sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Exercício físico e cancro do rim: correr ou caminhar pode reduzir o risco

Correr ou caminhar pode reduzir o risco de desenvolver cancro do rim. Há um efeito protetor do exercício físico, reduzindo a sua prevalência na população em geral. Em Portugal, as estimativas anuais indicam mais de 1300 novos casos de cancro do rim, segundo estatísticas disponibilizadas pela Agência Internacional de Pesquisa em Cancro.

Além das causas genéticas e do histórico familiar de cancro do rim, os fatores de risco estabelecidos para este tipo de cancro são o tabagismo, a obesidade e a hipertensão representando cerca de 49% do risco.

Maiores níveis de exercício físico estão associados à perda de peso e à prevenção do ganho de peso com a idade, com uma tensão arterial mais baixa e a prevenção da hipertensão, a uma glicemia em jejum mais baixa e a prevenção da diabetes tipo 2, o que conjuntamente pode contribuir para reduzir o risco do cancro do rim. O efeito protetor do exercício físico deve-se por induzir diretamente a diminuição do estrogénio e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1, melhorando a sensibilidade à insulina, elementos identificados como promotores da carcinogénese renal.

cancro do rim, exercício fisico e cancro do rim, Um estudo publicado na revista Medicine & Science in Sports & Exercise revelou que correr ou caminhar cerca de 150 a 250 minutos por semana pode reduzir o risco do cancro do rim em 61%, comparativamente com níveis de atividade física abaixo das recomendações gerais (< 150 min/semana). Níveis de atividade física acima dos 250 até 500 minutos por semana, podem reduzir esse risco para 67%. E quando se ultrapassaram os 500 minutos por semana, o risco reduziu ainda mais, para 76,3%.

A prática de exercício físico regular é uma medida essencial na prevenção de muitos tipos de cancro, e também para o cancro do rim. Neste caso, quanto mais tempo dedica ao exercício físico e à sua prática, maior é o seu efeito protetor.

Referências: Al-Bayati, O., Hasan, A., Pruthi, D., Kaushik, D., & Liss, M. A. (2019, January). Systematic review of modifiable risk factors for kidney cancer. In Urologic Oncology: Seminars and Original Investigations. Elsevier.; Williams, P. T. (2014). Reduced risk of incident kidney cancer from walking and running. Medicine and science in sports and exercise46(2), 312.; Fotografia de Gesina Kunkel on Unsplash; https://ift.tt/2nd68Kp

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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Como fazer do stress um amigo: uma nova perspetiva e as vantagens

Acredita que o stress é prejudicial à sua saúde?

Durante anos tem sido dito que o stress aumenta o risco de contrair doenças, como as do foro cardiovascular, tornando-o um inimigo da saúde pública. Faz bater o coração com mais força, a respiração acelera e a testa encharca-se de suor. Estas alterações físicas são interpretadas como sinais de que não estamos a lidar muito bem com a pressão a que estamos expostos e temos ansiedade.

Mas a investigação recente sugere que o stress pode não ser assim tão mau e sugere que conhecemos as suas vantagens. Apresentam um mecanismo diferente e uma sugestão radical. Em vez de o temer, procure torná-lo um aliado. Por outras palavras, o modo como pensa e como age pode transformar as suas “experiências de stress”, uma resposta biológica útil.

Kelly McGonigal é psicóloga clínica da Universidade Stanford e a sua missão é ajudar as pessoas a serem mais felizes e saudáveis. Oiça a palestra da Drª Kelly McGonigal proporcionada pela Ted Talks e compreenda os mecanismos do stress, as suas vantagens  para nos tornar socialmente inteligentes e “totalmente humanos”.

Créditos da imagem  Aarón Blanco Tejedor on Unsplash

 

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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Doenças hemato-oncológicas: sensibilizar em setembro para prevenir

O mês de setembro é dedicado à consciencialização para as doenças hemato-oncológicas. Assinala-se no dia 15 de setembro o Dia Mundial do Linfoma e no dia 22 de setembro o Dia Mundial da Leucemia Mielóide Crónica.

Em 2018 registaram-se 437 033 novos casos de leucemia no mundo, 79 990 novos casos de linfoma de Hodgkin e 509 590 de linfoma não-Hodgkin. O maior número de casos registou-se no continente asiático, seguido do continente europeu. Em Portugal a incidência de doenças hemato-oncológicas em 2018 atingiu 21.6 casos por 100 000 habitantes.

