível e em algumas situações até desejável mas é simultaneamente esgotante e faz-nos perder a oportunidade de vivenciar experiências que até nos poderiam proporcionar muito prazer e crescimento pessoal. Se não permitirmos, de vez em quando, que a corrente nos leve, se não nos abandonarmos, de vez em quando, à nossa sorte, confiando na vida, não possibilitamos a experiência do que é novo, do que é surpreendente, do que é a sensação de liberdade que advém de não termos a necessidade de controlar tudo e, no fundo, do que é a aventura e o mistério da vida.

E quando o homem assume uma atitude de aceitação ante dos condicionamentos, no momento em que opta pela responsabilidade, a despeito da irreversibilidade da situação factual, então ele tem a possibilidade de libertar-se para encontrar um sentido real para a sua existência.

Referências: Moreira, Neir & Holanda, Adriano (2010). Logoterapia e o sentido do sofrimento: convergências nas dimensões espiritual e religiosa. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 345-356, set./dez. 2010.; Fonte da imagem: http://ift.tt/1XtWZGu 

 

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

"Tens de encontrar o que és dentro de ti, onde nada é impossível” - Deepak Chopra #possivel #citações #deepakchopra


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Pilates no cancro da mama

O pilates é uma atividade de pouca exigência física e de fácil aprendizagem. É uma entre algumas técnicas alternativas utilizadas durante o tratamento oncológico, nomeadamente no cancro da mama.

Desenvolvido por Joseph Pilates, nos anos 20 do século XX, é um método de controlo muscular. Na altura, este método tinha como principal objetivo o treino de força específico para bailarinos e atletas de alta competição.

O pilates clínico é uma modificação ao método inicial que foi trabalhado desde os anos 90 por fisioterapeutas, já com bases científicas atuais e reconhecidas internacionalmente.

Os tratamentos para o cancro da mama provocam fadiga e perda muscular. Estes efeitos devem ser combatidos e suavizados com atividade física, a melhor recomendação que pode ser dada aos doentes oncológicos, contudo a prática de uma atividade física deve de ser conduzida com orientação.

Existem bastantes benefícios na prática regular deste método: ajuda a aumentar a flexibilidade, a mobilidade; melhora a capacidade circulatória e respiratória; também há melhoria da força muscular, para além de fortalecer a auto-estima sobretudo para a sensação de bem-estar.

O pilates como método adjuvante na reabilitação dos doentes de cancro da mama tem apresentado bons resultados em termos de mobilidade e do aumento de auto-estima.

Referências: Curnow D, Cobbin D, Wyhdham J, Boris Choy St. Altered motor control, posture and the Pilates method of exercise prescription.2009 Jan; 13(1): 104-11.; Phys ther, Keays Ks, Harris Sr, Lucyshyn JM, Macintyre DL. Effets of Pilates exercises on shoulder range of motion, pain, mood, and upper–extremity function in women living with breast cancer: a pilot study. Apr,88(4):494-510.  Créditos da imagem:http://ift.tt/24Vd4uB

 

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terça-feira, 10 de maio de 2016

O yoga na doença oncológica: simples curiosidade levou a menos ansiedade

A prática de yoga e os seus benefícios durante uma doença oncológica é hoje muito referida. Por isso, foram recolhidos alguns testemunhos sobre esta temática para dar a conhecer opiniões de pessoas que praticam ou praticaram regularmente yoga.

O testemunho de Irene

Chamo-me Irene, tenho 45 anos e quero partilhar a minha experiência com o yoga.

Em 2007, comecei a praticar yoga por curiosidade e por sugestão de amigos já praticantes. Em outubro de 2008, interrompi a prática de yoga devido a ter-me sido diagnosticado cancro na mama, o que implicou cirurgia e tratamentos de quimioterapia.

Voltei a frequentar as aulas de yoga três meses depois dos tratamentos terminarem, não só para me sentir melhor com o meu corpo, mas também para recuperar a minha forma física e equilíbrio mental.

Em 2011 interrompi de novo a prática de yoga, para realizar uma cirurgia de reconstrução mamária, o que de novo implicou um tempo de paragem mais longo.

Assim que me senti apta, voltei à prática embora inicialmente com algumas limitações em certas posturas. Essas limitações deveram-se à necessidade da pele e dos músculos precisarem de tempo, para se fortalecerem e alongarem da mesma forma que o lado não intervencionado. Com o decorrer do tempo fui praticando sem qualquer tipo de limitação, sentindo todos os benefícios que o yoga me traz.

No verão de 2015 foram-me diagnosticadas metástases no cérebro. Encontro-me desde essa altura em nova fase de tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Assim que for possível quero voltar.

Apesar de não praticar yoga durante os períodos de tratamento, sinto que o yoga me ajudou a ter controlo sobre a ansiedade, através da meditação e das técnicas de respiração. Também com estas técnicas, sei que sou capaz de ter um maior controlo sobre o meu corpo, sobretudo ao nível da dor física.

O yoga ensinou-me a compreender melhor o meu corpo, no modo como me movo e a colocar o corpo em posições antiálgicas, por exemplo ao tentar pegar em objetos. Portanto, considero o yoga, uma ferramenta muito útil na aceitação da doença, no controlo da minha ansiedade sobretudo durante a realização de exames ao longo da minha doença.

Créditos da imagem: http://ift.tt/1Oe1MtE

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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Fritar ou saltear legumes em azeite virgem extra, não é tão mau como pensamos!

Fritar ou saltear legumes em azeite virgem extra não é tão mau como pensamos. Foi a conclusão de um estudo que utilizou quatro métodos de confecção de legumes tradicionalmente presentes na dieta mediterrânica: batata, tomate, abóbora e beringela.

Para os que valorizam a alimentação saudável, já sabem que os legumes são indispensáveis. Mas também é fundamental saber como cozinhá-los para preservarem os seus imprescindíveis nutrientes e o seu sabor.

A revista científica Food Chemistry publicou um estudo de um grupo de cientistas da Universidade de Granada, que analisou o efeito de quatro técnicas de confecção:

  1. fritar em azeite virgem extra,
  2. saltear em azeite virgem extra,
  3. cozer em água e
  4. cozer numa mistura de água e azeite virgem extra na composição fenólica dos legumes.

Os resultados mostraram que cada um dos legumes cozinhados desenvolveu uma composição fenólica e antioxidante específica, resultante da associação entre as características da técnica de confecção escolhida e do legume cru.

Fritar ou saltear legumes influencia a composição fenólica

A dieta mediterrânica é caracterizada por um elevado consumo de vegetais e de azeite virgem extra, ambos uma importante fonte de compostos bioativos que estão hoje associados à prevenção de patologias crónico-degenerativas, pela presença de vitaminas C, E e β–carotenos e alguns compostos fenólicos.

O azeite virgem corresponde à gordura extraída, de azeitonas sãs, através de processos exclusivamente mecânicos (centrifugação, pressão, percolação) sem qualquer produto químico e, embalado diretamente. Se a acidez, ou seja a quantidade de ácidos gordos livres presentes, for inferior a 0,8% denomina-se azeite virgem extra e se for inferior a 2% adquire a designação de azeite virgem. O azeite virgem extra contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites refinados. Os principais antioxidantes do azeite são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno.

O perfil fenólico e a capacidade antioxidante são alterados durante a confecção dos alimentos e geralmente, pensa-se que, o seu efeito é destrutivo. Contudo, em alguns casos estes parâmetros aumentam quando em comparação com os alimentos crus.

Os resultados do estudo mostraram que tanto a fritura como o saltear os legumes aumentaram os teores de gordura e a concentração fenólica, enquanto que os dois tipos de cozimento, em água e numa mistura de água e azeite virgem extra, os reduziu.