O linfoma compreende um grupo heterogéneo de neoplasias que afetam os linfócitos – células do sistema imune responsáveis pela defesa do organismo contra as infeções. Existindo outros tipos de linfoma, os mais comuns são o linfoma não-Hodgkin e o linfoma de Hodgkin. É uma doença menos frequente em crianças e mais frequente em idades avançadas.

A leucemia é uma doença com origem na medula óssea, que também afeta os linfócitos. As leucemias podem ser do tipo aguda ou crónica. A leucemia linfoblástica aguda é mais frequente em crianças, enquanto que a  leucemia linfática crónica é mais frequente a partir dos 60 anos.
Não são conhecidas causas para o desenvolvimento destas doenças, associadas a hábitos alimentares.

Em Portugal, algumas associações que prestam apoio a doentes com doenças hemato-oncológicas, juntaram-se para assinalar o mês de setembro com a campanha “Contra o Cancro do Sangue”. A Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), desafiam os portugueses a vestir uma peça de roupa vermelha e a partilhar fotografias e videos nas redes sociais, com os hashtags #contraocancrodosangue e #vestimosdevermelho, como forma de sensibilização para estas doenças.

Por isso, durante o mês de setembro, vista-se de vermelho #contraocancrodosangue e partilhe a sua fotografia.

doenças remato-oncológicas,

Referências: Arnold M, Lam F, Ervik M, Soerjomataram I (2015). Cancer and Obesity: Global burden of cancer attributable to excess weight. Lyon, France: International Agency for Research on Cancer. Available from: https://ift.tt/34WGefG, acesso em [15/09/2019]. Associação Portuguesa contra a Leucemia, https://www.apcl.pt, acesso em [15/09/2019]. Crédito das imagens: Contra o cancro do sangue

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Exercício físico regular e o risco do cancro do endométrio

O exercício físico regular pode reduzir o risco do cancro do endométrio. Os estudos apontam para uma diminuição desse risco de 20 a 40%, quando comparado com a inatividade física. Também a manutenção de um peso corporal saudável pode reduzir a incidência deste tipo de cancro em 50%. Praticar exercício físico e manter um peso saudável são dois objetivos importantes para que as mulheres possam prevenir este tipo de cancro.

O mecanismo pelo qual o exercício físico pode reduzir o risco do cancro do endométrio decorre da sua capacidade em baixar os níveis séricos da principal hormona sexual feminina – o estradiol, aumentando os níveis da proteína de ligação ao estradiol (em inglês sex hormone-binding globulin – SHBG). Por outro lado, sabe-se que o exercício físico ajuda a controlar o peso corporal, durante a idade adulta.

Um aumento dos níveis de atividade física para pelo menos 30 minutos diários e sustentado, aumenta a taxa metabólica e o consumo de oxigénio. A longo prazo, períodos regulares de exercício aumentam a capacidade metabólica do corpo, reduzindo os níveis sanguíneos de insulina e a resistência à insulina.

As mulheres obesas têm mais do dobro do risco para o cancro do endométrio. A obesidade influencia os níveis de muitas hormonas e fatores de crescimento do corpo humano e que podem promover o crescimento de células cancerígenas. A insulina e a leptina são exemplos de hormonas que se encontram em níveis elevados nas pessoas com obesidade. Além disso, a resistência à insulina aumenta com a presença de níveis de gordura abdominal elevados e o pâncreas tenta compensar esse aumento com maior produção de insulina. Essa hiperinsulinemia contribui para o aumento do risco do cancro do endométrio.

Em Portugal, no ano de 2018, registaram-se mais de 1000 novos casos de cancro do endométrio, ocupando o 9º lugar da lista das doenças oncológicas mais comuns em mulheres.

O excesso de gordura corporal e a inatividade física são dois importantes fatores de risco associados ao cancro do endométrio, mas que podem ser modificáveis. Por isso, todas as mulheres adultas com um índice de massa corporal elevado e que não cumprem as recomendações mínimas de atividade física devem procurar um programa de gestão de peso, para construir novos hábitos de alimentação e de exercício físico.