A presença de azeite virgem extra na confecção aumentou a concentração dos compostos fenólicos que já existiam nos legumes crus: oleuropeína, pinoresinol, hidroxitirosol e tirosol, mas também aumentou o conteúdo de fenóis vegetais: ácido clorogénico e rutina.

Todos os métodos de confecção conservaram ou aumentaram a capacidade antioxidante, medida por diferentes métodos analíticos.

Cada legume cozido desenvolve um perfil específico de fenóis, humidade, gordura, matéria seca e atividade antioxidante, determinada pelas caraterísticas originais dos vegetais crus e pela técnica de cozimento aplicada.

Não se esqueça, é importante escolher os legumes frescos e de qualidade mas não chega, é também necessário decidir pela confecção mais adequada e de acordo com as caraterísticas dos mesmos.

Referências: Chiou, A., Kalogeropoulos, N., Efstathiou, P., Papoutsi, M., & Andrikopoulos, N. K. (2013). French Fries oleuropein content during the successive deep frying in oils enriched with an olive leaf extract. International Journal of Food Science & Technology, 48(6), 1165–1171; Hernández-García, D., Wood, C. D., Castro-Obregón, S., & Covarrubias, L. (2010). Reactive oxygen species: A radical role in development? Free Radical Biology & Medicine, 49(2), 130–143; Poljsak, B., & Poljsak, B. (2011). Strategies for Reducing or Preventing the Generation of Oxidative Stress, Oxidative Medicine and Cellular Longevity; Ramírez-Anaya, J. del P., Samaniego-Sánchez, C., Castañeda-Saucedo, M. C., Villalón-Mir, M., & de la Serrana, H. L.-G. (2015). Phenols and the antioxidant capacity of Mediterranean vegetables prepared with extra virgin olive oil using different domestic cooking techniques. Food Chemistry, 188, 430 – 438.; Créditos da imagem:http://ift.tt/XdlFWU

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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Crianças com cancro, os pais e um estilo de vida saudável

As taxas de sobrevivência nas crianças com cancro aumentaram significativamente nos últimos 30 anos. Contudo, trata-se de uma população em risco de excesso de peso ou obesidade, devido aos efeitos dos tratamentos e aos comportamentos relacionados com um estilo de vida menos saudável, após a conclusão dos mesmos.

A obesidade potencia o aparecimento de complicações cardiovasculares e pulmonares dos tratamentos e de tumores secundários, tornando ainda mais importante a prevenção da instalação de um peso excessivo em sobreviventes de cancro na infância. Todavia, vários estudos que envolvem esta população têm demonstrado práticas alimentares e de atividade física insatisfatórias, sendo precisamente estes os fatores de risco para a obesidade e para outras condições crónicas passíveis de serem modificados. Apesar disso, verifica-se que os sobreviventes de cancro pediátrico não aderem mais facilmente às recomendações dietéticas ou de atividade física que a população em geral. Em média, consomem calorias em excesso, quantidades insuficientes de ácido fólico, cálcio e ferro e não atingem as recomendações mínimas para a atividade física: 60 minutos/dia.

criancas-com-cancroCrianças com cancro e a importância do envolvimento dos pais

Os pais de crianças sobreviventes de cancro enfrentam desafios psicológicos únicos, no exercício da influência que têm na dieta e na atividade física dos seus filhos.
Segundo um trabalho realizado com crianças a serem tratadas de leucemia linfoblástica/linfocítica aguda, estas eram, muitas vezes, vistas pelos seus pais como vulneráveis ou como estando em desvantagem. Neste estudo, verificou-se que estas crianças estavam mais sujeitas a uma proteção excessiva, a uma ingestão alimentar na ausência de fome e a uma série de atitudes que foram associadas ao consumo aumentado de alimentos mais pobres nutricionalmente e diminuído de frutas e vegetais, comparativamente a um grupo de crianças saudáveis. Outros trabalhos demonstram que os pais tendem a ser naturalmente mais protetores, o que foi associado a uma pior qualidade de vida dos seus filhos, nomeadamente na restrição à participação em atividades físicas. O próprio stresse parental relacionado com os tratamentos também foi associado a maiores dificuldades de adaptação social e comportamental em sobreviventes de cancro pediátrico.