Referências: World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research. Continuous Update Project Expert Report 2018. Diet, nutrition, physical activity and endometrial cancer. Available at dietandcancerreport.org.; The Global Cancer Observatory – May, 2019.; Constantine, G. D., Kessler, G., Graham, S., & Goldstein, S. R. (2019). Increased Incidence of Endometrial Cancer Following the Women’s Health Initiative: An Assessment of Risk Factors. Journal of Women’s Health28(2), 237-243. Créditos da imagem: https://ift.tt/2NhYESc

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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Regresso às aulas: preparar lanches saudáveis e práticos

Com o regresso às aulas, volta também a responsabilidade de preparar lanches saudáveis para levar para a escola.

Através do 1º Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF 2015) sabemos que os adolescentes e as crianças são os grupos etários que menos consomem fruta e hortícolas em Portugal. Se juntarmos a este dado o facto de, em período escolar, ser na escola que são feitas a maioria das refeições, faz sentido reforçar a importância de um planeamento cuidado dos lanches, que apesar de se tratarem de refeições menos elaboradas, não deverão ser consideradas menos importantes.

Uma dieta pobre em nutrientes durante a infância e adolescência, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e excesso de peso na idade adulta. É também nesta altura que se sedimentam os hábitos que mais facilmente serão mantidos ao longo da vida. Por outro lado, a obesidade na adolescência e infância aumenta o risco de doença neste período de vida

A obesidade parece estar associada a alterações cognitivas em crianças e adolescentes e as suas consequências persistem para além da idade escola.

Se por um lado a atividade física e a alimentação saudável são importantes para a manutenção de um peso saudável, trazendo melhorias no desempenho escolar, intervenções que visem melhorar a dieta e aumentar a atividade física parecem ter um impacto positivo tanto na cognição como nos resultados escolares, independentemente do peso corporal.

Deixamos algumas sugestões para lanches saudáveis e práticos:

  • Queijo, iogurte ou leitelanches saudáveis,
  • Ovo cozido
  • Fruta fresca: já partida ou inteira e preferencialmente com casca.
  • Oleaginosas: pequenas porções de nozes, amêndoas, avelãs, cajus, entre outros.
  • Pipocas: sem adição de sal ou açúcar.
  • Vegetais crus: cenoura, tomate, beterraba, rabanetes, pepino, etc.

Para hidratação, a melhor opção será sempre a água, já que os sumos de fruta, mesmo sendo feitos a partir de fruta fresca, apresentam maiores concentrações de açúcar (naturalmente presente na fruta).

Juntar a uma alimentação saudável e equilibrada, atividade física, trará maiores benefícios para a saúde em qualquer faixa etária.

Referências: Lopes C, et al. Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física, IAN-AF 2015-2016: Relatório de resultados. Universidade do Porto, 2017. Environmental interventions to reduce the consumption of sugar-sweetened beverages and their effects on health.Cochrane Database of Systematic Reviews 2019, Issue 6. Art. No.: CD012292. Micha R, et al. Effectiveness of school food environment policies on children’s dietary behaviors: A systematic review and meta-analysis.PLoS One. 2018 Mar 29;13(3):e0194555. Martin A, et al. Physical activity, diet and other behavioural interventions for improving cognition and school achievement in children and adolescents with obesity or overweight.Cochrane Database Syst Rev. 2018 Mar 2;3:CD009728. Crédito das imagens: OpenClipart-Vectors por Pixabay e Pão de Açúcar

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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Percepções e atitudes sobre a obesidade: quais são as suas?

Existem muitas ideias erradas sobre a obesidade, que contribuem ativamente para bloquear o seu tratamento. Só uma pequena minoria de doentes com obesidade recebe intervenções de estilo de vida, farmacológicas ou cirúrgicas comprovadas clinicamente. Também parece haver fortes obstáculos à implementação de políticas de prevenção da obesidade, de estratégias para a mudança de comportamentos e na formação de profissionais de saúde especializados.

Que percepções e atitudes sobre a obesidade temos? Que soluções alcançámos para controlar uma doença complexa, que impõe um impacto muito negativo na saúde individual e é fonte de estigma social e de preconceito?

O estudo americano ACTION (cujas siglas significam Consciencialização, Cuidados e Tratamento no Controlo da Obesidade) foi há procura de respostas. Examinou as percepções e atitudes sobre a obesidade, bem como sobre os comportamentos e os obstáculos mais previsíveis no tratamento desta doença, por parte de 3 grupos: as pessoas com obesidade (n=3008), os profissionais de saúde (n=606) e pelas entidades patronais (n=153).