É, então, importante que haja um acompanhamento dos pais que minimize a proteção excessiva e o stresse, trazendo benefícios não só para os próprios como também para a qualidade de vida dos seus filhos, minimizando o risco de complicações associadas a um estilo de vida sedentário e pobre nutricionalmente.

Os pais são determinantes na adoção de hábitos alimentares e de atividade física dos seus filhos, pelo que o seu envolvimento nas intervenções para a saúde de crianças sobreviventes é fundamental. Mesmo quando estes continuam a manifestar um aumento dos riscos para a saúde, incluindo a obesidade, o envolvimento parental não deve ser negligenciado em intervenções ao estilo de vida. Devem ser implementadas estratégias que envolvam diretamente os pais nessas intervenções, como a criação de grupos parentais focados no desenvolvimento de intervenções e na discussão de materiais e estruturas de intervenção, bem como a criação de atividades específicas para os pais.

O envolvimento parental nas intervenções para o exercício e para a dieta em sobreviventes de cancro pediátrico parece ter uma grande importância na implementação de alterações do estilo de vida a longo prazo.

A inclusão dos pais tem mostrado contribuir para a redução do risco de obesidade e, logo, para o aparecimento de complicações dos tratamentos oncológicos em doentes oncológicos pediátricos.

Referências: Badr H, Chandra J, Paxton RJ, Ater JL, Urbauer D, Cruz CS, Demark-Wahnefried W. Health-related quality of life, lifestyle behaviors, and intervention preferences of survivors of childhood cancer. J Cancer Surviv. 2013;7.4:523-534. Badr H, Paxton R, Ater J, Urbauer D, Demark-Wahnefried W. Health Behaviors and Weight Status of Childhood Cancer Survivors and Their Parents: Similarities and Opportunities for Joint Interventions. J Am Diet Assoc 2011;111:1917-1923. Cohen J, Wakefield C, Fleming C, Gawthorne R, Tapsell L, Cohn R. Dietary intake after treatment in child cancer survivors. Pediatr Blood Cancer 2012; 58:752-757. Dickerman J The late effects of childhood cancer therapy. Pediatrics 2007;119:554-568. Diller L, Chow E, Gurney J, et al. Chronic Disease in the Childhood Cancer Survivor Study Cohort: A Review of Published Findings. J Clin Oncol. 2009;27:2339-2355. Green D, Cox C, Zhu L, et al. Risk Factors for Obesity in Adult Survivors of Childhood Cancer: A Report From the Childhood Cancer Survivor Study. J Clin Oncol 2012;30:246-255. Hullmann S, Wolfe-Christensen C, Meyer W, McNall-Knapp R, Mullins L. The relationship between parental overprotection and health-related quality of life in pediatric cancer: the mediating role of perceived child vulnerability. Qual Life Res 2010;19:1373-1380. Long K, Marsland A. Family Adjustment to Childhood Cancer: A Systematic Review. Clin Child Fam Psychol Rev 2011;14:57-88. Raber M, Swartz MC, Santa-Maria D, O’Connor T, Baranowski T, Li R, Chandra J, Parental involvement in exercise and diet interventions for childhood cancer survivors: A systematic review, Pediatric Research accepted article preview online 11 April 2016; doi:10.1038/pr.2016.84. Rabin C, Politi M. Need for Health Behavior Interventions for Young Adult Cancer Survivors. Am J Health Behav 2010;34:70-76. Stolley MR, Restrepo J, Sharp LK. Diet and physical activity in childhood cancer survivors: a review of the literature. Ann Behav Med 2010;39:232-249. Fontes de imagens: http://ift.tt/1SG23W7; http://ift.tt/21pZKc4

 

 

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