As 10 questões seguintes baseadas no questionário do estudo ACTION serviram para refletir sobre uma problemática que aflige cada vez mais pessoas e, em Portugal também.
Responda e compare as suas percepções e atitudes sobre a obesidade com os resultados do estudo.

  1. Qual a proporção de pessoas com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2) que participaram na pesquisa e se considerava obesa?
    A. 50%
    B. 75%
    C. 90%
    D. 100%
  2. Qual a proporção de pessoas com obesidade (IMC ≥ 30 kg / m2) que discutiram um plano de perda de peso com o seu médico/nutricionista nos últimos 6 meses?
    A. 58%
    B. 48%
    C. 38%
    D. 28%
  3. Qual foi o motivo mais comum que os profissionais de saúde deram para não abordarem a questão da perda de peso com os seus doentes com obesidade?
    A. Preocupação com o estado emocional do doente ou por problemas psicológicos
    B. Falta de confiança de que o doente está motivado para perder peso.
    C. Outras questões/preocupações importantes para discutir
    D. Falta de tempo/a consulta não foi suficientemente longa
  4. Qual foi o principal motivo que os doentes deram para não procurar tratamento para a sua obesidade?
    A. Eu não tenho meios financeiros para manter a motivação na perda de peso
    B. Eu acredito que é da minha responsabilidade controlar o meu peso
    C. Eu não me sinto motivado a perder peso
    D. Eu fico com vergonha em falar sobre isso
  5. Qual foi o principal motivo que os profissionais de saúde deram para que os doentes não procurem tratamento para a sua obesidade?
    A. Os doentes não veem o seu peso como um problema médico
    B. Os doentes não acreditam que podem perder peso
    C. Os doentes ficam com vergonha de falar sobre o assunto
    D. Os doentes não se sentem motivados a perder peso
  6. Qual foi a razão mais comum citada pelos doentes como um obstáculo para perder peso?
    A. Falta de exercício
    B. Falta de motivação
    C. Preferência por alimentos não saudáveis
    D. Preço dos alimentos saudáveis
  7. Qual foi a razão mais comum citada pelos especialistas de saúde como um obstáculo dos seus doentes para que se esforcem a perder peso?
    A. Falta de exercício
    B. Falta de motivação
    C. Preferência por alimentos não saudáveis
    D. Preço dos alimentos saudáveis
  8. Qual a proporção de especialista de saúde que concordou com a afirmação “a obesidade é uma doença”?
    A. 90%
    B. 80%
    C. 70%
    D. 60%
  9. Qual a proporção de doentes com obesidade que concordou com a afirmação “a obesidade é uma doença”?
    A. 85%
    B. 75%
    C. 65%
    D. 55%
  10. Qual foi o motivo mais comum que as entidades patronais citaram para oferecer programas de bem-estar no trabalho?
    A. Melhorar a produtividade do trabalho
    B. Melhorar o bem-estar físico dos funcionários
    C. Promover comportamentos saudáveis entre os funcionários
    D. Reduzir prémios do seguro/sinistros

As resposta obtidas no estudo foram as seguintes: 1.A; 2.C; 3.D; 4.B; 5.C; 6.A; 7.A; 8.B; 9.C; 10.D.
Compare com as percepções que tem.

Entre os obstáculos mais citados para que os doentes com obesidade não procurem tratamento para perder peso estão a desmotivação e a falta de exercício físico. No entanto, os doentes com obesidade acreditam que essa desmotivação deve-se a crenças do género: não pedem ajuda para iniciarem um tratamento por sentirem que são os principais responsáveis em controlar o seu peso e, ao mesmo tempo, pensam que sabem o que é necessário para ter sucesso.

Há muito trabalho a fazer para afastar todos os obstáculos já identificados, sobretudo no contexto da comunicação com eficácia, para que a obesidade seja globalmente percebida como uma doença e possa ser devidamente tratada. Os profissionais de saúde devem rastrear os doentes e, os que têm obesidade devem receber o diagnóstico pelo seu médico, ficando documentando. Mas, devem também aconselhar os doentes com obesidade a frequentar um programa de perda de peso sustentado. Só assim, podemos iniciar uma mudança social, promotora da saúde verdadeiramente transformadora.

Referências: Kaplan LM, Golden A, Jinnett K, et al. Perceptions of barriers to effective obesity care: results from the National ACTION StudyObesity (Silver Spring). 2017 Oct 31.; https://ift.tt/2zHKJfE de mohamed Hassan por Pixabay 

 

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